Transações correntes apresentam déficit de US$ 6,9 bi

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As transações correntes foram deficitárias em US$ 6,9 bilhões, acumulando um saldo negativo de US$ 89,9 bilhões ao longo dos últimos 12 meses, total equivalente a 4,22% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pelo Banco Central. O balanço de pagamentos registrou superavit de US$ 1 bilhão em fevereiro.
 
“Esse déficit de US$ 6,9 bilhões é o menor para o mês de fevereiro desde 2013, quando foram registrados US$ 6,6 bilhões”, disse o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, segundo informações da Agência Brasil. “O resultado acumulado nos dois primeiros meses ficou em US$ 17,5 bilhões, o menor para o bimestre desde 2012, quando foram registrados US$ 8,8 bilhões”, acrescentou. Segundo Rocha, para março de 2015, o déficit projetado é US$ 5,5 bilhões, “o que também representará uma redução em relação a março do ano anterior”.
 
Ao longo do período, a chamada conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$ 7,6 bilhões, com destaque para os investimentos estrangeiros diretos, no valor de US$ 2,8 bilhões, e os investimentos estrangeiros em carteira, com um total de US$ 2,2 bilhões.
 
A conta de serviços apresentou deficit de US$ 2,8 bilhões em fevereiro, 18,5% inferiores ao registrado no mesmo mês de 2014. As despesas líquidas com transportes somaram US$ 607 milhões, redução de 11,8% na mesma base de comparação. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos cresceram 7%, atingindo US$  1,6 bilhão, com destaque para as reduções de 38,9% nas despesas líquidas com royalties e licenças, e de 26% com computação e informações.
 
O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 970 milhões, retração de 26,7%, comparativamente ao ocorrido em fevereiro do ano anterior. O resultado foi influenciado pelo queda de 22,9% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior, e recuo de 14,4% nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil. 
 
As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$1,4 bilhão no mês, 29% inferiores ao resultado de fevereiro de 2014. As despesas líquidas totais de lucros e dividendos recuaram para US$727 milhões, ante US$1,3 bilhão no mesmo mês do ano anterior, enquanto as despesas líquidas de juros somaram US$690 milhões, redução de 2,4% no período comparativo. 
 
As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$639 milhões, 47% inferiores ao observado em fevereiro de 2014. As remessas líquidas de renda de investimentos em carteira somaram US$377 milhões, resultantes de despesas líquidas de lucros e dividendos, US$298 milhões, e de juros de títulos de renda fixa, US$79 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$ 401 milhões, crescimento de 12,2% comparado ao mês equivalente do ano anterior.
 
As transferências unilaterais registram ingressos líquidos de US$158 milhões, superiores em 11,2% ao resultado de fevereiro de 2014. O ingresso bruto de manutenção de residentes somou US$133 milhões, recuo de 9,8% no mesmo período comparativo.
 
 
(Com Agência Brasil)
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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