China e Filipinas esquecem disputas pelo mar e prometem mais investimentos bilaterais

Países amenizaram discurso tenso, quando o assunto foi investimento

Jornal GGN – Apesar da tensão bilateral sobre disputas territoriais, o governo das Filipinas disse que os investimentos chineses são bem-vindos no comércio do país. A expectativa, segundo o jornal China Daily, é de que o advento de mais empresas do país vizinho, instaladas ali, possa atrair mais investimentos e oportunidades em infra-estrutura, agricultura, energia, indústra e telecomunicações.

A declaração foi do secretário de comércio e indústria filipino, Gregory Domingo. Para ele, as Filipinas podem se tornar um movimentado “cubo” de comércio, investimentos e oportunidades. para ele, o país tem muito a oferecer em produção de vestuário, turismo, energia renovável, componentes automobilísticos e até na construção naval – o que garantiria, inclusive, autonomia à região.

A entrada de fundos chineses nas Filipinas coincide com um momento de discussão entre os dois países sobre a disputa marítimo-territorial dos mares do sul asiático. Por enquanto, ao menos politicamente, a situação parece amena – os dois países estão participando do Asean Expo – uma cúpula de autoridades locais onde os filipinos são homenageados em 2013.

China e Filipinas são estreitos parceiros comerciais, porém há uma disparidade até mesmo no volume de negócios: o segundo tem investido cerca de mais de US$ 2,5 bilhões no vizinho, enquanto que o dispêndio chinês no parceiro não ultrapassa US$ 1 bilhão.

O secretário filipino acredita que a mesa redonda pode trazer mais negócios e aumentar a disposição das empresas chinesas em investir no país. Os chineses se defendem: segundo o vice-presidente do conselho chinês para a promoção do comércio internacional, o acordo bilateral entre os países movimenta cerca de US$ 34 bilhões anuais. E durante o evento, empresários chineses dos setores privado e estatal expressaram sua boa vontade e aumentar seus investimentos nas Filipinas, assim como o Banco de Desenvolvimento Chinês prometeu investir em infra-estrutura no “vizinho. Ao menos em terra firme, as relações parecem um pouco mais amistosas.

Redação

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