Transações correntes apresenta déficit de US$ 855 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Gastos de brasileiros no exterior tem menor patamar desde 2010

Jornal GGN – As transações correntes brasileiras encerraram o mês de março com um déficit de US$ 855 milhões, levando a um saldo negativo de US$ 41,4 bilhões em um período de 12 meses, o equivalente a 2,39% do PIB (Produto Interno Bruto). Os dados foram divulgados pelo Banco Central.

Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$355 milhões, com destaque para o ingresso líquido de US$5,6 bilhões em investimento direto no país.

A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$2,9 bilhões no mês, redução de 23,1% ante o apurado em março de 2015. As despesas líquidas com transportes recuaram 37,6%, na mesma base de comparação, atingindo US$ 348 milhões. Também se destacaram os recuos apurados nas despesas líquidas com aluguel de equipamentos (27%); telecomunicação, computação e informações (29,1%); e serviços de propriedade intelectual (2,5%).

Com o dólar mais caro e a renda menor, os gastos de brasileiros no exterior ficaram em US$ 1,291 bilhão em março, o menor valor para o período desde março de 2010, quanto totalizou US$ 1,083 bilhão. No mesmo mês de 2015, os gastos ficaram em US$ 1,504 bilhão.

As receitas de estrangeiros em viagem no Brasil somaram US$ 597 milhões no mês passado contra US$ 548 milhões de março de 2015. No primeiro trimestre, as receitas ficaram em US$ 1,846 bilhão, ante US$ 1,637 bilhão em igual período de 2015. Com esses resultados o item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 694 milhões, redução de 27,3%, comparativamente ao ocorrido em mesmo mês do ano anterior.

Segundo o BC, as despesas líquidas de renda primária atingiram US$ 2,4 bilhões em março, elevação de 6,2% ante o mesmo período de 2015. As despesas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$1,4 bilhão, ante US$1,2 bilhão em mês correspondente do ano anterior, o que corresponde a uma expansão de 17,6%, enquanto as despesas líquidas de juros somaram US$ 1,1 bilhão, recuo de 7,6% no período comparativo. As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$1,5 bilhão, 41,9% acima do observado em março de 2015.

As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira atingiram US$725 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, US$464 milhões; de juros de títulos negociados no mercado externo, no valor de US$ 261 milhões; e no mercado interno, com um total de US$ 1 milhão. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$ 537 milhões, uma elevação de 0,4% comparado ao mês equivalente do ano anterior, enquanto as receitas de reservas aumentaram 19,6%.

A conta de renda secundária registrou ingressos líquidos de US$ 240 milhões, elevação de 42,3% em relação a março de 2015. A receita de transferências pessoais atingiu US$ 206 milhões em março, 4,3% acima do observado em mesmo mês do ano anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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