VIDEO: Como as instituições naturalizam os riscos à democracia, Luis Nassif

Brasilia vai aceitando a democracia mitigada e a conviver com o arbítrio enquanto os democratas resistem.

 

Luis Nassif

16 Comentários

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  1. Regresso ao admirável mundo novo (1958…
    Aldous Huxley, “A propaganda numa democracia”

    “Há uma série de forças impessoais que estão nos impulsionando na direção de cada vez menos liberdade. E também acho que há uma série de dispositivos tecnológicos que qualquer um que deseje, poderá usá-los – para acelerar esse processo de afastamento da liberdade, da imposição do controle”

    “Não devemos ser pegos de surpresa pelo nosso próprio avanço tecnológico. Também não devemos ser pegos de surpresa por aqueles que buscam poder ilimitado sobre nós: fazer isso requer ‘consentimento dos governados’, algo adquirido através de substâncias aditivas – tanto farmacológicas quanto tecnológicas – bem como ‘novas técnicas de propaganda’. Tudo isso tem o efeito de ‘contornar o lado racional’ do homem e apelar para seu subconsciente e suas emoções mais profundas, e até mesmo para sua fisiologia, assim, fazendo-o amar sua escravidão”

    “Eu ainda acredito na democracia, se pudermos fazer o melhor das atividades criativas das pessoas que estão no topo somadas às das pessoas que permanecem na base”

  2. Calma, Bolsominions
    Texto enviado para amigos que votam no Bolsonaro:
    Calma, gente. Se o Bolsonaro ganha, o golpe do vice leva um mês. GOLPE branco. Mas quem vai mandar é o exército. Resta s saber se vem aí uma ditadura à Chilena. 100 mil mortos. Segunda hipotese: o Haddad ganha. Não assume. O GOLPE será em Dezembro. E se o TSE resolver impugnar a candidatura, aí a coisa se precipita mesmo. Quem já está m andando no país são as forças armadas. Mandam no Supremo, no TSE, e no congresso. O problema será que o Brasil vai tornar-se um pária internacional, com fuga de capital, nada de investimento novo. Empresas alemãs e francesas tem estatutos de ética fortes. Para paradoxo total, sobra a China. Os americanos só querem o nosso petroleo. Trump quer a América great again. E quer investimentos novos lá mesmo. Está obrigando as multi americanas a voltarem pros USA. É a China, que sobra, tem dinheiro para comprar o Brasil inteiro. Já sao donos de nossas redes de distribuição elétrica, não vão parar. Quem sabe aí, o Brasil vira um país comunista e falando chinês. Kkkklkkk. ( esse finalzinho é pura gozação, desculpem).

  3. VIDEO: Como as instituições naturalizam os riscos à democracia

    o escândalo do Bolsolão desmascara definitivamente as Eleições de 2018 como farsa e fraude.

    ficam também despidos os financiadores, e principais beneficiados, do proto-fascismo BolsoNazi: o grande empresariado.

    o Golpe de 2016 foi colocado em xeque. ou se assume como tal, ou será obrigado a impugnar a candidatura Bolsonaro.

    caso Bolsonaro não seja impugnado, a continuidade da candidatura Haddad servirá apenas para legitimar o golpe. numa Ditadura a única opção eleitoral é o voto nulo.

    o jogo de sombras foi iluminado, tudo ocorre às claras, à vista de todos e acompanhado on-line 24×7 via web: a exposição da Democracia Liberal Representativa e de suas instituições como instrumentos do Capital.

    neste cenário de fim de uma época política no Brasil e grande extinção de seus protagonistas, Haddad prossegue com sua insossa campanha xuxu, enfurnado em hotéis e afastados das massas.

    se Dilma foi a grande personagem trágica do Lulismo, Haddad é sua versão farsesca.

    Dilma tentou um frágil enfrentamento com o setor financeiro e rentistas. quando a população saiu às ruas em Junho de 2013, optou pelo “republicanismo” de compor com aqueles que viriam a derrubá-la.

    Haddad vai além. o Lulismo sempre pode ir além em matéria de tentar compor com seus, e nossos,  algozes.

    Haddad demonstra sinceramente crer que as instituições são de fato “republicanas”. portanto, muito republicanamente se comportarão como baluartes de uma Democracia já inexistente, mesmo em seus aspectos meramente formais, desde o Golpe de 2016.

    a única chance de impedir uma derrota eleitoral será pela repetição da heróica dinâmica ocorrida no segundo turno das Eleições de 2014.

    então, os principais responsáveis pela reeleição de Dilma não foram sua campanha oficial, muito menos seus marqueteiros milionários. e sim o povo sem medo! os aguerridos eleitores que através de suas inúmeras pequenas batalhas cotidianas conquistaram a memorável vitória da candidatura que apoiaram.

    mas ao contrário de 2014, mesmo se Bolsonaro for derrotado provavelmente já estaremos em plena Ditadura aberta, com grande possibilidades de evoluir para um rápido fechamento.

    dessa forma, os urgentes e verdadeiros desafios com os quais devemos nos defrontar passam ao largo da questão eleitoral.

    .

    1. Salve, arkx

      Salve, arkx,

      Permita-me digredir um pouco do teor dessa sua postagem, sucitada pelo artigo em tela.

      É que eu gostaria de retomar o fio daquela nossa última troca de mensagens, quando você fez alusões à necessidade dos segmentos militantes progressistas tratarem de se preparar para o pior que aguarda a civilização brasileira, em face da ascenção eleitoral do fascismo e o consequente aumento da violência contra as dissidências, de modo a que as esquerdas se protejam e assim busquem evitar os massacres já iniciados .

      À luz, inclusive, das advertências que vêm sendo feitas pela imprensa não alinhada com a barbárie, a exemplo do artigo de hoje do Antonio Salvador (https://jornalggn.com.br/noticia/urgente-os-riscos-da-forca-tarefa-de-inteligencia-por-antonio-salvador), publicado aqui mesmo nesse GGN, o qual alerta sobre a iminente abertura da avenida para a passagem do arbítrio institucional contra os movimentos sociais e os críticos da direita, de um modo geral, o que você sugeriria quanto às estratégias e ações  possíveis de defesa contra o que tudo indica vir por aí?

      Abraço.

      1. VIDEO: Como as instituições naturalizam os riscos à democracia

        -> necessidade dos segmentos militantes progressistas tratarem de se preparar para o pior que aguarda a civilização brasileira

        sei que vc compreende e concorda com o que vem a seguir, mas para ficar registrado:

        – não apenas para o Brasil, a crise do Capitalismo é global. pois o Capitalismo recolonizou o planeta inteiro. o que enfrentamos especificamente é esta crise no Brasil. com suas particularidades locais mas sempre ecoando uma conjuntura global.

        -> o que você sugeriria quanto às estratégias e ações  possíveis de defesa contra o que tudo indica vir por aí?

        também sei que vc provavelmente concorda, mas novamente para ficar registrado:

        – não se trata tanto de tudo que vem por aí, mas sim de tudo aquilo que nunca se foi. se hoje há espaço para uma “democracia mitigada” é porque tivemos uma “redemocratização relativa”.

        quanto a estratégia para re-existir a uma ditadura aberta (1964), que tende a se fechar completamente (1968), ela deve se erguer de um pilar fundamental:

        – o pensamento e a postura crítica.

        foi justamente por interditar a crítica, que a Esquerda repetiu todos os erros de estratégia anteriores. com isto ficamos presos novamente numa mesma armadilha e impasse no qual já caímos outras vezes na História.

        veja bem: crítica e auto-crítica não é auto-suplício! crítica (ou avaliação e balanço) é parte intrínseca de todo processo de gestão: planejamento-execução-avaliação.

        a partir deste sólido alicerce, precisamos construir um outro modo de viver.

        óbvio que este é um assunto complexo. mas há pontos de partida claros e simples:

        – não há nenhum futuro sob o Capitalismo. o Capital é inimigo mortal da vida;

        – não há soluções mágicas para questões sociais complexas: somente a luta muda a vida. e esta luta deve ser coletiva e organizada.

        muito genérico? vou postar um vídeo. nele falo um pouco a respeito.

        vídeo: Caxambu – Mesa Redonda 23/03/2018

        [video: https://www.youtube.com/watch?v=os3NXCwIvUM%5D

        .

  4. Se vivemos(o povão)num
    Se vivemos(o povão)num prostíbulo aonde os bacanais ocorrem sempre as nossas vistas,lógico q acharemos normal,acredito q o objetivo de muitos é até isso mesmo,deturpar a realidade e nossa percepção,vejam a campanha de Bolso,pura deturpação da realidade e percepção das pessoas,o grupo dele age assim,só q o povo está despertando/acordando,muitos já desconfiam q estão sendo enganados por Bolso,a pecha/rótulo de mentiroso/manipulador está quase colando nele,é preciso insistir na desprogramacão das pessoas,mostrar os fatos,olha o q um Bolsominions mais vai ficar p da vida é descobrir q foi e está sendo enganados,é preciso dizer isso numa comunicação direta”Você está sendo enganado”,estas palavras chaves junto com os fatos desprogramará as pessoas,foi muito.bom a propaganda dos dizeres de Bolso sobre os EUA e o questionamento sobre o slogan da sua candidatura,isso desprogramou muita gente fora q quando todos entenderem Q NÃO É NORMAL FUGIR DE DEBATES vão acordar,vejam,está comprovado q milionários do sistema apoiam Bolso e ainda postam vídeos na internet fazendo chacotas da lei e do povo q vai ser grandemente prejudicado,se o povão descobrir estas coisas vai ficar puto com Bolsonaro pq este lhes enganam,ele está a um passo de ser desmascarado,tem q bombardear os Bolsominions impulsivos emocionais com informações claras pq este perfil tem as percepções mais rasas e supérfluas q os demais!VIVA O BRASIL !!

    1. Proposta a Haddad:
      PEDIR AOS
      Proposta a Haddad:
      PEDIR AOS PAÍSES DEMOCRÁTICOS Q NÃO ACEITAM O NAZISMO Q TENHAM O COMPROMISSO DE RETIRAR SUAS EMPRESAS E INVESTIMENTOS DO PAÍS PQ É MELHOR FICAR SEM EMPREGO DO Q VIVER UMA DITADURA NAZISTA Q PREVALEÇA AS INFÂMIAS CONTRA A DIGNIDADE HUMANA E ONDE O POVO TRABALHADOR SEJA ESMAGADO,TRITURADO ENCHARCANDO O SOLO BRASILEIRO COM SEU SUOR E SANGUE SE REPETINDO O Q SE FEZ NO PASSADO COM OS NEGROS ESCRAVOS !!

  5. Bom, democracia mitigada é o

    Bom, democracia mitigada é o que sempre tivemos. No momento temos uma ditadura mitigada que ruma para uma ditadura explícita. O caos sócio-econômico decorrente da vitória do fascismo levará o país para o abismo, pois não haverá mais o colchão da democracia mitigada e não haverá condições de sobrevivência física para boa parte da populção. E uma improvável vitória de Haddad não impedirá a materialização definitiva de um golpe militar.

  6. A guinada do PT à direita,

    A guinada do PT à direita, com a declaração de Haddad no SBT apoiando o juiz eleitoral e eleitoreiro moro, demonstra o controle total do mercado financeiro sobre a política no Brasil

    O mercado sempre ganha, seja com Bolsonaro ou Haddad, e nenhum deles tem solução pro problema principal no Brasil que é a interferência do mercado no cotidiano das eleições e na vida do brasileiro

    Trump foi eleito com a promessa de que deixaria o mercado financeiro em segundo plano, que a questão era trazer empregos de volta e a América grande novamente, uma mentira deslavada

    Aqui, como lá,i o mercado esta rindo porque ganha se qualquer um ganhar e a existência da democracia é so um aparte pra esse pessoal

    E tudo isso porque ninguém parou essa locomotiva de fake news que se chama imprensa brasileira, essa máquina fakiana que se chama judiciário e esse sistema político decadente, degradado e agora incerto e todos são mentirosos, foram os primeiros a espalharem boatos, retirar uma presidenta eleita sem quaisquer  provaspde corrupção, rcondenarem sem provas um ex-presidente amado internacionalmente e tentam dirigir o país com delações, todos são mentirosos, a ascensão de um mentiroso em primeiro lugar nas pesquisas é a prova cabal disso

    Todos estão pagando o preço pelo sacrifício da verdade e o mercado está rindo

  7. Eleições fraudadas devem ser canceladas

    As eleições foram fraudadas pelas milícias de Bolsonaro.

    Portanto, as eleições devem ser anuladas e realizadas novas eleições.

    O custo dessa nova eleição deve ser paga pelos empresários corruptores que financiam as milícias de Bolsonaro.

  8. O novo normal, a democracia mitigada e a democracia relativa

    É um processo. Por volta de 2016/2017, com os sucessivos ataques às instituições, leis e a constituição, Luís Nassif, como sempre premonitório, passou a dizer que o país vivia um “novo normal”. Agora, já se fala aberta e naturalmente em “democracia mitigada”. Em breve, muito breve será reintroduzido o conceito de “democracia relativa”, da era Geisel. 

    PAÍS TEM DEMOCRACIA ‘RELATIVA’, DIZ GEISEL  –  

    Na fase mais autoritária do governo, general nega haver ditadura no Brasil

    Um mês e um dia depois de fechar o Congresso e decretar o Pacote de Abril, o general presidente Ernesto Geisel diz a jornalistas franceses que o Brasil é uma democracia “relativa”. “Todas as coisas no mundo, exceto Deus, são relativas”, disse Geisel. “Então, a democracia que se pratica no Brasil não pode ser a mesma que se pratica nos Estados Unidos da América, na França ou na Grã-Bretanha”. Uma semana depois, em entrevista à também francesa RTF 2, reafirmou: “O Brasil vive um sistema democrático dentro de sua relatividade.”

    Nas duas entrevistas, Geisel negou a prática de torturas e assassinatos políticos no país. Fez essa afirmação seis meses depois do assassinato de três dirigentes do PCdoB na Chacina da Lapa, 18 meses depois da morte sob tortura do operário Manoel Fiel Filho e 20 meses depois da morte sob tortura do jornalista Vladimir Herzog – três crimes políticos de conhecimento público, praticados por agentes do DOI-Codi do 2° Exército em São Paulo.

    Geisel utilizou o conceito de “democracia relativa” no período mais autoritário de seu governo, quando as passeatas de estudantes eram violentamente reprimidas, deputados da oposição eram cassados, eleições para governador canceladas e a precária Constituição alterada para garantir o controle do governo sobre o Congresso. No primeiro semestre de 1977, quando o presidente deu as entrevistas, o projeto de “distensão lenta, gradativa e segura” dava lugar a uma série de medidas arbitrárias com o objetivo de prolongar a vida da ditadura.

    http://memorialdademocracia.com.br/card/pais-tem-democracia-relativa-diz-geisel

  9. Eleições 2018
    A possível eleição de Bolsonaro será o resultado final de um processo de idiotizacão, embrutecimento e animalizacão que a sociedade brasileira vem sofrendo ao longo dos últimos 50 anos. A deterioração do ensino escolar e a massificação da televisão, no papel de principal fonte de informação para maioria da população, tem deixado a sociedade mais violenta e individualista.
    Se a antiga máxima que diz, que cada povo tem o governo que merece, o brasileiro está bem representado se o candidato Bolsonaro for eleito.
    Marcos Antonio Manfredini
    psicólogo

  10. chocado mas não surpreso.

    Leio  hoje no portal UOL, que o TSE não quer fazer “MAROLA” com as denúncias.

    Devem estar bem furiosos por terem posto em duvida a “lizura” do processo eleitoral. 

    Para bom entendedor, basta.

    Não vai dar em nada, não se vai investigar nada. 

    Hadad não deve aceitar esse resultado!.

    a)Não de deve aceitar nada menos do que a impugnação da chapa do BOZO  

    b)Em caso extremo ,a esquerda, unida, deveria se retirar do processo e denunciar ao mundo. Mas para isso teria estar unida e resistente. Com a esquerda que temos é um sonho de verão…

     

  11. Novos anos de chumbo.

    Nassif nos traz oportuna apreciação do que entende da “democracia mitgada”. Se o golpe militar de 64 recebe nova caracterização pelo presidente do stf às vesperas da otorga do poder executivo ao notório facista, sob aplauso de militares de renome, fica patente o tamanho e o alcance desta fraude eleitoral, onde tudo se permitiu para invalidar a escolha mais popular. Passa ser triste marco histórico brasileiro, negativo quanto ao nosso processo civilizatório. Provável superação em violência e arbitrio dos anos de chumbo.

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