Copom inicia penúltima reunião do ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A penúltima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central em 2015 terá início na tarde desta terça-feira (20). A segunda parte da reunião do colegiado, formado pelos diretores e presidente do Banco Central, está marcada para esta quarta-feira (21), quando será anunciada a decisão sobre a taxa básica de juros.

A expectativa de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central é a manutenção no atual patamar, em 14,25% ao ano. A Selic passou por um ciclo de sete altas seguidas e retomou o nível de outubro de 2006. Em setembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano – a manutenção da taxa sinaliza que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia. A diretoria do Banco Central tem dito que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

O BC tem de perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa meta tem como centro 4,5% e limite superior de 6,5%. A projeção do mercado financeiro aponta a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acima do teto da meta, em 9,75%, este ano. Em 2016, a expectativa é inflação menor (6,12%), mas ainda acima do centro da meta. Quando a meta é ultrapassada, o presidente do BC tem de enviar carta aberta ao ministro da Fazenda, com as explicações para o descumprimento. A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando a inflação atingiu 9,3%.

 

 

(com Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Canalhice da banca

    O desemprego aumentando, o país em recessão e os protetores dos rentistas mantendo a Selic nas alturas para jogar a inflação para o centro da meta, uma inflação que não tem nada a ver com demanda e sim com correção de preços administrados.

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