Dívida Pública Federal atinge R$ 2,79 trilhões em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Estimativa para Dívida Pública ao longo de 2016 oscila entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões

Jornal GGN – A Dívida Pública Federal (DPF) registrou uma queda nominal de 3,01% em abril na comparação com o apurado em março, passando de R$ 2,886 trilhões para R$ 2,799 trilhões, segundo levantamento elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional. É a primeira queda mensal desde janeiro. Esta variação deveu-se ao resgate líquido, no valor de R$ 108,60 bilhões, descontado pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 21,69 bilhões.

As emissões da DPF corresponderam a R$ 52,74 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 161,33 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 108,60 bilhões, sendo R$ 107,98 bilhões referentes ao resgate líquido da Dívida Pública Mobiliária Federal interna – DPMFi e R$ 620 milhões referentes ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa – DPFe.

De acordo com os dados divulgados, as emissões de títulos da DPMFi alcançaram R$ 52,61 bilhões: R$ 41,57 bilhões (79,01%) em títulos com remuneração prefixada; R$ 5,32 bilhões (10,10%) remunerados por índice de preços e R$ 5,68 bilhões (10,80%) em títulos indexados a taxa flutuante. Do total das emissões, R$ 50,10 bilhões foram emitidos nos leilões tradicionais e R$ 60 milhões nos leilões de troca, além de R$ 1,39 bilhão relativo às vendas de títulos do Programa Tesouro Direto e R$ 1,06 bilhão relativo às emissões diretas.

A DPMFi teve seu estoque reduzido em 3,03%, ao passar de R$ 2,753 trilhões para R$ 2,670 trilhões, devido ao resgate líquido, no valor de R$ 107,98 bilhões, descontado pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 24,67 bilhões.

Com relação ao estoque da DPFe, houve redução de 2,70% sobre o estoque apurado em março, encerrando o mês de abril em R$ 129,60 bilhões (US$ 37,95 bilhões), sendo R$ 117,71 bilhões (US$ 34,47 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 11,89 bilhões (US$ 3,48 bilhões), à dívida contratual. A variação deveu-se principalmente à valorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa.

Em relação à composição da DPF, houve redução na participação da DPMFi, passando de 95,39%, em março, para 95,37%, em abril. Em contrapartida, a DPFe teve sua participação aumentada de 4,61% para 4,63%.

A parcela dos títulos com remuneração prefixada da DPF passou de 37,17%, em março, para 34,48%, em abril. A participação dos títulos indexados a índice de preços apresentou aumento, passando de 33,08% para 34,55%. Já os títulos remunerados por taxa flutuante passaram de 24,92% para 26,16% do estoque.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. Não entendi nada. Piorou,

    Não entendi nada. Piorou, melhorou ou não fedeu nem cheirou (os 3% a menos eu entendi mas a novena que veio depois deixou-,me confuso).

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