Déficit do setor público chega a R$ 32,536 bi em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O setor público consolidado (governos federal, estaduais, municipais e empresas estatais) apresentou déficit primário de R$ 32,536 bilhões em 2014, revertendo o superávit de R$ 91,306 bilhões apurado em 2013, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central. Esta é a primeira vez desde o início da série histórica do BC, em dezembro de 2001, que o setor público encerra o ano com déficit.

A maior parte do déficit no ano foi do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), que registrou saldo negativo de R$ 20,472 bilhões. Os governos estaduais tiveram déficit de R$ 13,246 bilhões e os municipais, superávit de R$5,455 bilhões. Já as empresas estatais, excluídas Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 4,274 bilhões.

Os gastos com os juros que incidem sobre a dívida chegaram a R$ 311,4 bilhões em 2014, equivalentes a 6,07% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma dos bens e serviços produzidos em um país –, contra R$ 248,9 bilhões ou 5,14% do PIB em 2013. Com isso, o déficit nominal, formado pelo resultado primário mais as despesas com juros, ficou em R$ 343,9 bilhões no ano passado.

Em dezembro do ano passado o resultado do setor público consolidado também foi deficitário, em R$ 12,984 bilhões. Ao longo do período, o Governo Central apresentou superavit de R$755 milhões, enquanto os governos regionais e as empresas estatais apresentaram deficits de R$ 11,3 bilhões e R$ 2,3 bilhões, respectivamente.

Os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$47,2 bilhões em dezembro, acima dos R$ 33,5 bilhões registrados em novembro. De acordo com o BC, contribuíram para essa elevação o resultado mais desfavorável das operações de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro -, no total de R$ 17 bilhões em dezembro, ante R$ 8,7 bilhões em novembro) e o maior número de dias úteis. No ano, os juros nominais atingiram R$ 311,4 bilhões (6,07% do PIB), comparativamente a R$ 248,9 bilhões (5,14% do PIB) em 2013. Entre os fatores determinantes dessa trajetória destacam-se as elevações da taxa Selic e do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no ano, que incidem sobre parcela significativa do endividamento líquido, e o resultado das operações de swap cambial no período.

 

(Com Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. não se comenta esse tópico?

    Fica a dúvida de quais as razões para o déficit dos governos Federal e Estaduais em 2014. O que mudou? Quais despesas que cresceram? Isso é grave? Pontual ou uma tendência perigosa? Enfim, fica a crítica de que esse artigo poderia responder algumas dessas perguntas e se posicionar de forma crítica sobre o tema. Incômodo ao Governo, por certo, mas importante demais para se ignorar.

    1. Razões Déficit Governos. Crescimento Despesas de 2004 a 2014

      1.            Ao abordar “As Conseqüências da Gestão Privada do Interesse Público”, “sab, 31/01/2015 – 10:47”, houve o registro “não se comenta este tópico”, acrescido das seguintes considerações, abaixo transcritas:

       

      “Fica a dúvida de quais as razões para o déficit dos governos Federal e Estaduais em 2014. O que mudou? Quais despesas que cresceram? Isso é grave? Pontual ou uma tendência perigosa? Enfim, fica a crítica de que esse artigo poderia responder algumas dessas perguntas e se posicionar de forma crítica sobre o tema. Incômodo ao Governo, por certo, mas importante demais para se ignorar.

       

      1.1 Aos que preferirem irem direto aos números e análises, de minha autoria, que respondem às perguntas registradas, no item anterior, obséquio consultar “Gastos Governo Federal – Série Histórica – 2004 a 2014 – Contas Nacionais – Análise Integrada – Situação Atual – Tendência de Descontrole”, complementada pelas análise a seguir, onde detalhamos, como sugestão, ao Brasil, modelo macroeconômico, para recuperar a competitividade da economia Brasileira, conforme item “d”, abaixo:

       

      a)           Parte 01 – Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica.html

       

      b)           Parte 02 – Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html

       

      c)           Parte 03 – Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_64.html

       

      d)           Desenvolvi um “Modelo de Economia Competitiva Brasileiro”, disponível no link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/computador-ibm-hibrido-banco-de-dados.html, abaixo resumido:

       

      Mundo – Economia e Finanças – Controle e Centralização – FATCA – Computador IBM Híbrido (Banco de Dados – WEB – Realidade Virtual) – Desenvolvimento – Criação de Redes de Relacionamento Virtual (Por País – Por Setor da Economia – Por Atividade Econômica) – Criação de Interligação Entre Redes de Relacionamento Virtual Para Atuação No País ou Em Outros Países – Infra-Estrutura de Computadores IBM Em Rede (Interligação de Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas, Governos e Bancos Centrais do Mundo) – Criação do Sistema de Pagamentos Internacional – Viabilização da Economia do Conhecimento:

       

      1.2 Avaliação do Presidente do Itaú, Roberto Setúbal, contida na matéria intitulada “Cenário global pode forçar ajustes drásticos na economia, diz Setubal”, divulgada pelo Valor Econômico, em 22/01/2015, disponível no link http://www.valor.com.br/financas/3870924/cenario-global-pode-forcar-ajustes-drasticos-na-economia-diz-setubal, parcialmente transcrita abaixo, está correta:

       

      “DAVOS, SUÍÇA – O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, disse nesta quarta-feira, em Davos, na Suíça, que a queda dos preços de commodities é “parcialmente definitiva” e que o novo cenário da economia global pode forçar “ajustes drásticos” nas contas correntes de países emergentes. Ele fez as declarações no primeiro dia de discussões do Fórum Econômico Mundial, do qual é um dos seis copresidentes”.

       

      2.            Não vou me aprofundar na análise do déficit em conta corrente, mas é oportuno analisar, superficialmente, como a continuidade do déficit em conta corrente do Brasil pode ser golpe fatal para empurrar as contas públicas brasileiras para o descontrole total.

       

      3.            O modelo que levou o PT ao poder e que é defendido por todos os partidos políticos, políticos, empresários etc., em geral, deixará um rombo, DETALHADO A PARTIR DO ITEM 39, ABAIXO, DESASTROSO para o país, que levará décadas para ser fechado.

       

      4.            Para se contextualizar sobre o déficit em conta corrente sugerimos a leitura das matérias, em anexo, intituladas:

       

      a)           “Rombo do país com transações externas cresce 50% e bate recorde em 2013, com US$ 81,4 bilhões”, divulgada no O Globo.com, em 14/01/2014, no link http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3145047/acoes-construtoras-bovespa-refletem-temida-bolha-imobiliaria

       

      b)           “Brasil eleva projeção para déficit em conta corrente para 2013”, divulgada em 18/12/2013, pela EFE, no link http://br.noticias.yahoo.com/brasil-eleva-proje%C3%A7%C3%A3o-d%C3%A9ficit-conta-corrente-2013-185838988–finance.html#, segundo a qual “O Banco Central informou nesta quarta-feira que elevou sua projeção para o déficit em conta corrente do país neste ano para US$ 79 bilhões, o equivalente a 3,57% do PIB do país, e a US$ 78 bilhões (3,53% do PIB) para 2014”.

       

      5.            Realizada a contextualização sobre o que é o déficit em conta corrente, passemos a analisar como sua dinâmica afeta a dívida pública federal e pode, no curto prazo, levar ao descontrole no pagamento de juros pelo Brasil.

       

      6.            O Brasil tem cerca de US$ 350 BILHÕES, em reservas internacionais.

       

      7.            Se o país tiver, continuamente, US$ 80 bilhões de déficit em conta corrente, por ano, e nenhuma entrada de novos dólares, em suas reservas, isto significaria que em 4,38 anos teria torrado TODAS as nossas reservas internacionais, por meio do déficit em conta corrente.

       

      8.            Se os US$ 80 BILHÕES de déficit em conta corrente, do Brasil, forem TOTALMENTE financiados pelo ingresso de US$ 80 BILHÕES, a título de capital especulativo, o Brasil não torraria suas reservas internacionais, em dólares, pois internalizaria, em 05 anos, US$ 400 BILHÕES.

       

      9.            Se eu fosse candidato a Presidente da República, em ano eleitoral, estaria divulgando essa informação de forma positiva, dizendo para a sociedade brasileira que:

       

      “o meu governo faz acontecer e está trazendo US$ 400 bilhões, em investimentos, para o Brasil, nos próximos 05 anos”.

       

      10.         Entretanto, não sou governante. Sou, apenas, um cidadão, pai de família, que nada entende de política e de economia, mas sei fazer algumas contas, básicas, para fins de expressar, livremente, minhas opiniões, buscando proteger minha família e todas as famílias, do Brasil e, por isso, nessa qualidade diria:

       

      “O Brasil terá sérios problemas, financeiros, econômicos e sociais, que as Universidades, empresas, políticos, partidos políticos, órgãos governamentais de controle e fiscalização, Sistema Financeiro Nacional,  imprensa etc. não explicam, de forma completa, para a sociedade brasileira, se o Brasil continuar, ano após ano, com seus déficits em conta corrente e continuar a cobrir seus déficits em conta corrente trazendo mais US$ 400 BILHÕES, em investimentos, para o Brasil, nos próximos 05 anos”.

       

      11.         Explicaremos o raciocínio anterior, fazendo contas, básicas.

       

      12.         Para fazer o câmbio de US$ 400 BILHÕES, a R$ 2,00 por dólar, em 05 anos, para internalizar US$ 80 BILHÕES, por ano, o Brasil deveria emitir R$ 800 BILHÕES em títulos públicos federais, em uma PRIMEIRA OPERAÇÃO com o “INVESTIDOR Nº 01” (várias pessoas que estariam comprando títulos públicos federais, no Brasil), onde o país pagaria uma PRIMEIRA taxa selic de 10% a.a, sobre R$ 160 BILHÕES, por ano, o que, grosso modo, geraria pagamento de juros, pelo Brasil, da ordem de R$ 54,9 BILHÕES, em média, por ano, ou R$ 274,5 BILHÕES, em 05 anos (Fonte: planilha “Juros pagos pelo Brasil – Deficit em Conta Corrente – US$ 80 Bilhoes.xls”, em anexo).

       

      13.         Depois que o Brasil arrecadasse os R$ 800 BILHÕES, do “INVESTIDOR Nº 01”, por meio da “DÍVIDA PÚBLICA Nº 01”, entregaria esses recursos ao “INVESTIDOR Nº 02” (investidores que estariam trazendo dólares para o Brasil para financiar o déficit em conta corrente, por meio de capital especulativo), que, também, aplicariam seus recursos, em reais, em títulos públicos federais, em uma SEGUNDA OPERAÇÃO, que gera a “DÍVIDA PÚBLICA Nº 02”, no valor de MAIS R$ 800 BILHÕES, onde o Brasil pagará uma SEGUNDA taxa selic de 10% a.a., sobre R$ 160 BILHÕES, por ano, o que, grosso modo, vai gerar pagamento de juros, pelo Brasil, da ordem de R$ 54,9 BILHÕES, em média, por ano, ou R$ 274,5 BILHÕES, em 05 anos.

       

      14.         Dessa forma, resumida, fica fácil de compreender que para o Brasil internalizar US$ 400 BILHÕES, em 05 anos, ou US$ 80 BILHÕES (R$ 160 BILHÕES), por ano, para financiar o seu déficit em conta corrente, faria dívidas, TOTAIS, no valor de R$ 1,6 TRILHÕES, em 05 anos, ou R$ 320 BILHÕES, por ano, e pagará juros, no valor, total, de R$ 548,9 BILHÕES, em 05 anos, ou R$ 108,8 BILHÕES, por ano, fazendo com que a dívida pública, bruta, salte de R$ 3,2 TRILHÕES, em 2014, ara R$ 4,8 TRILHÕES (R$ 1,6 TRILHÕES + R$ 3,2 TRILHÕES), em 2019.

       

      15.         O orçamento geral da União de 2011, executado, foi de R$ 1,571 TRILHÃO (UM TRILHÃO QUINHENTOS E SETENTA E UM BILHÕES DE REAIS), sendo que R$ 708 BILHÕES foram destinados ao pagamento de juros e amortizações da dívida pública, o que representou 45,05% do orçamento geral da União de 2011, conforme cartilha em anexo. 

       

      16.         O Brasil estaria acrescentando o pagamento de mais R$ 109,8 BILHÕES, em custos, para o orçamento geral da União, correspondentes à divisão, por quatro, do total de juros de R$ 548,9 BILHÕES, que seriam pagos em 05 anos, quando o Brasil recebesse mais R$ 1.600.000.000.000,00 (Um Trilhão e Seiscentos Bilhões de Reais) dos investidores, fazendo com que o total de pagamento de juros, pelo Brasil, salte de R$ 708.000.000.000,00 (Setecentos e Oito Bilhões de Reais) para R$ 817,8 BILHÕES, elevando o percentual do orçamento geral da União, comprometido com o pagamento de juros, de 45,05% para 52,6%, em função do crescimento da dívida pública bruta, para financiar o déficit em conta corrente.

       

      17.         Não devemos nos esquecer, contudo, que o crescimento da dívida pública, brasileira, não se restringe, apenas, ao financiamento do crescente déficit em conta corrente, conforme visto acima.

       

      18.         O Brasil, também, pretende acrescentar o pagamento de mais R$ 370.423.449.000,00 (Trezentos e Setenta Bilhões, Quatrocentos e Vinte e Três Milhões, Quatrocentos e Quarenta e Nova Mil Reais), correspondentes à divisão, por quatro, do total de juros de R$ 1.481.693.796.000,00 (Um trilhão, Quatrocentos e Oitenta e Um Bilhões, Seiscentos e Noventa e Três Milhões, Setecentos e Noventa e Seis Mil Reais), que seriam pagos em 04 anos, quando o BNDES receber mais R$ 1.800.000.000.000,00 (Um Trilhão e Oitocentos Bilhões de Reais) do Tesouro Nacional, fazendo com que  o total de pagamento de juros, pelo Brasil, salte de R$ 708.000.000.000,00 (Setecentos e Oito Bilhões de Reais) para R$ 1,2 TRILHÕES, fazendo com que o percentual do orçamento geral da União, comprometido com o pagamento de juros, salte de 45,05% para 75,63%, em função do brutal crescimento da dívida pública bruta.

       

      19.         Vide matéria intitulada “Para Tesouro Repassar R$ 365,2 BILHÕES ao BNDES, Brasil Faz Dívidas R$ 730,4 BILHÕES e Paga Juros de R$ 300 BILHÕES, Em 04 Anos”, de minha autoria, divulgada em 15/09/2013, no link https://www.facebook.com/notes/rogerounielo-rounielo-fran%C3%A7a/para-tesouro-repassar-r-3652-bilh%C3%B5es-ao-bndes-brasil-faz-d%C3%ADvidas-r-7304-bilh%C3%B5es-/634069473300155

       

      20.         Apenas essas duas necessidades do Brasil (novos investimentos, por meio do BNDES e financiamento do déficit em conta corrente), fazem com que a dívida pública federal brasileira entre na esfera do descontrole e da bancarrota do país, em pouco tempo, se os brasileiros continuarem a brincar com coisas sérias.

       

      21.         Disse o Presidente do Bradesco que “Brasil não precisa de ajustes dramáticos’, diz Trabuco”, conforme matéria divulgada no site de Veja, em 22/01/2015, disponível no link http://veja.abril.com.br/noticia/economia/brasil-nao-precisa-de-ajustes-dramaticos-diz-trabuco

       

      22.         Se pudesse dizer, pessoalmente, algo ao Presidente do Bradesco, a respeito da sua afirmação de que o “Brasil não precisa de ajustes dramáticos”, lhe diria que está, em parte, com a razão, dependendo do ponto de vista de análise dessa afirmação, e que devemos esperar o melhor, mas nos prepararmos para o pior.

       

      23.         Os ajustes macroeconômicos, para colocar a “casa em ordem”, talvez não sejam tão dramáticos assim, por hipótese, mas de nada adianta colocarmos a “casa em ordem”, se a sociedade brasileira mantiver o mesmo padrão de condução dos negócios públicos e privados e, neste caso, os ajustes são dramáticos, pois será necessário alterar, drasticamente, profundas e arraigadas mazelas de um Estado patrimonialista que em muito contribuí para a situação econômica e financeira, preocupantes, em que o Brasil se encontra, descritas a partir do item 42, abaixo.

       

      24.         Agora, mudando o ponto de vista, vamos abordar as causas da recessão, no Brasil e, nesta perspectiva, o caro Presidente do Bradesco verá que, talvez, o Brasil necessite de ajustes dramáticos.

       

      25.         A recessão, no Brasil, não está relacionada, apenas, aos gastos públicos, excessivos, mas, também, a um modelo macroeconômico que não é competitivo relativamente ao modelo macroeconômico de outros países, do mundo, nossos concorrentes.

       

      26.         Dessa forma, estamos perdendo vendas para outros países concorrentes, por que o nosso modelo macroeconômico não é competitivo.

       

      27.         Ainda que o Governo Federal não tivesse cometido as derrapagens fiscais e estratégicas (áreas comerciais, geopolítica etc.) que cometeu, no passado, nossa situação, econômica e financeira, presente, por causa da perda de competitividade dos produtos e serviços, brasileiros, não seria muito diferente da atual.

       

      28.         Se nosso modelo macroeconômico não é competitivo, em relação ao modelo macroeconômico dos demais países do mundo (nossos concorrentes), isto significa que o Brasil continuará a perder vendas, no exterior (exportação), e no interior (importação), para produtos e serviços de outros países, até que sejam implementadas medidas, concretas, que modifiquem a competitividade do modelo macroeconômico brasileiro, o que exige, além do tempo (eventuais ajustes podem levar décadas), a adoção das seguintes medidas:

       

      a)           Criação de planejamento estratégico, para o Brasil, definindo qual modelo macroeconômico pode e deve ser implementado, para tornar a economia brasileira competitiva, relativamente às economias dos demais países do mundo, nos próximos anos;

       

      b)           Implementação das ações de acordo com o planejamento estratégico definido, inclusive mediante colaboração do “Sistema Político Anacrônico Brasileiro”.

       

      29.         Tenho sugestões que poderiam ser analisadas para inclusão em  planejamento estratégico de modificação da macroeconomia brasileira, para tornar o Brasil mais competitivo frente às demais economias do mundo.

       

      30.         Desenvolvi um “Modelo de Economia Competitiva Brasileiro”, disponível no link http://www.rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/computador-ibm-hibrido-banco-de-dados.html, abaixo resumido, e antes de consultar referido modelo, fica minha sugestão de o leitor concluir a leitura dos itens abaixo, para melhor compreensão do visão que norteia o desenvolvimento de referido modelo:

       

      Mundo – Economia e Finanças – Controle e Centralização – FATCA – Computador IBM Híbrido (Banco de Dados – WEB – Realidade Virtual) – Desenvolvimento – Criação de Redes de Relacionamento Virtual (Por País – Por Setor da Economia – Por Atividade Econômica) – Criação de Interligação Entre Redes de Relacionamento Virtual Para Atuação No País ou Em Outros Países – Infra-Estrutura de Computadores IBM Em Rede (Interligação de Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas, Governos e Bancos Centrais do Mundo) – Criação do Sistema de Pagamentos Internacional – Viabilização da Economia do Conhecimento:

       

      31.         Na matéria, em anexo, intitulada “No futuro só existirão duas profissões: os designers e os vendedores do design”, divulgada em 23/12/2014, pelo Portal Exame, disponível no link http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/cabeca-de-lider/2014/12/23/no-futuro-so-existirao-duas-profissoes-os-designers-e-os-vendedores-do-design/, que na minha opinião está excelente, mostra bem a profundidade e abrangência das alterações pelas quais passam os mercados, no Brasil e no resto do mundo, em todos os sentidos.

       

      32.         Ilustro a profundidade e abrangência das alterações pelas quais passam os mercados, no Brasil e no resto do mundo, reproduzindo, abaixo, parcialmente, a matéria citada no item anterior:

       

      “Quem são os designers? Cientistas, criativos, inovadores, artistas, game makers, disruptivos seres humanos da geração disruption. Gestores de processos, formuladores de planos “patchwork”. Os designers são aqueles que darão visibilidade ao invisível, reunirão as conexões não percebidas pelos comuns, e farão os inventos embalados no brutal poder da estética. O belo e a bela emulando egos designed by X, ou Z, ou mega brand Y”.

       

      33.         Se a tendência é a de “designers e os vendedores do design”, o Brasil precisa, então, de uma nova concepção de modelos produtivos e de novos modelos para realização de negócios, integrador de todos os setores da economia (instituições financeiras, indústria, comércio e serviços), fazendo com que a concorrência passe de empresas entre empresas, lutando umas contra as outras, agindo, individualmente, para empresas, ainda que sejam concorrentes, atuarem, conjuntamente, para enfrentar os concorrentes que disputam mercados conosco, no Brasil e no resto do mundo.

       

      34.         Exemplos de concepção de novos modelos produtivos e de novos modelos de realização de negócios? Vide item a seguir.

       

      35.         Imagine, por hipótese, parcerias entre bancos concorrentes e bancos não concorrentes, que atuam no mesmo segmento de mercado, ou em segmentos de mercado diferentes, e parcerias entre empresas concorrentes e empresas não concorrentes, do mesmo setor econômico, ou de setores econômicos diferentes, mas complementares, para conquistar mercado, no Brasil e no resto do mundo, conforme exemplos de modelos de novos negócios abaixo citados:

       

      a)            bancos concorrentes “A” e “B” que se unem para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, o negócio “D”;

       

      b)           bancos concorrentes “A” e “C” que se unem para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, o negócio “E”;

       

      c)            bancos concorrentes “B” e “C” que se unem para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, o negócio “F”)

       

      d)           empresas concorrentes “1” e “2”, da indústria, que se unem para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, o negócio “4”;

       

      e)            empresas concorrentes “1” e “3”, da indústria, que se unem para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, o negócio “5”;

       

      f)             empresas concorrentes “2” e “3”, da indústria, que se unem para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, o negócio “6”;

       

      g)           empresas concorrentes “1” e “2”, da indústria, que se unem a bancos concorrentes “A” e “B”, para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, qualquer negócio;

       

      h)           empresas concorrentes “1” e “2”, do comércio, que se unem a bancos concorrentes “A” e “B”, para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, qualquer negócio;

       

      i)             empresas concorrentes “1” e “2”, de serviços, que se unem a bancos concorrentes “A” e “B”, para explorar, no Brasil, e no resto do mundo, qualquer negócio.

       

      36.         Legal “Senhor Estrategista”? A ideia é boa, digna dos melhores livros de ficção! Se você pensou assim, concordamos em gênero, número e grau! Por que pensamos, inicialmente, da mesma forma?

       

      37.         Se nós não temos como interligar setores econômicos, inteiros, em cadeias de valor que permitam a criação de “cluster´s” de competição, para atuação no Brasil e fora do Brasil, tal ideia não passa de mera ficção científica e de um sonho tresloucado!

       

      38.         Contudo, às vezes temos que ser “tresloucados” para pensar, criativamente, para ver que temos como interligar setores econômicos, inteiros, em cadeias de valor que permitam a criação de “cluster´s” de competição, para no Brasil e fora do Brasil! Como?

       

      39.         Resposta: No Workshop de 12/09/2014, às 10:00 h, ocorrido, no Auditório do 22º andar, do Edifício Sede I, do Banco do Brasil, em Brasília-DF, em que discutíamos diversos assuntos econômicos, financeiros, tendências relativamente a inovações tecnológicas e o impacto dessas inovações nos negócios, competitividade, ameaças e oportunidades, pedi a palavra e, na presença de toda a minha Diretoria de Micro e Pequenas Empresas-Dimpe, disse que

       

       

      “nos próximos meses eu iria disponibilizar, para o Brasil, arcabouço, completo, de um “Novo Modelo de Banco Digital”, para vários segmentos de mercado, inclusive o bancário, e um “Projeto Para Recuperar a Competitividade da Economia do Brasil”, no futuro próximo,

       

       

      compromisso cumprido, conforme informações a seguir e arquivos em anexo, que detalham referidos modelos.

       

       

      40.         Antes de passar a descrever o arcabouço, completo, de um “Novo Modelo de Banco Digital”, de um “Novo Modelo de Redes de Relacionamento Virtuais”, para vários segmentos de mercado, inclusive o bancário, que, no conjunto, se traduzem em um “Projeto Para Recuperar a Competitividade da Economia do Brasil”, no Brasil e expandi-la para o resto do mundo, mais duas observações, importantes:

       

      a)           Os tipos de parceria, citados acima, são estratégicos e garantirão a sobrevivência, por exemplo, do Sistema Financeiro Nacional e das demais empresas de outros setores da economia (Indústria, Comércio e Serviços), no futuro próximo, aumentando a produtividade e a competividade da economia do Brasil, para enfrentar a concorrência de empresas do setor não financeiro que passaram a realizar negócios no setor financeiro e/ou para enfrentar a concorrência de empresas que não são do setor indústria, comércio e serviços e passam a atuar, como concorrentes, das empresas brasileiras, que atuam na indústria, no comércio e nos serviços, internamente e externamente.

       

      b)           Em ambiente de negócios de baixo crescimento econômico, por décadas, os bancos e as demais empresas dos demais setores da economia serão, duramente, impactados pelo aumento de custo de capital, perdas,  inadimplência e redução de mercados, internamente e externamente, em função da desaceleração, sincronizada, da economia do mundo, e a única forma de os bancos brasileiros e demais organizações dos setores da indústria, comércio e serviços sobreviverem, em ambiente econômico, interno e mundial, de baixo crescimento econômico, com redução de receitas e aumento das despesas e dos custos e redução de mercados, é ganhar escala, por intermédio da criação de novos mercados, no Brasil e fora do Brasil, mediante plataforma de negócios, inovadora e competitiva, utilizando o modelo de banco digital.

       

      41.         Então, uma vez contextualizado, o leitor agora pode consultar o arcabouço, completo, de um “Novo Modelo de Banco Digital”, de um “Novo Modelo de Redes de Relacionamento Virtuais”, para vários segmentos de mercado, inclusive o bancário, que, no conjunto, se traduzem em um “Projeto Para Recuperar a Competitividade da Economia do Brasil”, no Brasil e expandi-la para o resto do mundo, conforme item 30 anterior.

       

      42.         Nos próximos itens veremos de que forma o endividamento público federal e o modelo macroeconômico estão “matando a galinha dos ovos de ouro”.

       

      43.         Na atualidade, intenso é o debate sobre a necessidade de ajuste fiscal, no Brasil.

                         

      44.         Os que são contra o ajuste fiscal, dizem que a implementação de referido ajuste provocará recessão, no Brasil.

       

      45.         Os que são a favor do ajuste fiscal dizem que o Brasil não tem alternativa, mas não explicam por que não temos alternativa.

       

      46.         Buscando delimitar a verdadeira situação das contas públicas no Brasil, para, como cidadão, melhor poder me posicionar diante de debates, incompletos, por falta de informações essenciais, produzi as análises, em anexo, que podem ser consultadas nos link’s, citados no próximo item, ONDE PODEM SER VISUALIZADAS VÁRIAS TABELAS DA DINÂMICA DE GASTOS PÚBLICOS, NO BRASIL, de 2004 a 2014, o que facilita a compreensão do tema:

       

      a)           No item 19, de referida análise, temos que do total de R$ 15.748.557.917.000,90 (R$ 15,7 TRILHÕES), em gastos, diretos, do Governo Federal, realizados entre 2004 e 2014, atualizados monetariamente, o programa “XXYZ – Pessoal, Encargos Sociais e Dívida” foi responsável por 74,093% desses gastos;

       

      b)           Assim, de 2004 a 2014, de cada R$ 100,00, o Governo Federal utilizou R$ 74,09 para pagar, apenas, três despesas: pessoal, encargos sociais e dívidas;

       

      c)           No item nº 25, de referida análise, temos que a amortização e pagamento de juros da dívida pública federal representaram 56% do total das despesas do Governo Federal, em 2014;

       

      d)           No item 69, de referida análise, temos a demonstração da crescente paralisia do Governo Federal, por falta de recursos, quase que integralmente direcionados para pagamento das três despesas citadas anteriormente, especialmente pagamento de juros e amortização da dívida pública federal bruta;

       

      e)           De 2004 a 2014, o Brasil teve 706 programas, mas deste total, apenas, 262 programas, continuam vigentes, em 2014;

       

      f)             houve redução de 63% na quantidade de programas, no Brasil, de 2004 a 2014, como decorrência, lógica, da falta de recursos públicos, cada vez mais comprometidos com o pagamento de amortização e juros da dívida pública federal e salários e encargos de servidores públicos.

       

      g)           No item nº 29, de referida análise, temos que a “Dívida Pública Federal Bruta” era de R$ 1.971.590.391.400,00 (R$ 1,9 TRILHÕES), em 2001, e saltou para R$ 3.466.519.331.480,00 (R$ 3,4 TRILHÕES), em 2014, acréscimo de R$ 1.494.928.940.080,00 (R$ 1,4 TRILHÕES), de 2001 a 2014, ou 76%, no período, em valores corrigidos monetariamente, ou seja, trata-se de crescimento real da “Dívida Pública Federal Bruta”, sem os efeitos inflacionários.

       

      47.         Gastos Governo Federal – Série Histórica – 2004 a 2014 – Contas Nacionais – Análise Integrada – Situação Atual – Tendência de Descontrole:

       

      e)           Parte 01 – Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica.html

       

      f)             Parte 02 – Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_21.html

       

      g)           Parte 03 – Link http://rogerounielo.blogspot.com.br/2015/01/gastos-governo-federal-serie-historica_64.html

       

      48.         Essas análises foram produzidas por meio da utilização de dados oficiais, extraídos do “Portal da Transparência”, mantido pela Controladoria Geral da União-CGU, disponível no link http://www.portaltransparencia.gov.br.

       

      49.         Pela simples leitura da situação econômica e financeira do Brasil, os caros leitores verão que o Governo Federal não tem alternativa a não ser fazer poupança, por meio do aumento de impostos e corte de gastos públicos (ajuste fiscal).

       

      50.         Com ajuste fiscal ou sem ajuste fiscal haveria recessão, no Brasil, em função da insustentabilidade do modelo de desenvolvimentismo econômico implementado, ao longo dos últimos 12 anos, pelo “Sistema Político Brasileiro”, capitaneado pelo PT, e pela sua “Base Aliada”, composta, principalmente, pelo PMDB e outas legendas de expressão menor, que aplicou trilhões de reais nesse modelo macroeconômico, que não deu certo, gerando, claro, CUSTOS, crescentes, para os contribuintes brasileiros, mas esses CUSTOS não teriam ocorrido, ou se justificariam, se as RECEITAS (crescimento do PIB), tivesse ocorrido.

       

      51.         É mais ou menos como alguém que abre ou aumenta o seu negócio, capta recursos em bancos, pagando taxas de juros elevadas, e o negócio não dá certo, por falta de planejamento, adequado, ou por erro de planejamento, por exemplo.

       

      52.         Como o negócio não deu certo, as receitas geradas pelo negócio não cobrem os custos do investimento (juros a serem pagos aos bancos que emprestaram o dinheiro para o negócio ser aberto ou aumentado) e, em determinado momento, o negócio “começa a fazer água e entrar em recessão”.

       

      53.         Com o negócio em recessão, os donos do negócio devem implementar sérios ajustes, no negócio, em recessão, se o dono do negócio quiser salvar uma parte do negócio, para diminuir seus prejuízos, que serão maiores sem ajuste (fiscal) ou menores com o ajuste (fiscal).

       

      54.         A recessão, no Brasil, não está sendo provocada, na essência, por que o Governo Federal gastou muito (crescimento da dívida pública federal bruta), já que você só pode prosperar, no mundo econômico, fazendo “gastos” ou investimentos, para gerar receitas, no futuro, em decorrência de investimentos.

       

      55.         A recessão, no Brasil, está sendo provocada por que o modelo de desenvolvimentismo econômico, implementado ao longo dos últimos 12 anos, pelo “Sistema Político Brasileiro”, capitaneado pelo PT e pela sua “Base Aliada”, composta, principalmente, pelo PMDB e outas legendas de expressão menor, investiu trilhões de reais em recursos em um modelo de desenvolvimento macroeconômico mal planejado e mal executado que, certamente, visava mais a atender aos interesses pessoais de partidos e políticos e determinadas empresas, nacionais e estrangeiras (TRANSFORMAR A POPULAÇÃO BRASILEIRA NUMA MASSA DE CONSUMO DE BENS, PARA ABSORVER O EXCEDENTE DE PRODUÇÃO EXTERNA GERADA PELA CRISE ECONÔMICA E FINANCEIRA EM OUTROS PAÍSES DO MUNDO), do que a atender ao interesse da coletividade brasileira de construir um sistema macroeconômico onde todos os brasileiros pudessem prosperar, competindo em igualdade de condições com os demais países do mundo.

      Fim

  2. Consequências Da Gestão Privada do Interesse Público
    1. Enquanto jogamos dinheiro pela janela da corrupção, na Petrobras, por exemplo (VIDE IEM 03 ABAIXO), o Brasil eh excluído do RELACIONAMENTO INTERNACIONAL, por falta de dinheiro para pagar suas obrigações, em um momento em que eh necessário estar presente em vários fóruns internacionais, para buscar novos tipos de relações comerciais, para reverter o deficit na balança comercial e o deficit em conta corrente, que no ano passado foi de US$ 90 BILHÕES. 1.1 Déficit em conta corrente atinge US$ 90,948 bi e é recorde – Portal Exame – link http://exame.abril.com.br/economia/noticias/deficit-em-conta-corrente-atinge-us-90-948-bi-e-e-recorde 2. Dívida derruba direito de voto do País na ONU – EXAME  http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/divida-derruba-direito-de-voto-do-pais-na-onu?utm_medium=Social&utm_source=Whatsapp InícioDívida derruba direito de voto do País na ONU Presidente Dilma Rousseff discursa na Assembleia-Geral da ONU: o Itamaraty não paga suas contas desde 2012 Jamil Chade, do Estadão  Genebra – Com recursos reduzidos para sua política externa, o Brasil perdeu o direito de votos em instituições internacionais, sofreu derrotas em eleições para cargos, foi excluído do comando das missões de paz e teve sua credibilidade de potência emergente afetada. No total, a dívida do País com as agências da ONU soma R$ 662 milhões (cerca de US$ 258,6 milhões) e os efeitos já começaram a ser sentidos. Na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Brasil perdeu seu direito de voto desde o dia 1.º de janeiro de 2015 depois de acumular uma dívida de US$ 35 milhões, segundo os dados oficiais. O Itamaraty não paga suas contas desde 2012. Na semana passada, o Estado revelou que, diante de uma dívida de US$ 6 milhões e dois anos sem fazer contribuições financeiras, o Brasil também perdeu o direito ao voto na assembleia das partes do Tribunal Penal Internacional. Por isso, o Itamaraty não pode eleger juízes e nem votar sobre o orçamento da entidade.  Para restabelecer seus direitos na AIEA, basta o Brasil depositar US$ 4 milhões nas contas da entidade.  Mas, por enquanto, não há sinal do governo de que o montante será pago. Em Viena, na sede da entidade, o Brasil já foi excluído de votações importantes sobre a questão nuclear do Irã, país que justamente viu a mediação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar fechar um acordo, em 2010. Impacto A suspensão do Brasil também pode ter um impacto para os interesses do País.  Uma vez construídos os submarinos nucleares brasileiros, o governo terá de submeter à AIEA uma proposta de salvaguardas para garantir a proteção dos segredos industriais dos aparelhos.  Mas, sem poder votar, não teria como atuar em uma resolução sobre o Brasil. Outro impacto pode ser o corte de projetos da AIEA no Brasil.  Para 2016 e 2017, a agência aprovou cinco programas de cooperação nos campos de saúde e agricultura, justamente para desenvolver a tecnologia nuclear nessas áreas. Com a falta de contribuições nacionais, esses projetos devem ser revistos. Na Unesco, o Brasil perderá seu direito ao voto nas decisões da entidade a partir de maio.  O Itamaraty acumula uma dívida de US$ 23,8 milhões e o último depósito feito nas contas da entidade em Paris foi em 3 de maio de 2013. Na Organização da ONU para o Desenvolvimento Industrial (Unido), o Brasil foi obrigado a negociar um plano de pagamento das dívidas, que chegam a US$ 15 milhões. Na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil não pagou sua cota de 2014 e acumula uma dívida de US$ 15 milhões. Já no fundo da ONU para financiar as Operações de Paz, o Itamaraty somava até o final de dezembro uma dívida de US$ 87 milhões. Nos últimos anos, o Brasil assumiu o comando das tropas da ONU no Haiti, mandou militares ao Congo e ao Líbano, mas, internamente, a entidade optou por buscar novos parceiros para comandar tropas pelo mundo. A dívida do Brasil ainda soma outros US$ 76,8 milhões à secretaria da ONU. A crise no pagamento das cotas brasileiras ocorreu após a ONU modificar os critérios de contribuições e elevar a participação dos países emergentes na conta final da entidade. Questionado pela reportagem sobre o não pagamento de suas contribuições obrigatórias e sobre o impacto da perda do direito ao voto, o Itamaraty não se pronunciou até a conclusão desta edição.  As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.”Final 3. O Governo Federal gastou R$ 1,73 TRILHÕES, em 2014, conforme Portal da Transparência (http://www.portaltransparencia.gov.br), “Despesas”, “Informações Mensais – Gastos Diretos do Governo Federal”, selecionar exercício 2014, “Por Tipo de Despesa”. 4. Se, em 2014, a arrecadação federal foi de R$ 1,18 TRILHÕES (Arrecadação federal tem primeira queda desde 2009 – Economia – Notícia – VEJA.com http://veja.abril.com.br/noticia/economia/arrecadacao-federal-tem-primeira-queda-desde-2009) e os gastos foram de R$ 1,73 TRILHÕES, no mesmo período, então tivemos um ROMBO de R$ 550 BILHÕES, nas contas públicas. 5. Assim, esse número divulgado pela Veja de que o endividamento público cresceu, apenas, R$ 173 BILHÕES, em 2014, está correto? 6. Vide divida pública sobe 8,15% em 2014, para R$ 2,29 trilhões – Economia – Notícia – VEJA.com http://veja.abril.com.br/noticia/economia/divida-publica-sobe-815-em-2014-para-r-229-tri

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