Bolsonaro estuda novo regime do pré-sal que fará Brasil perder a longo prazo, diz jornal

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: EBC
 
Jornal GGN – Jair Bolsonaro e Paulo Guedes estudam alterar o regime de exploração do pré-sal e a decisão pode ter reflexos na arredação do governo a longo prazo, afirma o jornal O Globo nesta quinta (22).
 
A ideia é mudar o regime de partilha para um modelo de concessão. Com isso, governo Bolsonaro vai conseguir aumentar a receita com os valores do leilões, mas a lonho prazo, reduzirá a arrecadação do governo.
 
Pelo regime de partilha, em vigor desde 2010, os concessionários remuneram o governo com uma parcela do chamado óleo-lucro (o valor que sobra após descontar dos barris de petróleo o valor dos custos do projeto).
 
No modelo atual, o valor pago ao governo é definido no leilão, vencendo a empresa que oferecer o maior percentual de óleo-lucro. Quando o campo entra em produção, parte do petróleo e do gás são vendidos pelo governo, explica o jornal O Globo.
 
No novo regime, ganha quem oferecer ao governo o maior valor pelo direito de explorar a área. A União deixa de ser destinatária de uma parte do petróleo.
 
A discussão entra em cena no momento em que o governo se prepara para leiloar um campo que pode chegar a R$ 100 bilhões no regime de partilhar. Se mudar para o regime de concessão, o valor levantado no leilão será maior.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Uma sugestão
    Qual a diferença entre o que vai ser arrecadado pelo modelo atual e com o modelo proposto?
    Lança-se papeis da divida e paga-se com o que for arrecadado depois.
    Mais tinha me esquecido o que for arrecadado depois tem que entrar na partilha com saúde e educação, é isto?

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