Investimentos diretos no país totalizam US$ 5,9 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em fevereiro, reservas internacionais chegaram a US$ 371,1 bilhões

Jornal GGN – O volume de investimentos diretos no país apresentou um total de US$ 5,9 bilhões de ingressos líquidos durante o mês de fevereiro, dos quais US$ 4 bilhões em ingressos líquidos de participação no capital, incluídos lucros reinvestidos de US$ 1,7 bilhão, e US$ 1,9 bilhão em ingressos líquidos de operações intercompanhias. Os números foram divulgados pelo Banco Central.

No mês, os investimentos em carteira passivos apresentaram diminuição líquida de US$ 5,1 bilhões, com destaque para as saídas líquidas de títulos de renda fixa, no valor de US$ 5,9 bilhões, compostas por saídas líquidas de US$3,9 bilhões em títulos negociados no mercado doméstico, e de US$ 2 bilhões em títulos negociados no mercado externo. Os investimentos em ações e em fundos de investimentos registraram, respectivamente, ingressos líquidos de US$ 639 milhões e US$ 231 milhões.

Os investimentos diretos no exterior registraram aplicações líquidas de US$ 293 milhões em fevereiro, concentrados em participação no capital, com um total de US$ 370 milhões, já incluídos os lucros reinvestidos no exterior.

Em fevereiro, os outros investimentos ativos registraram retornos líquidos de US$ 147 milhões, compreendendo expansão de US$ 776 milhões em depósitos de propriedade de empresas não financeiras e redução de US$  4,8 bilhões em depósitos de bancos brasileiros no exterior. Os ativos em créditos comerciais e adiantamentos aumentaram US$ 3,1 bilhões em fevereiro.

Os outros investimentos passivos registraram captações líquidas de US$ 650 milhões no mês. As amortizações líquidas de empréstimos de longo prazo atingiram US$ 1,6 bilhão, enquanto os ingressos líquidos de empréstimos de curto prazo totalizaram ingressos líquidos de US$ 1,2 bilhão no mês.

Reservas internacionais

As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$371,7 bilhões em fevereiro de 2016, aumento de US$1,9 bilhão em relação ao mês anterior. O estoque de linhas com recompra permaneceu em US$ 12,3 bilhões em fevereiro.

A receita de remuneração das reservas somou US$226 milhões no mês, enquanto as variações por preços e por paridades aumentaram o estoque em US$ 415 milhões e US$ 1,1 bilhão, respectivamente. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$ 359,4 bilhões em fevereiro, aumento de US$ 1,9 bilhão em relação ao mês anterior.

Já a posição da dívida externa bruta estimada para fevereiro de 2016 totalizou US$ 330,7 bilhões, o que corresponde a uma diminuição de US$3,9 bilhões em relação ao total apurado em dezembro de 2015. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$ 276,3 bilhões, diminuição de US$7,3 bilhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$54,4 bilhões, alta de US$3,4 bilhões, no mesmo período.

Dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, destacam-se as amortizações de empréstimos e de títulos do setor financeiro, US$5,5 bilhões e US$2 bilhões, respectivamente. A variação da dívida externa de curto prazo decorreu principalmente de empréstimos contraídos por setores financeiro e não financeiro, no total de US$ 2 bilhões e US$ 1,3 bilhão, respectivamente.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Instabilidade política e investimentos diretos

    Os investimentos diretos do exterior são um importante componente do Balanço de Pagamentos do país. Esse aumento deve contribuir para segurar a cotação do dólar, que andava visivelmente acima da taxa de equilíbrio. Pena que o Brasil não tenha poupança interna suficiente e precise tanto da poupança externa…

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