Arrecadação federal é a menor para outubro desde 2009

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Com a atividade econômica mais enfraquecida, o volume arrecadado com impostos e contribuições federais continuou a cair: em outubro, a arrecadação chegou a R$ 103,53 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal. O valor apurado é considerado o menor para o mês desde 2009.

Na comparação com outubro de 2014, houve queda de 11,33%, descontada a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado do ano, a arrecadação soma R$ 1,004 trilhão – uma redução real de 4,54% sobre igual período do ano passado. O número representa a menor arrecadação para o acumulado de janeiro a outubro desde 2010, de acordo com o Fisco.

Segundo a Receita Federal, a queda na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi um dos principais fatores que explicam a baixa arrecadação.

O recolhimento com IRPJ e CSLL somou R$ 18,098 bilhões em outubro, recuando 14,79% sobre 2014. No acumulado do ano, o total recolhido com esses dois impostos somou R$ 159,581 bilhões – queda de 12,69% na mesma comparação.

Também houve redução na arrecadação do PIS/Cofins. Segundo a Receita, o recolhimento do imposto foi R$ 21,356 bilhões em outubro, 10,03% a menos que o ano passado. A receita previdenciária somou R$ 29,008 bilhões, com retração de 9,48%.

Os dados também mostram que o recuo do valor arrecadado ao longo do ano ocorreu apesar de receitas extras, que chegaram a R$ 13,1 bilhões (R$ 4,6 bilhões de transferência de ativos entre empresas, R$ 1 bilhão de remessas para residentes no exterior e R$ 7,5 bilhões pela recuperação de débitos em atraso). Em igual período do ano passado, as receitas extraordinárias haviam somado R$ 8,76 bilhões.

Os números também foram influenciados pelas desonerações de tributos feitas nos últimos anos – parcialmente revertidas, em alguns casos. Segundo a Receita Federal, as reduções de tributos realizadas nos últimos anos tiveram impacto de queda na arrecadação de R$ 87,44 bilhões nos dez primeiros meses de 2015, contra R$ 80,48 bilhões no mesmo período do ano passado.

 

 

(Com Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. é hora de emegracer um

    é hora de emegracer um pouco:porca gorda demais, também não é boa pra vender. Para pode ter de poupança   mais de R$ 400000 bi , ainda tá longe disto ser minimante preocupante

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