Petrobras bate novo recorde no pré-sal: 412 mil barris de petróleo por dia

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Sugerido por Gunter Zibell

Petrobras bate novo recorde de produção no pré-sal

Da Terra

Marca de 412 mil barris de petróleo por dia foi alcançada em 27 de fevereiro

A Petrobras bateu novo recorde de produção no pré-sal, de 412 mil barris de petróleo por dia em 27 de fevereiro, informou a petroleira em nota à imprensa na quarta-feira. O aumento de produção da estatal é fundamental para a empresa gerar mais caixa e aliviar seu elevado endividamento, motivo de preocupação entre analistas de mercado.

“Essa marca, obtida com apenas 21 poços produtores, evidencia a elevada produtividade dos campos do pré-sal”, afirmou a estatal. A empresa deu início em 18 de fevereiro à operação de um poço que alcançou a maior produção na região – 36 mil barris diários – a partir de uma nova tecnologia.

O poço 9-SPS-77A, no campo de Sapinhoá, está interligado ao FPSO Cidade de São Paulo por um modo pioneiro de conexão à plataforma, cujo sistema tem sustentação em uma boia submersa ancorada com peso de 1,9 mil toneladas.

“Resultados como esses, decorrentes de ações gerenciais objetivas, levaram a companhia em 2013 a realizar lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, 11% superior ao de 2012”, acrescentou a companhia.

A Petrobras ainda manteve sua meta de produção de óleo e gás para 2020 em 5,2 milhões de barris ao dia, na comparação com o plano de médio prazo divulgado no ano passado. A empresa enxugou em 6,8% seu robusto plano de negócios para o período de cinco anos, com previsão de investimentos de US$ 220,6 bilhões entre 2014 a 2018.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

12 Comentários

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  1. Nossos resultados

    Nossos resultados operacionais e financeiros estão no mesmo patamar das grandes empresas do setor

     

    Estamos construindo uma empresa de maior valor. Somente neste ano, nossa produção de petróleo no Brasil crescerá 7,5%. Para atingir esse objetivo, em 2013, tivemos a inédita conclusão de 9 plataformas, adicionando mais 1 milhão de barris por dia de capacidade de produção. No ano passado, nossa produção de petróleo e gás natural foi de 2.539 mil bpd, 2% abaixo da produção de 2012. Essa redução, no entanto, é semelhante à noticiada pelas “majors” do setor, que tiveram queda de 2% da produção de 2012 para 2013, conforme balancetes dessas empresas.

    Ao analisarmos nosso desempenho desde a descoberta do pré-sal, vemos que nossa produção de petróleo e gás natural cresceu 11%, entre 2006 e 2013. Nas gigantes de petróleo a produção caiu 7% no mesmo período. Considerando apenas a produção de petróleo em 2013, chegamos ao número de 2.059 mil bpd, 3% abaixo da produção de 2012, redução semelhante à divulgada pelas grandes empresas de óleo e gás, que tiveram queda de 2% da produção nesse período. Na comparação referente ao período 2006-2013, apresentamos aumento de 7%, enquanto as demais grandes empresas viram sua produção cair 16%.

    Lucro

    Em 2013, nossa Receita Operacional Líquida foi de US$ 141,5 bilhões, 2% inferior a de 2012. Essa redução foi menos acentuada que a das “majors”, que apresentaram redução média de 4%. Na comparação referente ao período 2006-2013, apresentamos aumento de 86%, enquanto as outras grandes empresas apresentaram um crescimento médio de 28% .

    Nosso Lucro Operacional foi de US$ 16,2 bilhões em 2013, 4% inferior ao de 2012, enquanto as “majors” divulgaram redução média de 18%. No período de 2006 a 2013, registramos queda de 16%. As outras apresentaram uma redução média de 11% no mesmo intervalo. 

    Na contramão das maiores empresas de óleo e gás, que apresentaram uma redução média de 14% no Lucro Líquido, registramos o total de US$ 11,1 bilhões em 2013, 1% superior ao de 2012. Na comparação do intervalo 2006-2013, tivemos queda de 14%, enquanto as demais companhias apresentaram uma redução média de 10%. 

    Investimento

    Investimos US$ 48,1 bilhões em 2013, 12% acima do valor de 2012, na mesma direção das “majors”, que tiveram elevação de 23% do investimento de 2012 para 2013, conforme divulgado. Ao analisarmos nossa performance desde a descoberta do pré-sal e por conta disso, constatamos que o nosso investimento cresceu 228% entre 2006 e 2013, enquanto as outras aumentaram em 113% seu investimento no mesmo período.

    Indicador de endividamento 

    O indicador de endividamento líquido em relação ao nosso EBITDA em 2013 foi de 3,21, que representa um valor 23% acima do reportado em 2012, em linha com o registrado pelas “majors”, que também elevaram seus endividamentos líquidos em relação a seus respectivos EBITDAs, com exceção de uma das grandes empresas. Entre 2006 e 2013, nosso indicador cresceu 805%, novamente em movimento comum com as “majors”, sendo que duas entre as maiores delas passaram a ser devedoras líquidas, isto é, suas dívidas passaram a ser maiores que seus caixas no período, situação similar a todas as empresas analisadas em 2013.

    No último ano, nossa alavancagem foi de 39%, 9 pontos percentuais acima do reportado em 2012, na mesma direção das demais grandes empresas, que elevaram em média suas alavancagens em 5 pontos percentuais. Ao analisarmos nossa performance desde a descoberta do pré-sal, vemos que a alavancagem cresceu 23 pontos percentuais entre 2006 e 2013, novamente em movimento comum com as “majors”, que elevaram em média suas alavancagens em 12 pontos percentuais no mesmo período.

    Derivados

    A venda de derivados foi de 2.754 mil bpd em 2013, 3% superior a de 2012, na contramão do noticiado pelas “majors”,  que apresentaram uma redução média de 2%. Quando comparamos os números relativos à venda de derivados no período 2006-2013, apresentamos aumento de 34%, enquanto as maiores companhias do setor viram suas vendas caírem 12%.

    1. Sergio T
      O julgamento técnico

      Sergio T

      O julgamento técnico de agências intenacionais (quem realmente dita a regra dos Mercados Internacionais ) é o famoso “inverso do oposto” do seu Polianístico ufanismo .

      http://energy.seenews.com/news/xp-says-fuel-oil-price-hike-not-to-improve-petrobras-financial-situation-398968

      January 13, 2014 16:48 CET

      Print

       

      (SeeNews) – Jan 13, 2014 – The expected 15% fuel oil price hike in 2014 will not improve the delicate financial situation of Brazilian federal oil and gas major Petrobras (BVMF:PETR3), according to local brokerage house XP Investimentos

      1. “Julgamento ténico das

        “Julgamento ténico das agências internacionais” ? E pensar que o ano de 2008 foi a tão pouco tempo atrás. E pensar que as  cotações das empresas na bolsa de valores são contaminadas por especuladores e outros aproveitadores.

      2. julgamento técnico de agências intenacionais (sic)?!?!

        Botelho,

        according to local brokerage house XP Investimentos, quer dizer:  de acordo com a corretora local XP Investimentos 

        Me explique então, como a opinião de uma corretora local se transforma em, nas suas palavras, “julgamento técnico de agências intenacionais” ?!?!?!?

      3. Nada a ver

        Botelho, como sempre o seu “nível técnico” é zero…

        A Petrobrás tem seus balanços monitorados por agências governamentais e privadas, tanto no Brasil, quanto no exterior, visto ela possuir ações na bolsa de NY. A Petrobras é usada exatamente como estatal, ou seja, tem que dar lucro, mas não lucro máximo, pois compra o máximo no Brasil (não cria, ou cria o mínimo de empregos para coreanos, por exemplo), pratica preços com lucro apenas “razoável”, pois é usada para diluir a inflação, e está investindo pesadíssimo no desenvolvimento do pré-sal, refinarias e infra-estrutura. Investe sózinha porque os investidores no exterior não querem investir caro, principalmente no refino, querem é comprar a Petrobras baratinha. Lembre-se, não existe monopólio estatal de petróleo no nosso país. O endividamento está explicado no texto que pus, ou você sabe ler ou não. Já quanto as ações, elas andam de lado porque o “mercado” a quer operando como privada, ou seja, não dá prá especular, não dá prá “determinar” a cotação, então ela torna-se previsível e ruim para fazer aquelas “brincadeiras” que o “mercado” tanto gosta. Assim sendo, as ações “valem” o que o “mercado” acha o que devem valer, e isto não tem nada a ver com o patrimônio, a tecnologia e lucro real da empresa, não tinha quando ela “valia” muito em 2008, e não tem a ver com o que ela realmente “vale” hoje. A China e a Coréia estão entre os poucos países que cresceram mais que o Brasil, justamente porque tem política econômica própria, cagam e andam para a opinião de “consultores”, que nada mais são do que PJs empregadas de banqueiros. Leia o balanço quando sair…

  2. alô alõ Alexandre Weber..

    continua de pé a proposta que lhe fiz de comprar todas as suas ações da Petrobrás, nem que entenha de assaltar um banco..cai mais uma delenda da direita..

  3. Noticia requentada. Já saiu

    Noticia requentada. Já saiu no blog.

     

    Mas não passa de promesas futuras de aumento de produção. Na prática os números da Petrobrás são horríveis e o lucro que deu não foi de resultados operacionais e sim por causa de vendas de ativos da empresa.

    1. A Petrobrás é a empresa

      A Petrobrás é a empresa petrolífera que está fazendo maiores investimentos em todo o mundo. Está montada em um mar de petróleo, tem condições de extraí-lo e está obtendo os melhores índices de sucesso na perfuração de poços, entre todas as empresas petrolíferas no mundo.

      Existem dois tipos depessoas que falam mal da Petrobras. Os que querem especular com as cotações da empresa na bolsa de valores e os que querem destruir a Petrobras para roubar o petróleo brasileiro.

      Os entregusitas ridículos que reverberam o discurso das multinacinais petrolíferas que querem se apoderar da Petrobras, fazem isso por proselitismo político  e desrespeito tanto ao País, quanto a seu povo.

      Os burros estão vendendo ações para a Petrobras enquanto os espqculadores, espertos que são, financiam o discurso anti-Petrobras para comprar as ações dos burros por preços subavaliados.

      Tudo dentro da lógica perversa de um mercado que foi criado e funciona para garantir o acúmulo do Capital entre os mesmos que sempre se apoderaram dele.

        1. Para o troll novo e o antigo

          http://www.brasil247.com/pt/247/economia/132467/Petrobras-bate-rivais-em-todos-os-indicadores.htm

          Calaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada! Tá com dó? Leva!

          Balanços das gigantes do petróleo revelam uma verdade inconveniente para os que apostam na derrocada da Petrobras: a estatal brasileira supera seus concorrentes em vários quesitos, como aumento da produção, dos investimentos e até do lucro, tanto no último ano, como numa análise que retrocede a 2006; diante dos dados econômico-financeiros, fica claro que a estatal, comandada por Graça Foster, está sendo submetida a um ataque especulativo por forças que gostariam que o Brasil adotasse um outro modelo para a gestão de suas reservas do pré-sal, menos nacionalista e mais parecido com o mexicano

           

          7 DE MARÇO DE 2014 ÀS 15:52

           

          247 – Dias atrás, numa conversa reservada, o chefe de um grande banco de investimentos no Brasil fez uma inconfidência. Afirmou que, se pudesse, investiria todo o seu patrimônio pessoal em ações da Petrobras, estatal brasileira que vem sendo castigada pelo mercado financeiro desde o início do ano. Só não o faz porque, como responsável pela corretora de um banco, sofre restrições legais para investir diretamente em ações da companhia.

          Pessoas desse tipo, com acesso a informações qualificadas, estão convencidas de que algo muito inusual ocorre hoje com a Petrobras.  Desde o início do ano, a ação da empresa comandada por Graça Foster recuou 26,7%, sem nenhuma razão objetiva. Além disso, analistas do Brasil e de fora vêm alardeando a tese de que a empresa, sem novos reajustes nos preços dos combustíveis, poderia ter sua nota de risco rebaixada e ficaria impossibilidade de investir nos campos do pré-sal.

          Mas será que é realmente isso o que mostram os números da empresa? Nada disso. A produção no pré-sal bate recordes sucessivos, acima de 415 mil barris/dia, e os indicadores econômico-financeiros também são positivos.

          Uma comparação feita entre os balanços da Petrobras com quatro grandes rivais internacionais – Exxon Mobil, Shell, Chevron e BB – revela uma verdade inconveniente para muitos arautos do caos: a Petrobras, ao contrário do que dizem, ostenta números mais saudáveis do que suas rivais.

          A começar pela última linha do balanço: a do lucro. De 2012 para 2013, a Petrobras avançou 1%, em dólar, enquanto Exxon caiu 27%, Shell recuou 35%, Chevron perdeu 18% e apenas a BP avançou impressionantes 113%.

          A foto mais ampla, com dados de 2006 a 2013, também traz dados muito positivos para a Petrobras. Entre as cinco, foi a única que expandiu sua produção (11%), enquanto as outras caíram ou ficaram no mesmo lugar: Exxon (-1%), Shell (-8%), Chevron (0%) e BP (-18%).

          Outro ponto importante diz respeito aos investimentos. Das cinco, a Petrobras, de novo, foi a que mais cresceu, com um salto de 228%, contra 114% da Exxon, 85% da Shell e 152% da Chevron.

          Ataque especulativo?

          Diante dos dados, fica claro que a Petrobras, maior empresa brasileira, está sob ataque. Sim, um ataque especulativo, movido por forças que gostariam que o Brasil adotasse um novo modelo para a gestão das reservas do pré-sal – de preferência, seguindo a inspiração mexicana, onde a estatal Pemex aderiu a um regime de concessões aberto aos investidores externos.

          No Brasil, desde a escolha do modelo de partilha, a empresa tem sido submetida a vários questionamentos. Recentemente, em editorial, o jornal Folha de S. Paulo defendeu um modelo mais mexicano e menos brasileiro. “A Petrobras não pode nem precisa se envolver em todos os blocos. O interesse nacional de produzir o máximo de petróleo no menor tempo possível – e de coletar impostos e royalties – será mais bem atendido se houver outros participantes na empreitada”, dizia o texto da Folha. Antes, a mesma tese havia sido defendida pela revista Exame, da Editora Abril.

          No entanto, uma ampla reportagem do jornal El Pais, publicada na semana passada, afirmou que a Petrobras está anos-luz à frente da mexicana Pemex. Os dados financeiros revelam que ela também não deve nada a gigantes como Shell, Exxon-Mobil, Chevron e BP.

          Confira, abaixo, uma análise comparativa dos balanços da Petrobras com os de suas grandes concorrentes internacionais:

           

           

           

           

           

           

  4. O DIFERENCIAL É A QUALIDADE DO PETRÓLEO

    Todos sabemos que o petróleo é uma fonte de energia que irá se esgotar. Porém, o pré-sal, ainda inexplorado, traz a possibilidade de uma continuidade. Além do mais este óleo, o do pré-sal, tem uma qualidade considerada como boa qualidade. Sua densidade é considerada média, tem baixa acidez e também de teor de enxofre, tudo que favorece a ter um preço muito mais satisfatório internacionalmente. 

    As campanhas que se fazem – tanto na mídia, como até em blogs, de que a Petrobrás vai mal, suas ações não estão sade desvalorizando e coisas outras – , nada mais são que uma preparação para  mexicanização de nossas jazidas. Temos que defendê-las. E os números, infelizmente, pouco divulgados pela nossa imprensa, no sentido de mostrá-los com maior clareza, mostram que o futuro da Petrobrás é promissor e nos levará, com todos os demais conteúdos maravilhosos de nossa economia, a termos um país muito rico.

    Falem o que quiserem.

     

  5. Prezado Nassif
    Sejamos

    Prezado Nassif

    Sejamos francos !. Se não houver a imediata  transferencia maciça dos prejuízos da Petrobrás para os consumidores brasileiros (inflação) , a Petrobrás pode entrar em uma fase de falência …Esta parece ser a opinião de sua Presidente Foster .

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