Será mesmo possível que a pandemia vire as Malvinas do exército brasileiro?, por Rogério Maestri

Mas vamos mais aos fatos dessa guerra que deu origem a desmoralização do exército argentino e permitiu que os civis voltassem ao poder mesmo para eleger figuras liberais e perniciosas

Será mesmo possível que a pandemia vire as Malvinas do exército brasileiro?, por Rogério Maestri

Um artigo do blog Nocaute em que lembra vagamente que o que levou ao total descrédito das forças armadas argentinas, exceto a aeronáutica, foi a chamada guerra das Malvinas.

Mas vamos mais aos fatos dessa guerra que deu origem a desmoralização do exército argentino e permitiu que os civis voltassem ao poder mesmo para eleger figuras liberais e perniciosas como Carlos Menem, que depois de um período de reconstrução levado a cabo pelo conservador Raúl Alfonsín, conseguiu aumentar o desastre econômico do país só conseguindo se recuperar um pouco nos governos dos Kirchners para posteriormente ser enterrado de novo por outro liberal, Mauricio Macri. Ou seja, a política e a economia destroçada pelos governos militares argentinos, com uma desindustrialização programada, passou por uma crise após a outra que em quase quarenta anos só levou a rica nação Argentina de um caos a outro.

Ao ler o artigo do Nocaute vem um gosto amargo na boca, pois na aparente necessidade levantada pelo artigo de criar o que ele chama uma frente democrática para impedir a entrada do país numa nova ditadura. Porém não podemos esquecer que democracia somente com alianças ou com partidos, como o Justicialista, que consegue eleger um liberal como Menen ou outro estranho e improvisado movimento como o Proposta Republicana (PRO), que elegeu Macri, mostra que uma democracia improvisada e enfraquecida por composições espúrias só prolongam a agonia do povo, que a cada fim de um ciclo liberal, Militares, Menem, Macri, todos por coincidência começando com a letra M, levam o país a m…@.

Parece mais ou menos evidente que a pandemia junto com a crise econômica internacional, que baterá com mais força no Brasil do que em outros países devido a incompetência relutante da atual dupla de ministro da economia Paulo Guedes e seu chefe, que partindo do pressuposto que quem como Guedes que tem um doutorado deveria ser mais bem formado e inteligente do que seu chefe, mas na verdade poderíamos dizer que inteligência é mato na dupla e que a inação dos dois a qualquer ação mais efetiva na política econômica levará a nossa economia ao desastre completo, podemos antecipar que os seus apoiadores e credores do poder, os generais do exército, irão junto como os dois para o ralo da história.

Se vai haver um autogolpe ou não, se o governo ainda conseguirá através de fraude eleitoral continuar no poder por mais alguns poucos anos, isso é um detalhe, mas é certo que o exército amargará uma derrota e uma desmoralização como os seus congêneres argentinos. Entretanto, como está escrito acima, não devemos nos açodar e cair nas mesmas condições da Argentina nos últimos 40 anos. Para que não ocorra isso é necessário que não nos apressemos em frentes “democráticas” espúrias com os traidores e oligarcas de sempre.

Copiando uma frase inteira do artigo do Nocaute, mas mudando somente um pouco e escrevendo:

InFelizmente partidos como o PSDB, o DEM e o MDB, responsáveis pelo golpe de 2016 contra a presidenta Dilma e pela prisão de Lula, vacilam ou se opõem ao impeachment de Bolsonaro.” Pois nosso problema não é só os sonhos fascistas do atual ocupante da cadeira da presidência da república, é tudo que vem junto a ele, não o vacilo dos partidos PSDB, o DEM e o MDB, mas a cumplicidade dos mesmos e talvez como sempre sabemos, o poço não tem fundo e todos eles mais militares e proto fascistas deverão nos levar muito mais fundo ainda, para que possamos simplesmente aterrando o poço deixá-los lá no fundo para que essas assombrações não possam retornar de novo, pois não precisamos, militares, proto fascistas e oligarcas para reconstruir o país.

Calma e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

Redação

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