Após decisão do TCU, Petrobras quer retomar rapidamente venda de ativos

Petrobras
 
Jornal GGN – De acordo com Pedro Parente, presidente da Petrobras, a estatal trabalha para retomar o processo de venda de ativos o mais rápido possível, após decisão do Tribunal de Contas da União que permitiu que a empresa continue com seus desinvestimentos. 
 
“Isso vai nos ajudar a ser mais céleres no que será possível ser, porque tem prazos que temos que cumprir. Vejo com boas expectativas a gente andar rápido”,  afirmou Parente nesta segunda-feira (20), após reunião com Fernando Coelho Filho, ministro das Minas e Energia.
 
Agora, a Petrobras irá retomar o processo de venda da BR Distribuidora. O primeiro passo é a aprovação pela diretoria executiva da estatal. Depois, o prospecto de venda será enviado para a lista interessados, e tais informações serão publicadas para que outras companhias manifestem seu possível interesse. 

 
A estatal começou o processo formal de venda da BR em outubro do ano passado. Entretanto, uma decisão cautelar do TCU suspendeu a venda de ativos da empresa. Na semana passada, a corte liberou as negociações determinado que a Petrobras reinicie todas as transações que ainda não tiveram seus contratos de compra e venda firmados.
 
A medida cautelar aprovada pelo TCU no dia sete de dezembro proibia a assinatura de novos contratos de venda de ativos e o início de novos processos de vendas até que a corte analisasse os procedimentos dos desinvestimentos. 
 
Na ocasião, o TCU permitiu a continuidade de somente cinco projetos: Paraty 1, Paraty 3, Ópera, Portifólio 1 e Sabará, que estavam em processo final, segundo o ministro José Múcio. 
 
O relator apontou indícios de irregularidades nos procedimentos utilizados pela Petrobras, como basear o processo de venda em um decreto, que só poderia ser utilizado para aquisição de bens e serviços, e não para alienações. 
 
Agora, a empresa precisa seguir uma série de novas regras, elaboradas pela estatal e aprovadas pelo tribunal, e que envolvem mais transparência na divulgação da venda.  Além disso, também há a exigência de que os negócios passem mais vezes pelas instâncias administrativas da Petrobras e de que a empresa permita a participação de um número maior de interessados. 
 
BR Distribuidora
 
Em outubro de 2016, a Petrobras anunciou que  pretende vender 51% do capital votante da BR Distribuidora, em um processo que chama de controle compartilhado, dentro de seu programa de venda de ativos que tem a meta de R$ 21 bilhões entre 2017 e 2018.
 
A subsidiária da Petrobras é a atual líder do mercado nacional, com 35% de participação. De acordo com o BTG Pactual, a empresa pode render aproximadamente US$ 3 bilhões à Petrobras.
 
Pré-sal
 
Em outro ponto, Parente disse que a Petrobras “tem muita informação sobre várias áreas do pré-sal, já perfurou mais de 200 poços, tem muita informação geológica e geofísica e, sem dúvida nenhuma, naquelas áreas que forem importantes em função dessa sua visão, ela vai querer participar”, afirmando que a estatal deverá exercer seu direito de preferência nos próximos leilões do pré-sal.
 
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Redação

5 Comentários

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  1. Ladrão

    Quando eu era criança eu ouvia que: Vergonha é roubar e não poder carregar.

    Esse parente é sem vergonha:

    “Vejo com boas expectativas a gente andar rápido”

    Ladrão não pode “dar mole” no local do roubo.

    É isso.

    1. e mais isso:

      Segue a privataria golpista.

      Servirá para humilhar a privataria tucana. Agora a quadrilha é profissional e pós graduada no roubo.

      Nossos filhos e netos lerão nos livros a história de um pais rico que foi desperdiçado.

  2. O Brasil tem salvação?

    Correria, final de feira. Quem vai levar? Baratinho. Gente irresponsável, a serviço não do Brasil, mas de seus opressores. Meros empregados do senhor do norte; amparados por uma justiça servil a estes interesses escusos e tão parcial que já perdeu a vergonha há muito tempo, fazem na maior pressa, correria (eles são céleres) sinistra para vender o que não lhes pertence. E ficarão impunes, para sempre. Nosso país jamais se recuperará deste golpe; e se houver uma réstia de esperança em algum momento futuro, essa mesma canalha demolirá tudo outra vez.

  3. O próximo presidente deverá fazer como na Venezuela e Bolívia

     

    Segue matéria publicada em 2007 na folha:

    Venezuela nacionaliza petróleo; Bolívia toma controle total nesta 4ª

    O governo venezuelano do presidente Hugo Chávez assumiu nesta terça-feira (1º) os controles acionário e operacional dos poços de petróleo da faixa do rio Orinoco, onde estaria a maior reserva mundial de cru. Na quarta-feira (2), a partir das 7h (Brasília), será a vez de outro país vizinho do Brasil tomar atitude semelhante: a Bolívia.

    A medida venezuelana é parte de um extenso plano de nacionalizações iniciado em janeiro pelo presidente, após sua reeleição em dezembro, que inclui também os setores de telecomunicações e energia, além da invasão de terras, do controle de frigoríficos e a regulamentação do serviço médico privado.

    A Bolívia, por sua vez, anunciou que vai assumir o controle integral da produção interna e da comercialização de petróleo e gás, com a entrada em vigor de novos contratos com as multinacionais do setor. “Amanhã será uma data histórica”, disse o presidente da estatal boliviana YPFB, Guillermo Aruquipa.

    Ao falar à rádio Erbol, ele afirmou que para consolidar a nacionalização petrolífera, decretada há um ano, técnicos da empresa estatal já se dirigiram a todos os campos produtores e instalações de armazenamento e bombeamento para marcar a “zero hora” do novo regime.

    Para simbolizar a nova fase, haverá o desligamento da produção, que será retomada logo depois –a YPFB afirma que as exportações de gás natural para o Brasil não serão afetadas pela interrupção simbólica.

    Ao fazer o anúncio oficial, o presidente Evo Morales afirmou que, além do setor de petróleo e gás, as medidas também afetarão o setor de telefonia e a criação de um banco de fomento.

    O presidente boliviano não especificou como fica a situação da Petrobras, que negocia o preço do ressarcimento da nacionalização de duas de suas refinarias –a Bolívia quer pagar um preço inferior ao valor de mercado.

    De qualquer forma, a Petrobras não deve ser afetada diretamente pela nacionalização desta quarta-feira, pois já havia concordado, no ano passado, com a reestatização dos ativos de petróleo e gás do país.

     

    Venezuela

    Na segunda-feira, Chávez, vestido de vermelho, disse para milhares de trabalhadores que “o investimento privado nunca mais voltará”. “Estamos acabando com a era dos investimentos privados e enterrando-a nas reservas de petróleo de Orinoco”, afirmou o presidente.

    Hoje (terça-feira), em ato transmitido ao vivo em cadeia nacional pelos canais de televisão venezuelana, houve com uma troca simbólica de equipamentos dos empregados, que até ontem trabalhavam para empresas privadas. Eles passaram a usar capacetes vermelhos, a cor da PDVSA e do “chavismo”, em lugar dos azuis.

    Semana passada, dez das 13 empresas que operam em explorações de risco a ganho compartilhado na Faixa do Orinoco, 55.300 km2 a sudeste da Venezuela (duas vezes o tamanho de Israel), e no Golfo de Paria, assinaram memorandos de entendimento com o governo venezuelano.

    Assim, a partir de hoje, a companhia estatal de petróleo PDVSA controlará no mínimo 60% das ações de quatro empresas mistas formadas por multinacionais: a francesa Total, a norueguesa Statoil (Sincor), as americanas Chevron Texaco (Ameriven) e Exxon Móbil, British Petroleum e a alemã Veba Oel (Cerro Negro).

    A americana Conoco Philips (40% na Ameriven e 50,1% na Petrozuata) manteve até a última hora as complexas negociações e até o prazo limite não havia assinado acordo. A italiana ENI e a Petrocanadá também não assinaram nada, esta última por “problemas técnicos”.

    A promotoria intervirá nos casos das empresas que se negarem a firmar acordos. As negociações irão até 26 de agosto, quando o Congresso, sob controle total do partido governista, aprovará os acordos.

    O ministro da Energia, Rafael Ramírez, disse no fim de semana que as empresas da Faixa, estimadas em mais de US$ 25 bilhões, vão incorporar “a batalha de todas as empresas do Estados, empenhados em construir o socialismo do século 21″.

    A polêmica ocorre ainda porque Ramirez disse que pode não haver compensações em alguns casos e que a Venezuela só considerará fazer negócio sobre o valor contábil dos projetos, e não em seu valor líquido, muito mais alto.

    Líder de produção

    Em 2008, a Venezuela pretende comprovar que a região do rio Orinoco possui 270 bilhões de barris de petróleo para serem extraídos, se considerada a tecnologia atual. Esta certificação, que é realizada por companhias estatais de países aliados, somada às reservas provadas atuais, colocaria a Venezuela à frente do líder mundial em reservas, a Arábia Saudita.

    No entanto, o petróleo da faixa do Orinoco é não convencional, muito pesado, com um alto conteúdo de enxofre e de difícil exploração e comercialização, que precisa de um complexo processo antes de ser refinado.

    A Venezuela, único membro latino-americano da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), é o quinto exportador mundial de bruto. Sua produção atual é de 3,09 milhões de barris por dia, e metade dessa produção é exportada para os Estados Unidos.

    A Faixa do Orinoco é a única fonte importante de substituição do declínio das reservas dos campos de petróleo tradicionais da Venezuela.

    (Fonte: Folha Online, com France Presse e Reuters)

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u116692.shtml

  4. 1 – Venda de ativos
    2 –

    1 – Venda de ativos

    2 – Record atrás de record em produção

    3 – Aumento do valor do barril de petróleo no mercado externo.

    4 – Aumento do preço para mercado interno.

    E falam em prejuízo?

    O dedo está apontando para demissão de petroleiros….

    Esse é parente de quem?

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