Volume de investimentos diretos chega a US$ 6,1 bi em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Reservas internacionais perderam força e atingiram US$ 374,6 bilhões

Jornal GGN – Os investimentos diretos no país atingiram US$ 6,1 bilhões durante o mês de maio, dos quais US$ 5,4 bilhões em participação no capital, incluídos US$ 796 milhões decorrentes de lucros reinvestidos, e US$ 710 milhões em operações intercompanhia. Em doze meses, os ingressos líquidos dos investimentos diretos no país totalizaram US$ 79,4 bilhões, o que representa 4,57% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pelo Banco Central

De acordo com a autoridade monetária, o regresso de ativos de investimentos em carteira ao Brasil atingiu US$202 milhões no mês, dos quais US$130 milhões provenientes de fundos de investimento. Já os investimentos em carteira passivos registraram saídas líquidas de US$ 6,8 bilhões em maio, enquanto no mesmo mês do ano anterior ocorreram ingressos líquidos no valor de US$ 3,1 bilhões.

Os investimentos em ações registraram saídas líquidas de US$ 883 milhões e, em fundos de investimentos, houve receitas líquidas de US$ 227 milhões, com destaque para as saídas líquidas de títulos de renda fixa, que atingiram US$ 6,1 bilhões, compostas por despesas líquidas de US$ 5,3 bilhões em títulos negociados no mercado doméstico; e US$ 839 milhões em títulos negociados no mercado externo. Os investimentos diretos no exterior cresceram US$3,3 bilhões no mês, concentrados em participação no capital e incluído o reinvestimento de lucros.

Os outros investimentos ativos reduziram US$ 3,8 bilhões, compreendendo recuo de US$8,5 bilhões em depósitos de bancos brasileiros no exterior, ampliação de US$ 644 milhões em depósitos de propriedade de empresas não financeiras, e elevação de US$3,6 bilhões em créditos comerciais e adiantamentos. Os outros investimentos passivos apresentaram ingressos líquidos de US$ 1,8 bilhão. Os créditos comerciais e adiantamentos cresceram US$ 2,5 bilhões, com destaque para as operações de curto prazo. As amortizações líquidas de empréstimos de longo prazo atingiram US$ 677 milhões, enquanto as amortizações líquidas de empréstimos de curto prazo totalizaram US$139 milhões.

Segundo os dados do BC, as reservas internacionais totalizaram US$374,6 bilhões no conceito liquidez, redução de US$2,1 bilhões em relação ao mês anterior. O estoque de linhas com recompra atingiu US$11,2 bilhões, decréscimo de US$3,3 bilhões em relação à posição de abril de 2016. A receita de remuneração das reservas somou US$ 256 milhões em maio, enquanto as variações por preços e paridades contribuíram para diminuir o estoque em US$ 344 milhões e US$ 2,2 bilhões, na ordem. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$ 363,4 bilhões, o que corresponde a um aumento de US$1,2 bilhão em relação ao mês anterior.

A estimativa para o estoque de dívida externa bruta totalizou US$ 331,4 bilhões, uma diminuição de US$3,2 bilhões em relação ao montante apurado para março de 2016. Na posição de maio, a dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$270,9 bilhões, diminuição de US$2,4 bilhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$ 60,5 bilhões, uma queda de US$ 831 milhões, nas comparações com março.

Dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, destacam-se as amortizações de empréstimos dos bancos e títulos de dívida, US$1,1 bilhão cada; além de redução de US$ 270 milhões provocada pela variação cambial, e aumento de preço de títulos, que chegou a US$ 532 milhões. A variação da dívida externa de curto prazo no período decorre de amortizações de empréstimos por setores financeiro e não financeiro, que chegaram a US$ 529 milhões e US$346 milhões, respectivamente.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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