Petrobras aumenta produção total, mas reduz no pré-sal

Jornal GGN – A Petrobras informou em nota que a produção total de petróleo e gás natural no mês de abril foi de 2,69 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). 2,5 milhões foram produzidos no Brasil e 190 mil no exterior.

Considerando apenas o petróleo, a produção média no período foi de 2,12 milhões de barris por dia (bpd). O volume é 5% maior do que os 2,02 milhões de bpd do mês anterior. Desse total, 2,03 milhões bpd foram produzidos no Brasil e 89 mil bpd no exterior.

“A recuperação da produção frente aos patamares do mês anterior deveu-se, principalmente, ao retorno à operação de plataformas que estavam em manutenção em março, com destaque para a P-31 (campo de Albacora) e P-48 (campo de Caratinga)”, explicou a Petrobras em nota para a imprensa.

No pré-sal, a produção  de petróleo e gás foi de 994 mil boed. O número representa uma redução de 9,9% em relação ao mês anterior.

Considerando apenas o petróleo, a redução foi de 9,4% e a média mensal foi de 801 mil bpd.

“Esta redução deveu-se basicamente às paradas programadas no FPSO Cidade de Angra dos Reis e no FPSO Cidade de Paraty”, esclareceu a Petrobras.

A produção de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 73,5 milhões m³/dia, 8,5% acima do mês anterior (67,8 milhões m³/dia). A produção média de gás natural no exterior foi de 17,3 milhões m³/d, 5,5% acima dos 16,4 milhões m³/d alcançados no mês anterior.

Redação

2 Comentários

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  1. Relevância destas informações.

    Em cenário de ausência de investimentos o normal é ocorrer quedas continuadas de produção ao longo da vida produtiva das instalações de produção. Quedas pontuais de curto período acontecem devido a ausências de produção por unidades em manutenção ou avariadas por eventos desfavoráveis (incêndios, vazamentos, condições climáticas adversas) . Foi o que se observou em março com a perda de produção nas P-31 e P-48. A maturação dos projetos do pré-sal embora até então acima do ocorrido no Mar do Norte e Golfo do México está no momento paralizado pelos preços desfavoráveis do petróleo e pelas implicações políticas da lavajato. Podemos esperar resultados positivos principamente de campos em  processo de desenvolvimento como Lula e Sapinhoa e na promissora área de Libra. A médio prazo ainda teremos produção crescente.

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