Investimento estrangeiro atinge US$ 5,7 bi em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O investimento estrangeiro direto (IED) líquido chegou a US$ 5,72 bilhões no mês de abril, US$ 4,302 bilhões referentes a ingressos líquidos em participação no capital das empresas no país e US$ 1,418 bilhão referente a desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias. Os dados foram divulgados pelo Banco Central.

Contudo, a comparação com 2012 mostra que a participação no capital perdeu força (a variação no ano passado foi de US$ 4,709 bilhões), mas que os desembolsos relacionados a empréstimos intercompanhias avançou consideravelmente – na ocasião, o montante foi de US$ 534 milhões. Nos 12 meses encerrados em abril, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 64,057 bilhões, equivalentes a 2,79% do PIB, acima do total registrado no ano passado, quando o total foi de US$ 63,797 bilhões, ou 2,65% do PIB. 

Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$ 1,774 bilhão em abril (US$ 1,124 bilhão em abril de 2012), compostos por US$ 959 milhões em ações e US$ 815 milhões em títulos de renda fixa.

Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País apresentaram ingressos líquidos de US$ 1 bilhão. As amortizações líquidas de bônus públicos negociados no exterior, incluindo recompras em mercado secundário, somaram US$ 103 milhões. As amortizações líquidas de notes e commercial papers atingiram US$ 105 milhões no mês. Não houve operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior.

Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram US$ 395 milhões em retornos líquidos no período de pesquisa. A aquisição líquida de participação no capital de empresas no exterior somou US$ 1,5 bilhão, enquanto os ingressos líquidos provenientes de empréstimos intercompanhias, pagos às matrizes brasileiras, somaram US$ 1,9 bilhão.

Os outros investimentos brasileiros registraram US$ 2,5 bilhões em aplicações líquidas no exterior. Os depósitos mantidos no exterior, por bancos brasileiros, aumentaram US$ 1 bilhão, enquanto os depósitos titulados por empresas brasileiras dos demais setores apresentaram elevação de US$ 638 milhões. Os empréstimos e créditos comerciais ativos totalizaram concessões líquidas ao exterior de US$ 624 milhões.

Os outros investimentos estrangeiros no país apresentaram ingressos líquidos de US$ 4,3 bilhões em abril. O crédito comercial de fornecedores registrou desembolsos líquidos de US$ 4 bilhões, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de médio e longo prazo somaram ingressos líquidos de US$ 607 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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