Na linha de sucessão de Cunha, Picciani

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Enquanto Eduardo Cunha (PMDB) vive o leve ocaso em função das contas secretas e investigação por lavagem de dinheiro e corrupção na Suíça, o líder da bancada peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani, subiu alguns degraus na semana passada, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou a reforma ministerial atendendo à demanda de contemplar o grupo do deputado fluminense com duas pastas de peso.

Desde que a articulação pela reforma começou a ganhar fôlego e destaque na mídia, Picciani adotou o discurso conciliador. Ao GGN, no mês passado, afirmou categoricamente a oposição não tem os votos necessários para derrubar Dilma e que os aliados em cima do muro têm medo do que seria do Planalto num cenário de impeachment. Para ele, bastaria a presidente caminhar na direção certa para criar condições de se manter no posto até 2018. A direção certa parece ter sido a reforma ministerial com o PMDB ganhando mais espaço.

Segundo informações publicadas pelo Brasil 247 no domingo (4), Picciani não descartou entrar de cabeça na linha de sucessão do atual presidente da Câmara. “Não é o momento de falar em candidatura. Isso vai acontecer com o tempo, naturalmente”, comentou. Alguns críticos têm avaliado que ele tenta se descolar de Eduardo Cunha para conquistar mais confiança junto ao governo. Se essa é a estratégia, terá muito tempo para isso, pois a próxima eleição para o comando da Câmara acontece apenas em 2017. 

“Para ganhar mais credibilidade rumo à sucessão na Câmara, além da prova concreta sobre recebimento de propina por parte de Cunha, interlocutores avaliaram que Picciani precisa avançar mais, porém já está ‘construindo etapas’. O primeiro passo será a sua recondução à liderança do partido na Casa em 2016”, destacou o 247.

O desafio de Picciani até lá também é lembrado pelo portal: como líder da bancada e mediador das demandas junto ao Planalto, o deputado tem a missão de unificar o partido na Câmara. Nesse contexto, vale lembrar que mesmo com a reforma ministerial, 22 dos 66 peemedebistas da Casa demonstraram insatisfação em relação ao governo Dilma. Além disso, há membros do bloco de 150 deputados formado por PMDB, PTB, PP, PHS, PSC e PEN que não querem acordo.

“De acordo com um dos líderes do grupo, nas bancadas desses partidos fala-se em retirar do parlamentar a liderança do bloco em razão da postura de “só dizer amém ao governo. ‘Ele se fortaleceu diante da bancada. Na Casa, é um segundo momento’, disse o deputado Carlos Marun (PMDB-MS)”, segundo o 247.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. Os filhinhos…

      O Secretário de Transportes do Governdor Pezão, do RJ, chama-se Rafael Picciani. Provavelmente é irmão do deputado Federlal.  O Picciani “véio” deve ser o papai.  

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador