Vinde a mim as criancinhas
por Ana Lucia Silva
Na quinta-feira, 15 de junho aconteceu a 25a. Edição da Marcha para Jesus em São Paulo, organizada pela igreja Renascer em Cristo de denominação neopentecostal com Sonia Hernandes e Estevam Hernandes à frente. O casal que contabiliza inúmeros escândalos e prisões, também soube criar grandes eventos pelo país como shows e festivais de música gospel e a organização da Marcha para Jesus que chega a 2 milhões de fiéis.
Em cima do trio elétrico, logo no início da passeata, Hernandes foi breve. “Oramos contra a corrupção e a prostituição, baseado em um preceito bíblico. A Bíblia fala que, quando nós oramos e clamamos, mudamos situações”, afirmou. “Como brasileiros, nós estamos sendo afetados com toda essa loucura que o Brasil tem passado, de corrupção, de miséria.”
Independente dos escândalos que algumas igrejas protagonizaram, assim como as notícias sempre presentes da extorsão que alguns pastores não se importam de ocultar, a questão é a religião evangélica é crescente, e a demografia religiosa não nos deixa enganar. O discurso político dos pastores durante a marcha demonstra o apagamento entre as fronteiras da religião e a política. Se o proselitismo é discurso corrente entre os neopentecostais, agora este ganha uma nova camada, os que ficaram conhecidos como “isentões“, aqueles que queriam ter despertado nas manifestações de junho de 2013.
A recorrência que surgiram primeiramente para contestar o aumento de 20 centavos nas tarifas do transporte público e tomaram proporções gigantescas por todo o país, seguiram o mesmo processo de protestos em outros países, como a Primavera Árabe, o Occupy Wall St e Los Indignados.
O que se viu, posteriormente, não foi um adormecimento, mas uma polarização, ampliada pela mídia, transformando o que poderia ter sido povo em massa. Povo como corpo social criado pelo Estado e que se manifesta por sua vez, no cotidiano como cultura popular e nas eleições com o voto popular.
Os apartidários tentam sequestrar a potência da marcha e criar como um encadeamento que para eles poderia ter iniciado em 2013 e dar continuidade agora com a pauta evangélica na política, como se fosse possível reverter o estado atual de disputas e sobrepor uma outra realidade. São as possibilidades que resistem e insistem por trás, ao lado, por baixo, por dentro e para fora daquilo que chamamos de realidade. Acontece que junho de 2013 se pulverizou e a multidão dispersada tornou-se massa como grupos determinados pelo mercado e que se manifestam na forma de espetáculo e estilo de vida próprios do consumo.
No cenário político não é possível montar o palco para a próxima cena, ela se modifica a todo instante. Sempre contraditório e de experimentação e de inovação ,estético e político , mas fundamentalmente democrático.
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Pra onde se olha
Como tem bandido nesse desgraçado País…
Por que estão livres?
Kafka não conheceu o Brasil
No combate ao conservadorismo
No combate ao conservadorismo da igreja católica nos anos 90, a esquerda fechou os olhos para o neopentencostalismo e gerou o ovo da serpente. Agora, aguente!
Agora ele tem a chave do
Agora ele tem a chave do palácio onde mora, e deixa no conforto, que os namorados o procurem. O povo engole porcaria, aos montes.
Padre Fábio de Melo confessa que fugia do seminário para namorar.
Jesus Cristo e posteriormente
Jesus Cristo e posteriormente o apóstolo Paulo previram que o
rebanho do Senhor seria sorrateiramente invadido por lobos vorazes, disfarçados em ovelhas. “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Mateus 7:15.“Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho.” Atos 20:29.
O da católica foi
O da católica foi devidamente, como costumeiramente, CENSURADO. ….NÃO ME SURPREEENDE. ..É por aí que entram todos os bandidos, e em todos pregam seus TRAMBIQUES.