Dívida externa bruta sobe para US$ 312 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A posição da dívida externa bruta estimada para dezembro totalizou US$ 312 bilhões, um acréscimo de US$4,3 bilhões em relação ao estoque de setembro de 2013, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$279,2 bilhões e o estoque de curto prazo, US$32,9 bilhões, variações de US$5 bilhões e de -US$697 milhões nas mesmas bases comparativas.
 
Segundo o levantamento elaborado pela autoridade monetária, os fatores determinantes da variação da dívida externa de longo prazo, destacaram-se as captações líquidas de empréstimos e de títulos tomados pelo governo, US$2,2 bilhões e US$1,6 bilhão, respectivamente; os empréstimos contraídos pelo setor não financeiro, US$3,6 bilhões; e as amortizações líquidas de títulos de longo prazo pelo setor financeiro de US$2,2 bilhões. A variação por paridades diminuiu o estoque em US$714 milhões.
 
As reservas internacionais, no conceito liquidez, totalizaram US$ 375,8 bilhões em dezembro, resultado US$ 302 milhões menor em relação ao estoque apurado no mês anterior. No mês, a liquidação de operações de linhas de recompra atingiu vendas líquidas de US$ 3,3 bilhões, enquanto o estoque totalizou US$ 17 bilhões. A receita de remuneração das reservas somou US$ 253 milhões. 
 
As variações por preços e por paridades reduziram o estoque, respectivamente, em US$ 778 milhões e US$ 78 milhões. Na comparação anual, o estoque de reservas no conceito liquidez recuou US$2,8 bilhões, influenciado pelos decréscimos decorrentes de variações por preços, US$4,3 bilhões, e paridades, US$4,1 bilhões, enquanto as receitas de juros totalizaram US$3,4 bilhões.
 
No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$ 358,8 bilhões em dezembro, recuos de US$ 3,6 bilhões em relação ao mês anterior e de US$ 14,3 bilhões em relação a 2012.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. PREZADO NASSIF
    E O PROGRAMA

    PREZADO NASSIF

    E O PROGRAMA FX-2 DA FAB -SAAB ?. E O PROSUB NUCLEAR (EM RELAÇÃO A CONSTRUÇÃO EFETIVA DOS SUBMARINOS) , ?.E O VLS-100, KC-390, OLIMPÍADAS  ,TREM ROLDO (BALA).TUDO “SIFU” ?

  2. Prezado Nassif -peço-lhe que

    Prezado Nassif -peço-lhe que publique estas minhas reflexões de especialista no tema.

    O ponto importante é que estas reservas externas brasileiras praticamente estão “congeladas” (não podem ser usadas tanto no pequeno , como no médio e longo prazo ,pelo Brasil ) , seja porque o FMI não aceita o pagamento integral da dívida  dos seus Países Membros , seja porque elas supostamente e oficiosamente servem de lastro para os investimentos externos . Não é sem razão que  a parte de U$ 250 bilhões das reservas externas brasileiras ESTÃO FÍSICAMENTE NOS EUA  !.

    Deste modo não há alternativa para o Brasil , além de cançelar os elefantes brancos acima citados . O mundo mudou muito pós 2008  .E osparadigmas convencionais de Forças Armadas de um Estado Nação foram completamente mudados , em relação a mentalidade militar clássica dos séculos 19 &20, ainda prevalecente nos arcaisos  grupos militares brasileiros (alguém acredita na competência e nível  Internacional das Escolas de Comando e Estado Maior Brasileiras ?) .

    As armas de conflitos entre os Estados Nações estão tomando  outras formas (computação , educação ,saúde financeira , ALIANÇAS MILITARES ,etc..) . O caminho da Marinha Brasileira é tornar-se uma gurda costeira com navios patrulhas (e aviões patrulhas  ). Aquele da FAB é tornar-se inexoravelmente uma guarda aérea nacional (com os Supertucanos ), o que ela já éfetivamente o é ! (Por exemplo ,não existem peças de reposição dos F-5E que o Brasil saiba replicar !). . É preciso então , o fazer um vigorosa “Down size” no pessoal e instalações militares brasileiras (Aeroportos mais necesários do que Base aéreas, por exemplo  !) . Os oficiais , todos,deveriam  ser admitidos já tendo cursado uma  boa faculdade civil ( o Profissionalismo MIlitar Moderno, não golpista ) , etc….E a manutenção da saúde de investimentos da Petrobrás é muito mais importante  do que estes elefantes brancos …

    E não existe outra rúbrica  dos orçamentos a sofrerem down size do que aquelas dos delírios militares !(os Elefantes Brancos ) .E até nos EUA , este fato é aceito .(uma bomba tática  atômica , de custo de algumas centenas de milhões de dólares pode destruir todo um exército invasor de  custo de dezenas de bilhões de dólares …e os USA já perceberam este novo fato estratégico militar )

    Gostaria de saber quais foram os militares brasileiros idiotas que inventaram o conceito de dissuasão militar brasileira às superpotencias ocidentais ……Uns completos Idiotas que desmontaram as finanças públicas

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