Comissão da UE estima expansão de 1,1% na zona do euro em 2014

Jornal GGN – A economia da zona do euro irá crescer de forma levemente mais lenta no próximo ano do que esperado anteriormente devido à demanda privada mais fraca, e os investimentos e a inflação permanecerão bem abaixo da meta do banco central nos próximos dois anos.
 
As projeções da Comissão Europeia publicadas nesta terça-feira devem somar-se aos argumentos para uma redução da taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE), que discutirá seu próximo movimento de política na quinta-feira.
 
O braço executivo da União Europeia informou em estimativa regular que a economia dos 18 países que irão compartilhar o euro a partir do próximo ano irá expandir 1,1 por cento em 2014, após contração de 0,4 por cento neste ano. Em 2015, o crescimento da zona do euro deve acelerar para 1,7 por cento.
 
Em maio, a Comissão estimou que a zona do euro cresceria 1,2 por cento em 2014, mas então fez suposições mais otimistas quanto ao consumo privado e ao investimento, embora as expectativas da demanda do governo tenham permanecido inalteradas.
 
Não obstante, a recessão da zona do euro está ficando para trás a partir do segundo trimestre deste ano e o ritmo de recuperação irá acelerar a cada trimestre.
 
A política fiscal rigorosa foi um dos principais fatores por trás da recessão de dois anos da zona do euro, mas ajudou a recuperar certa confiança dos investidores.
 
A Comissão Europeia estima que o déficit orçamentário agregado da zona do euro irá encolher para 2,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 e 2,4 por cento em 2015, ante 3,1 por cento neste ano, conforme a consolidação continua em um ritmo mais lento para ajudar o crescimento.
 
A dívida pública atingirá 95,9 por cento do PIB no próximo ano, ante 95,5 por cento neste ano e então diminuirá para 95,4 por cento em 2015, de acordo com a Comissão.
 
A Comissão informou que a alta dos preços ao consumidor na zona do euro, que o BCE quer manter abaixo, mas próximo de 2 por cento em um horizonte de dois anos, será de 1,5 por cento neste ano e no próximo, e de apenas 1,4 por cento em 2015 com o desemprego ficando nos níveis de máxima recorde por volta de 12 por cento.

Da Reuters.

Redação

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