Jornal GGN – Em sua coluna na Folha de S. Paulo, a professora da FEA-USP, Laura Carvalho, diz que uma guinada do governo Dilma para a esquerda “beira o impossível”. Para Laura, o mercado insiste no “mito” da retomada do crescimento através do bom comportamento, ignorando as falha da gestão de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.
Ela cita também um debate entre Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel, e Olivier Blanchard, ex-economista chefe do FMI, onde foi discutido a mudança da visão do Fundo Monetário Internacional sobre a austeridade fiscal. Leia mais abaixo:
Da Folha
Laura Carvalho
Uma guinada à esquerda do governo Dilma Rousseff beira o impossível. Além da crise política, os agentes do mercado insistem no mito da retomada do crescimento pelo bom comportamento e ignoram o fracasso da gestão Levy, em que os investimentos públicos caíram 38%; a confiança dos agentes privados despencou, e as projeções de crescimento e de arrecadação tributária tiveram de ser revistas inúmeras vezes.
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Vai torrar os neuronios
dos discipulos de Von Mises! Deficit fiscal de 2% do PIB. Vão para o sanatório do Dr. Simão Bacamarte todos! Os comunas tomaram o FMI! Rs.
Tecla SAP desabilitada
O Levy não teve sucesso mas também não fracassou. Ele apenas era a tecla SAP para relacionar o Governo com o “humor’ do mercado (aquela meia dúzia que manda no mundo).
O Governo, e todos nós, constatamos que o mercado não quer nem saber e torce pela derrubada deste Governo. Sendo assim, o Governo desabilita a tecla SAP para comunicar-se com o mercado e instala outra tecla SAP para comunicar-se com as organizações de base e o povo, com mais conceito de economia real.
o tal estagiário teve uma
o tal estagiário teve uma epifania de lógiva e descobriu:
levantou-se, enceou um rictus de raiva diante dos financeirizadores ,
contraiu os músculos do rosto, do corpo…
depois abriu um largo sorriso e mostrou que
o contrário de contrair é expandir…
mas um administrador rejeitou seu acesso ao munsdo
mágico das falácias por causa do vasto riso que inundou a sala….
Seguindo a receita
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 31/12/2015 07:01 Atualizado em:
O governo federal anunciou o pagamento de R$ 72,4 bilhões em pedaladas. Com isso, o déficit público primário deve atingir mais de R$ 125 bilhões, o que representará cerca de 2,15% do PIB de 2015
Não seguiu a receita
Como disse Ciro Gomes dias atrás: Lord Keynes se revira no túmulo. Normalmente esse tipo de confusão (citar o déficit público de um país em recessão) sempre é feita como forma de refutar a ideia de que déficit público em momentos de crise não resulta em crescimento . Mas não podemos esquecer que no caso do Brasil, o déficit público não foi produzido pela expansão dos investimentos, muito pelo contrário, os investimentos foram reduzidos. Esse défict é fruto de em conjunto de fatores, tais como: aumento dos gastos com o serviço da dívida, expansão dos gastos correntes, desonerações fiscais, crescimento do déficit previdenciário, pagamentos de programas sociais. Ou seja, nada que possa fazer a economia voltar a crescer.Talvez minha ignorança seja grande, mas desconheço país do mundo que desde que Keynes propôs ampliar os gastos públicos (investimentos) em situações de crises não tenha conseguido êxito (desde que tenha aumentado os investimentos e não apenas os gastos do governo). Caso alguém saiba de algum país que se manteve em recessão mesmo após ampliar os investimentos, por favor, me aponte.
Mercado ignora fracasso de gestão Levy
A Laura poderia ter constado no primeiro parágrafo o montante de juros transferidos via SELIC para ficar bem claro quem ganhou e quem perdeu.
No mais um bom texto trazendo mais luz para o tamanho do erro de Levy, na formulação e na condução incoerente de seu ajuste .
video
Aqui o link para o video no youtube com o debate entre os dois:
https://www.youtube.com/watch?v=zndOEQnMC44
Sonhar não custa nada.
Sonhar não custa nada.