Transações correntes registram déficit de US$ 3,1 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Em setembro, as transações correntes apresentaram um déficit de US$ 3,1 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, saldo negativo de US$ 79,3 bilhões, equivalente a 4,18% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pelo Banco Central. Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$2,6 bilhões, destacando-se os ingressos líquidos de US$6 bilhões em investimento direto no país.

Ao longo do período, a conta de serviços registrou despesas líquidas de US$ 2,9 bilhões no mês, recuo de 37,2% na comparação com setembro de 2014. As despesas líquidas com transportes recuaram 46,9%, na mesma base de comparação, atingindo US$ 418 milhões.

O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$774 milhões, 59,1% inferiores ao ocorrido em setembro do ano anterior, e recuos de 47% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior, e de 0,1% nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil.

Segundo a autoridade monetária, no mês passado, as despesas dos brasileiros somaram US$ 1,260 bilhão. Tais gastos são os menores para o mês, na nova série histórica do BC, atualizada de acordo com nova metodologia e iniciada em janeiro de 2010. De janeiro a setembro, os gastos chegaram a US$ 14,139 bilhões, com queda de 27,78% na comparação com igual período de 2014 (US$ 19,579 bilhões). As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil ficaram estáveis em setembro deste ano (US$ 486 milhões), na comparação com o mesmo mês de 2014. De janeiro a setembro, eles gastaram no país US$ 4,333 bilhões, com queda de 18,99% na comparação com igual período do ano passado (US$ 5,349 bilhões).

As despesas líquidas com aluguel de equipamentos somaram US$ 1,7 bilhão, redução de 23,6% frente ao resultado de setembro de 2014. Na mesma base de comparação, as despesas líquidas com serviços de propriedade intelectual elevaram-se em 11,9%, enquanto aquelas com telecomunicação, computação e informações recuaram 24,9%.

As despesas líquidas de renda primária totalizaram US$3 bilhões no mês, elevação de 4,4% na comparação com setembro do ano anterior. As remessas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$2 bilhões, ante US$ 2,1 bilhões, em setembro de 2014. As despesas líquidas de juros somaram US$993 milhões, incremento de 18,3%, no mesmo período comparativo.

As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$ 2,5 bilhões, aumento de 16,9%, na comparação com setembro de 2014. As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira reduziram para US$423 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, US$169 milhões; juros de títulos negociados no mercado externo, US$253 milhões, e no mercado interno, US$1 milhão.

A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$ 372 milhões, 27,6% inferiores ao registrado em setembro de 2014, enquanto as receitas de reservas atingiram US$ 217 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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