De Rui Barbosa a André Lara, o papel dos cabeças de planilha

Para entender o papel de André Lara Rezende na campanha de Marina Silva, sugiro a leitura do primeiro capítulo de meu livro “Os Cabeças de Planilha”, lançado em 2005.

Nele, comparo a situação do Brasil no período do Encilhamento (início da República) e no Plano Real. Vale para o pós-plano Real, visto que mantiveram-se as condições de apropriação das políticas públicas pelo mercado.

Identifico os principais personagens desse jogo: o rentista, o banqueiro, o economista e o político. O rentista é agente passivo, que entrega a carta branca ao banqueiro. Este faz o meio campo com o político. Oferece ao político recursos e ideias. O agente das ideias é o economista, que estudou fora e é apresentado como o portador das boas novas. No poder, o economista prepara a política econômica mais adequada aos interesses de seus padrinhos.

“Encilhamento” e Real: oportunidades perdidas

No século 19 o fechamento econômico havia produzido, no Brasil, uma classe agrária anacrônica; no final do século 20, uma classe industrial mal acostumada. Com esse movimento de abertura, com a economia mundial mergulhando em processos agudos de liberalização financeira, surge uma nova classe, internacionalizada, dominando as últimas ferramentas financeiras. São os “financistas”, no século 19 representada pelo Barão de Mauá, Conselheiro Mayrink, Conde de Figueiredo, Conde de Leopoldina; no final do século 20, pelos bancos de investimento que surgem nos anos 80, como o PEBB, Garantia, Icatú, Pactual.

Nos dois momentos, havia uma economia nacional que começava a se integrar ao mundo, grande liquidez internacional, uma situação excepcional na economia mundial, e um paradoxo brasileiro: um enorme potencial a ser explorado no mercado interno e uma poupança acumulada no período anterior, empoçada ou meramente preocupada com ganhos especulativos por falta de um ambiente de negócios favorável.

Externamente, havia um volume expressivo de capitais brasileiros no exterior –uma mistura de sub-faturamento das exportações, corrupção política, crime organizado e caixa dois—que florescia sob os ventos dos novos mecanismos financeiros criados para alavancar as novas modalidades de negócios. No século 19, a poupança liberada pela Lei Eusébio de Queiroz, que proibiu o tráfico negreiro; no século 20, os enormes ganhos especulativos proporcionados pela inflação dos anos 80.

Nos dois momentos, há uma confluência inédita de fatores, abrindo a possibilidade de notável expansão no mercado de consumo. No século passado com a Abolição e a política de importação de imigrantes cria-se um novo mercado interno com enorme potencial. No final do século 20 com os milhões de brasileiros que ingressam no mercado de consumo nos primeiros meses do Real, abre-se a possibilidade de um enorme salto no mercado consumidor.

Por outro lado, o crescimento dos países centrais provoca o transbordamento de capitais produtivos para países que privilegiam o mercado interno. No século 19, capitais ingleses ajudam na industrialização dos Estados Unidos; no século 20, capitais americanos se voltam para a Ásia e para a China.

Em ambos os momentos, no Brasil, há a necessidade de uma remonetização da economia, isto é, de uma política de aumento das emissões monetárias para atender às novas demandas da economia: no final do século 19, devido à mudança nas relações do campo, com a substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado; no Plano Real, com o fim da inflação e a substituição de uma moeda inflacionada (o cruzeiro) por uma nova moeda, o real.

A nova etapa de desenvolvimento depende de movimentos prévios bem sucedidos. O primeiro, da criação de um ambiente favorável à realocação da poupança interna e do investimento externo. O sucesso desse movimento depende de dois fatores: uma nova regulação, que prepare a economia para as novas formas de negócio internacionais; e uma remonetização adequada, que canalize a poupança para a atividade produtiva.

Só que o controle sobre a remonetização confere um poder inédito aos seus condutores. Nos dois momentos – no “Encilhamento” e no Plano Real –, os interesses individuais se sobrepuseram aos interesses de país. Em lugar do salto de crescimento, houve concentração de renda, rentismo desbragado, aumento geométrico da dívida pública e estagnação da economia.

Essa é a chave para se entender os dois momentos: a remonetização, o poder conferido às autoridades econômicas e políticas para definir de que maneira o novo dinheiro fluirá para a economia. É aí que se dá o pacto de poder e de dinheiro entre os novos grupos hegemônicos, os condutores da política econômica, o poder financeiro e o poder político.

Nos dois momentos os personagens são os mesmos. Mudam apenas os atores.

Os personagens da história

Rentista – é o personagem passivo (ou não) da história. É o detentor do grande capital nacional, que vai atrás de rentabilidade para ele. No século 19 eram ex-traficantes de escravos, comerciantes que enriqueceram com exportação de café ou de algodão, políticos ou advogados com influência nas políticas públicas. Mantinham seus recursos entesourados no país; os mais sofisticados, aplicavam na praça londrina. Nos anos 90, especuladores que enriqueceram na década de 80, com os grandes movimentos agressivos do mercado de capitais e da dívida pública brasileira, políticos ou funcionários públicos que enriqueceram com grandes golpes permitidos pelo processo inflacionário; empresários que venderam suas empresas e resolveram viver de rendas. No final dos anos 80 há início um processo de internacionalização dessa poupança, com os recursos sendo depositados inicialmente em bancos suíços e, depois, em paraísos fiscais preferencialmente do Caribe.

Financista – são os donos de bancos de investimento que atuam para o grande capital rentista, têm contato com o grande capital internacional, e aprenderam as novas formas de engenharia financeira. No final do século 19 os nomes mais ilustres são o Conde de Figueiredo, o Conselheiro Mayrink, o Conde de Leopoldina. Nos anos 80, um conjunto amplo de corretoras que se transformam em bancos de investimento. Dentre eles, os mais destacados são o PEBB, Garantia, Pactual, Icatu, Bozzano Simonsen. Nos anos 90 entram em cena o Opportunity, o Matrix, o BBA. (na foto, Daniel Dantas e o Conselheiro Mayrink).

Político – tem papel fundamental para definir o ambiente regulatório adequado ao financista e ao rentista. Depende do rentista como financiador de eleições; do economista como formulador das bandeiras de campanha. No alvorecer da Republica, ante a alienação do Marechal Deodoro, a figura-chave é o primeiro Ministro da Fazenda republicano, Rui Barbosa. No Plano Real, ante a alienação de Itamar Franco, o Ministro da Fazenda e depois presidente Fernando Henrique Cardoso dá as cartas.

Economista – o formulador de política econômica. É o peão, o sujeito que faz o meio campo entre os interesses dos financistas e dos políticos. Em geral, estudou fora ou tem conhecimento das últimas teorias econômicas, e das últimas práticas regulatórias. O conhecimento que traz de fora, em linha com o último pensamento econômico, ou com a ideologia dominante, fornece o discurso de que carece o político para se legitimar perante a opinião pública. Seu conhecimento técnico definirá o modelo regulatório ou de monetização que atenda aos interesses dos financistas e dos rentistas. Ele cumpre seu papel no governo e se torna sócio menor dos financistas. Foi o caso de Rui Barbosa, no “Encilhamento” e de praticamente todos os economistas que ajudaram na formulação do Plano Real.

A “haute finance”—designação do economista Polanyi para o grande capital financeiro que começa a se organizar em meados do século 19, no primeiro grande ciclo de liberalização financeira e passa a intervir decididamente na vida das nações, visando criar o ambiente adequado para os negócios. Na primeira etapa, no final do século 19 o predomínio era dos bancos ingleses, capitaneados pelos Rotschild; na segunda, no final do século 20, da banca norte-americana, lierada pelo Citibank.

Ferramentas de poder

Havia três ferramentas poderosas das quais se valeram os economistas brasileiros para exercer o poder e abrir caminho rumo à fortuna pessoal: a remonetização, permitindo a acumulação de renda nas mãos do grande capital, a regulação da economia, criando o espaço favorável para o desenvolvimento do grande capital, e a administração da dívida pública, como o grande lócus onde iria ocorrer a transferência de renda dos demais setores da economia para o capital rentista.

No governo Deodoro, o movimento se dá em torno das grandes concessões ferroviárias, de serviços públicos ou de terras para colonização. No governo FHC, na privatização e no crescimento descontrolado da dívida pública.

Rui Barbosa viu na reforma monetária a possibilidade de beneficiar grupos específicos –e de ser beneficiado por eles. Beneficiou especialmente o Conselheiro Francisco de Paula Mayrink e saiu do governo sócio de três mpresas dele.

Do lado dos economistas do Plano Real, o processo foi semelhante. Eles surgem no bojo do Plano Cruzado, voltam com o Plano Real e implementam a troca de moedas. Deparam-se, nesse trabalho, com o negócio do século: a reciclagem da poupança brasileira que, desde meados dos anos 80, se internacionalizara.

Esses momentos permitem redesenhar o futuro não só econômico como político dos países. Defina-se por onde circulará o novo dinheiro e se definirá quem serão os novos vitoriosos da economia.

Se se decidisse remonetarizar pela não rolagem da dívida pública, por exemplo, haveria uma esplêndida redução do endividamento – que já havia sido bastante reduzido pelo bloqueio de cruzados do Plano Collor.

Decidiu-se pela remonetização através da captação externa de dólares, que aqui eram adquiridos pelo Banco Central através da emissão de reais.

Em todo processo de estabilização usando como âncora o câmbio, há a preocupação em criar uma gordura, uma desvalorização cambial inicial que propicie fôlego para a estabilização. Depois do início do plano, o câmbio tem que permanecer estável para sinalizar para a nova estrutura de preços, e permitir a importação de produtos sujeitos a altas especulativas. Por isso a gordura inicial é essencial.

A cada dia que passa, há uma inflação interna não inteiramente domada, que é repassada para os preços dos produtos exportados. Sem possibilidade de compensar com o câmbio, ocorre um encarecimento dos produtos internos vis-a-vis os produtos externos. Há uma redução das exportações, um aumento das importações, com a perspectiva de um estrangulamento cambial a médio prazo. Daí a necessidade de se criar uma gordura inicial no câmbio, para permitir uma folga que suporte o período de transição da estabilização.

Com o Plano Real, em vez dessa precaução, tratou-se de apreciar o Real em 15% da noite para o dia. Não se tratava apenas de criar um garantia extra, ainda que exagerada contra a inflação. Sem oficialmente consultar ninguém da equipe, a exemplo de Rui Barbosa quando anunciou os beneficiários de sua política monetária, Gustavo Franco tomou a decisão solitária de apreciar o câmbio em níveis irreais. O único aplauso foi de Mário Henrique Simonsen, guru maior do grupo, e membro do Conselho Internacional do Citibank.

Em seguida, especialmente Edmar Bacha e Gustavo Franco, passaram a difundir a necessidade de criação de déficits em contas correntes, que permitisse atrair poupança externa, que ajudaria a complementar a poupança interna e a pavimentar o caminho do crescimento. Tratava-se de um princípio econômico falso (cujos fundamentos discutiremos mais adiante), mas que serviu de álibi para a apreciação cambial.

No início do plano Real a balança comercial exibia um superávit anual de US$ 14 bilhões. No segundo semestre de 1994, todas as imprudências foram cometidas para reverter esse quadro. Além da apreciação cambial, derrubaram-se tarifas de importação, facilitou-se até a importação pelo correio.

Para que o modelo de remonetização via ingresso de capitais externos fosse bem sucedido, isto é, para que criasse uma nova elite financeira e política, havia a necessidade de transformar o dólar em ativo escasso. Quanto mais escasso o dólar, maior a taxa de juros para atraí-lo.

No final do ano, as contas externas estavam desequilibradas e tinha se alcançado o objetivo de tornar o dólar um ativo raro, pelo qual o Tesouro chegou a pagar 45% ao ano.

Quem dominava o circuito de captação de dólares passou a deter o poder. Quem não dominava, quebrou. Com o golpe da apreciação, em poucos meses criou-se uma enorme dependência de dólares. Com essa manobra simples, aparentemente asséptica, estava definido o jogo, sem expor o flanco ao inimigo, como com Rui Barbosa, quando escolheu nominalmente os vencedores do jogo da remonetização.

Quem comandou o movimento de atração de dólares foram os novos bancos de investimento. A maior parte dos recursos externos captados era do grande capital brasileiro exportado nos anos anteriores. Em menos de um ano, a crise de inadimplência quebrou a espinha dorsal da indústria e da agricultura.

Em vez de esterilização da dívida pública, houve crescimento exponencial para remunerar os fluxos de capitais externos. Foi nesse ambiente da dívida pública que se processa a maior transferência de renda da história.

No Encilhamento e no Real houve especulação enriquecimento de poucos, concentração de renda e – pior – mataram-se as duas maiores janelas de oportunidade que a história do país registrou.

Politicamente, o processo tem um discurso legitimador, não explicitado, uma espécie de código tácito entre seus operadores. O país tem uma classe empresarial anacrônica, um operariado despreparado, não tem quadros tecnológicos disponíveis? Simples, escolhe-se uma classe internacionalizada – os financistas – com experiência em novos modelos de negócios, acesso ao grande capital interno-exportado e internacional, e lhes entregue as ferramentas para se transformar nos agentes de modernização. Na interpretação de San Tiago Dantas, Rui Barbosa teria tentado “libertar forças novas que substituíssem a estrutura agrária e feudal do Império”.

Com o tempo, os interesses particulares se sobrepõem ao geral. Cria-se um processo econômico torto, adaptado aos interesses de grupos, supondo-se que o novo modelo colocará a economia em um círculo virtuoso, capaz de corrigir sozinha as concessões iniciais. Depois, o projeto vai se entortando mais e mais, a sobrevivência dos beneficiários passa a exigir novas gambiarras, que acabam por entortar mais o que torto está. Novos grupos de interesse se solidificam rapidamente sobre os alicerces tortos do modelo inicial.

Os pontos centrais do fracasso são comuns a todos esses movimentos especulativos. Primeiro, o deslumbramento com a riqueza fácil, criando uma espécie de lassidão moral nos economistas, que passaram a subordinar todas as decisões de política econômica aos interesses imediatos do capital rentista.

As demonstrações de novo-richismo no período não ficam atrás do ambiente descrito pelo Visconde de Taunay em seu romance “O Encilhamento”. Todos da classe média, alguns ex-funcionários públicos, um se torna piloto de corrida e criador de cavalos, outro convida para degustação de vinhos em sua casa, através de colunas sociais, todos, em algum momento, tornam-se sócios de bancos de investimento, seguindo o exemplo de Rui Barbosa.

O segundo ponto, consequência do primeiro, foi a escolha dos financistas que comandaram o processo. Com os interesses pessoais se sobrepondo aos nacionais, levou quem se articulou melhor.

O terceiro, a falta de um estadista para corrigir o errado. Não há como construir uma nação sem uma profunda profissão de pé nos seus habitantes, e sem racionalidade.. Napoleão e Caixas dormiam com seus soldados, Franklin Roosevelt celebrava a força do americano comum. FHC nunca ocultou seu deslumbramento com os salões e seu desprezo com sua missão de “comandar o atraso”. Esse temperamento explica a falta de vontade em corrigir as distorções e o fato do desenvolvimento interno jamais ter se tornado prioridade em seu governo.

Luis Nassif

32 Comentários

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  1. O texto, assim como o livro

    O texto, assim como o livro são muito bons, mas o mais cruel nisso tudo é ver gente como André Lara Resende que se locupletou na farra dos anos 90 se associar a Marina com o discurso do “crescimento impossível”.

    “Quem ganhou, ganhou. Quem não ganhou que se dane” fecha o ciclo rentista.

  2. O texto, assim como o livro

    O texto, assim como o livro são muito bons, mas o mais cruel nisso tudo é ver gente como André Lara Resende que se locupletou na farra dos anos 90 se associar a Marina com o discurso do “crescimento impossível”.

    “Quem ganhou, ganhou. Quem não ganhou que se dane” fecha o ciclo rentista.

  3. Isso não é uma equipe e sim uma quadrilha de abutres e abutrinas

    André Lara Rezende, Neca do Itaú e seu calote de 18 bilhões de reais ao fisco, Gianneti prometendo aumentar o  bolo para depois dividi-lo, ou seja, no Dia de São Nunca.  Assessor de Marina e ex Banqueiro André Lara Rezende, foi um dos economistas que aconselhou Fernando Collor a lançar o plano de confisco da poupança dos brasileiros, o que gerou recessão na economia a época, inflação disparada. Também foi Ministro de FHC, que caiu na CPI dos Grampos e é suspeito de enriquecimento ilícito através de informações privilegiadas quando foi lançado o real e o mesmo viu seu banco crescer assustadoramente com a valorização da moeda.Marina e seu time mais do mesmo do passado !

    Isso não é uma equipe e sim uma quadrilha de abutres e abutrinas

    Marina Silva defende autonomia do BC: Saiba pq isso é ruim prá vc
    http://limpinhoecheiroso.com/2014/09/04/marina-silva-defende-a-autonomia-do-banco-central-entenda-por-que-isso-e-ruim-para-voce/

    Meca(sic Neca) do Itaú defende autonomia do Banco Central
    http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/08/neca-ou-marina-para-presidencia.html

    Andre Lara Rezende planejou o confisco da poupança
    https://www.pt.org.br/conselheiro-de-marina-planejou-o-confisco-da-poupanca-por-collor/
    André Lara Rezende passa a integrar equipe de Marina
    https://jornalggn.com.br/noticia/andre-lara-resende-passa-a-integrar-equipe-de-marina
    (E)leitora lembra que assessor de Marina é o homem do confisco
    http://www.viomundo.com.br/politica/leitora-lembra-que-assessor-de-marina-e-o-homem-confisco.html

    Lara Rezende vem para ser operador de Neca do Itaú e Marina
    http://www.brasil247.com/pt/247/economia/151066/Lara-Resende-vem-para-ser-operador-de-Neca-e-Marina.htm
    André Lara Rezende e o escândalo do BNDES: Ex-agente do SNI vai depor
    http://www2.uol.com.br/JC/_1999/0401/br0401b.htm

    Nassif: De Rui Barbosa a André Lara: O papel dos cabeças de planilha
    https://jornalggn.com.br/noticia/de-rui-barbosa-a-andre-lara-o-papel-dos-cabecas-de-planilha

    Nassif: Uma entrevista-bomba de Eduardo Giannetti

    https://jornalggn.com.br/noticia/uma-entrevista-bomba-de-eduardo-gianetti

    Arminio Fraga é outro nome no campo da política econômica de Marina
    http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2014/08/29/se-marina-chamar-arminio-fraga-para-o-ministerio-da-fazenda-ele-vai-e-outras-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-o-banqueiro-mais-poderoso-do-brasil/

     

  4. Nassif, tudo isso é verdade…

    … mas aguentar a atual equipe econômica e a incompetência estratosférica da Presidente da República mais quatro anos não é possível. Tomara que o voto útil eleja qualquer um que a enfrente no 2º turno.

    PS: parece que o “Inacreditável”, já demitido via mídia algumas vezes, agora falou que vai sair mesmo. Ela vai ter que procurar outro fantoche que se submeta a essa política econômica sem pé nem cabeça. QUe bom que em janeiro muda tudo…

    1. Nassif, tudo isto é verdade….

      Qual é o seu voto útil? Depois de concordar com tudo que nos diz o texto do Sr. Nassif, me sai com esta!!!!! O que o senhor quer que mude??? Quer a volta deste abutres???? Pelo seu raciocínio, se é que o utiliza, o voto útil seria na Dilma!!!! Faça-me o favor!!!!

  5. Rumo a Singulariedade, mais rápido do que muitos pensam

    O uso do computador e sua facilidade para manusear grande quantidade de dados, HOJE, já têm outro significado.

    O livro do Nassif é muito bom, mas a realidade da HPC ( hight power computer) é avassaladora, hoje mesmo o X99 da Intel já está nas mesas mundo afora.

    Fora isto os avanços em AI e IA não param de acontecer e o mais interessante, com velocidade crescente.

    O que uma planilha previa há 30 anos hoje é irrisório face a capacidade de consultar 70.000 papers científicos instantaneamente.

    http://www.scientificcomputing.com/news/2014/09/ibm-watson-ushers-new-era-data-driven-discoveries

    IBM Watson Ushers in a New Era of Data-Driven Discoveries

    Tue, 09/02/2014 – 4:29pmIbm CorporationGet the latest news in High Performance Computing, Informatics, Data Analysis Software and more – Sign up now!

    Scott Spangler, Principal Data Scientist, IBM Watson Innovations, demonstrates how IBM Watson cognitive technology can now visually display connections in scientific literature and drug information. In this image, Watson displays protein pathways that can help researchers accelerate scientific breakthroughs by spotting linkages that were previously undetected. Courtesy of Jon Simon/Feature Photo Service for IBMScott Spangler, Principal Data Scientist, IBM Watson Innovations, demonstrates how IBM Watson cognitive technology can now visually display connections in scientific literature and drug information. In this image, Watson displays protein pathways that can help researchers accelerate scientific breakthroughs by spotting linkages that were previously undetected. Courtesy of Jon Simon/Feature Photo Service for IBMIBM has announced significant advances in Watson‘s cognitive computing capabilities that are enabling researchers to accelerate the pace of scientific breakthroughs by discovering previously unknown connections in Big Data.

    Available now as a cloud service,IBM’s Watson Discovery Advisor is designed to scale and accelerate discoveries by research teams. It reduces the time needed to test hypotheses and formulate conclusions that can advance their work — from months to days and days to just hours — bringing new levels of speed and precision to research and development.

    Building on Watson’s ability to understand nuances in natural language, Watson Discovery Advisor can understand the language of science, such as how chemical compounds interact, making it a uniquely powerful tool for researchers in life sciences and other industries.  

    Researchers and scientists from leading academic, pharmaceutical and other commercial research centers have begun deploying IBM’s new Watson Discovery Advisor to rapidly analyze and test hypotheses using data in millions of scientific papers available in public databases. A new scientific research paper is published nearly every 30 seconds, which equals more than a million annually (Source: CiteSeerx). According to the National Institutes of Health, a typical researcher reads about 23 scientific papers per month, which translates to nearly 300 per year, making it humanly impossible to keep up with the ever-growing body of scientific material available.

    In 2013, the top 1,000 research and development companies spent more than $600 billion annually on research alone (Source: Strategy&). Progress can be slow, taking an average of 10 to 15 years for a promising pharmaceutical treatment to progress from the initial research stage into practice (Source: Pharmaceutical Research and Manufacturers of America). Using Watson Discovery Advisor, researchers can uncover new relationships and recognize unexpected patterns among data that have the potential to significantly improve and accelerate the discovery process in research and science.

    “We’re entering an extraordinary age of data-driven discovery,” said Mike Rhodin, senior vice president, IBM Watson Group. “Today’s announcement is a natural extension of Watson’s cognitive computing capability. We’re empowering researchers with a powerful tool which will help increase the impact of investments organizations make in R&D, leading to significant breakthroughs.”

    Leading life sciences organizations are deploying Watson Discovery Advisor to advance discoveries in ongoing research projects, including Baylor College of Medicine, Johnson & Johnson and The New York Genome Center.

    In a retrospective, peer reviewed study released by Baylor College of Medicine and IBM, scientists demonstrated a possible new path for generating scientific questions that may be helpful in the long term development of new, effective treatments for disease. In a matter of weeks, biologists and data scientists using the Baylor Knowledge Integration Toolkit (KnIT), based on Watson technology, accurately identified proteins that modify p53, an important protein related to many cancers, which can eventually lead to better efficacy of drugs and other treatments. A feat that would have taken researchers years to accomplish without Watson’s cognitive capabilities, Watson analyzed 70,000 scientific articles on p53 to predict proteins that turn on or off p53’s activity. This automated analysis led the Baylor cancer researchers to identify six potential proteins to target for new research. These results are notable, considering that over the last 30 years, scientists averaged one similar target protein discovery per year. 

    “On average, a scientist might read between one and five research papers on a good day,” said Dr. Olivier Lichtarge, the principal investigator and professor of molecular and human genetics, biochemistry and molecular biology at Baylor College of Medicine. “To put this in perspective with p53, there are over 70,000 papers published on this protein. Even if I’m reading five papers a day, it could take me nearly 38 years to completely understand all of the research already available today on this protein. Watson has demonstrated the potential to accelerate the rate and the quality of breakthrough discoveries. “

    Johnson & Johnson is collaborating with the IBM Watson Discovery Advisor team to teach Watson to read and understand scientific papers that detail clinical trial outcomes used to develop and evaluate medications and other treatments. This collaboration hopes to accelerate comparative effectiveness studies of drugs, which help doctors match a drug with the right set of patients to maximize effectiveness and minimize side effects. Typically, comparative effectiveness studies are done manually, requiring three people to spend an average of 10 months (2.5 man-years) just to collect the data and prepare them for use before they are able to start analyzing, generating and validating a hypothesis. In this research study, the team hopes to teach Watson to quickly synthesize the information directly from the medical literature, allowing researchers to start asking questions about the data immediately to determine the effectiveness of a treatment compared to other medications, as well as its side effects. IBM Watson will be supporting the analysis in New York Genome Center’s clinical study to advance genomic medicine. The clinical study will initially focus on clinical application of genomics to help oncologists deliver DNA-based treatment for glioblastoma, an aggressive form of brain cancer that kills more than 13,000 Americans each year. Despite tremendous discoveries into the genetic drivers of diseases like cancer over the past decade, big data makes it difficult to translate DNA data into life-saving treatments. Based on results from the clinical study, IBM Watson could soon help scale up the availability of personalized treatment options.

    Industry Implications 

    Discovering something new is applicable to many domains such as medicine, law, finance, etc., that all require deep insight into a large body of information and protocols. Cognitive computing will allow human experts to interact with large bodies of data and research and the knowledge and insight of many other experts in their field. For example, Watson could be used to:

    Accelerate a medical researcher’s ability to develop life-saving treatments for diseases by synthesizing evidence and removing reliance on serendipityEnhance a financial analyst’s ability to provide proactive advice to clientsImprove a lawyer’s merger and acquisition strategy with faster, more comprehensive due diligence and document analysisAccelerate a government analyst’s insight into security, intelligence, border protection and law enforcement and guidance, etc.Create new food recipes. Chefs can use Watson to augment their creativity and expertise and help them discover recipes, learning about the language of cooking and food by reading recipes, statistical, molecular and food pairing theories, hedonic chemistry, as well as regional and cultural knowledge

    IBM Watson Discovery Advisor has the potential to transform industries and professions that rely heavily on data, including law, pharmaceuticals, biotech, education, chemicals, metals, scientific research, engineering, and criminal investigations. For more information, visit https://ibm.biz/watsondiscoveryadvisor.

    IBM Power Systems serves as the infrastructure base of Watson, supporting the high volume of data needed to drive cognitive insights.

    IBM Watson: Pioneering a New Era of Computing

    Three years after its victory on the TV quiz show Jeopardy!, IBM Watson has evolved to represent a new era of computing, earning recognition from Frost & Sullivan, which presented IBM Watson with the 2013 North America Award for New Product Innovation, and Gartner Inc., which cites IBM Watson in its Top 10 Strategic Technology Trends for 2014 and predicts that by 2017, 10 percent of computers will be able to learn as Watson does.

    Today, Watson is no longer just the world’s most famous game-playing computer. IBM has put Watson to work in various industries. In healthcare, IBM is co-developing an application with Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, and partnering with WellPoint, the University of Texas MD Anderson Cancer Center, and the Cleveland Clinic Lerner College of Medicine.  Additionally, IBM has partnered with numerous colleges and universities across the country to teach Watson capabilities and cognitive computing technology to the next generation workforce.

    For more information on IBM Watson, please visit: http://www.ibmwatson.com

     

  6. O que não se vê…

    Olá pessoal

    só agora vi este post. Muito bom meu  caro Nassif.

    vou ler o seu livro também, assim que possível.

    Não sei se você se preocupou em destrinhcar a formação do  CAPITAL no brasil até o final do século XIX, antes do “Ruim barbosa” ou se preferiu  partir do pós 1888 com os trabalhadores “livres” ( livres?  os imigrantes ” branqueadores”  e olhe lá).

     

    Tentarei compreender melhor  a sua tese mas já deu pra perceber que os “economistas”, ao que parece também para você,  não passam de papagaios que tentam formar alguma opinião que vai ao encontro da manutenção do “institucional” do   poder.

     

    Saudações

     

     

    1. Piketty
      E o CAPITAL do Piketty, já leu? Assisti uma entrevista na Globo News e fiquei muito interessada… Parece que foge um pouco do economiquês que eu tenho dificuldade de compreender…

      1. Pikkety

        Prezada Ingrid

        Também ouvi com muita atenção o entrevistado e suas idéias que, são compreensíveis para os que acompanham economia, mas têm dificuldade de assimilar a linguagem muito formatada destes profissionais. Cito, por exemplo, a discussão centrada no PIB que a maioria discute porque sobe ou baixa. Na explanação dele um PIB pode ser alto,mas ir para 3/4 dos endinheirados, portanto, acho que temas como este deveriam muitas explicar aos leitores se esse fato diminui ou aumenta as desigualdades sociais.

        Para mim este deveria ser o tema central da atual campanha eleitoral: quais medidas econômicas dos candidatos encaminham o Brasil para uma redução da enorme dívida social.

  7. Agora ficou tudo muito mais

    Agora ficou tudo muito mais claro como o Sol do meio dia.

    Com o canto da sereia fundamentado no já demodê tripé da economia, com o apoio da mídia corrupta que vende o “Brasil está uma m.” diariamente, o rentismo e seus asseclas se dão muito bem enquanto o povo se afoga com o pé na lama.

  8. Nassif!Encanamento pela sua

    Nassif!

    Encantado com a sua obra!

    Sua objetividade nos faz refletir e perceber  o quanto esta nação é  espoliada e sabotada!

    Eu irei concluir com a seguinte comparação: Rui Barbosa x FHC

    Obs.:FHC, não cabe uma declaração sobre esse sujeito, imoral e entreguista!

    Quanto a Rui Barbosa, o mesmo já dizia sobre essa elite financeira gerada neste país

     

    Com a plavra, Rui Barbosa

     

    Legalidade e liberdade são as tábuas da vocação do advogado

    Nelas se encerra para ele, a liberdade de todos os mandamentos.

    Não desertar a justiça, nem cortejá-la.

    Não lhe faltar com a fidelidade, nem lhe recusar o conselho.

    Não transfugir da legalidade para a violência, nem trocar a ordem pela anarquia.

    Servir aos opulentos com altivez e aos indigentes com caridade.

    Amar a pátria, estremecer o próximo, guardar a fé em Deus, na verdade e no bem.

     

    Sua Decepção sobre a elite finaneira

    De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)

    – Dilatai a fraternidade cristã, e chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade.  (Rui Barbosa – Coletânea Literária, 211).

    – Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela supertição, a realidade pelo ídolo. (Rui Barbosa – O Partido Republicanos Conservador, 61).

    – A esperança é o mais tenaz dos sentimentos humanos: o náufrago, o condenado, o moribundo aferram-se-lhe convulsivamente aos últimos  rebentos ressequidos. (Rui Barbosa – A Ditadura de 1893, IV-207).

    -” Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado ! ” (Rui Barbosa)

     

    – O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo. (Rui Barbosa – A Grande Guerra, 12).

    – O escritor curto em idéias e fatos será, naturalmente, um autor de idéias curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na cachola, de uma cabeça de coco velado, não se poderá  esperar senão breves análises  e chochas tolices. (Rui Barbosa – A Imprensa e o Dever da Verdade, 9).

    – Em cada processo, com o escritor, comparece a juízo a própria liberdade. (Rui Barbosa – A Imprensa, III, 111).

    – Se os fracos não tem a força das armas, que se armem com a força do seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de entidades dignas de existência na comunhão internacional. (Rui Barbosa – A Revogação da Neutralidade Brasileira, 33).

     

     

  9. Nassif,

    e se o próximo governo fizer o seguinte:

     

    a) apresentar um imenso lote de concorrências para concessões públicas  (pore exemplo, autobahnen entre todas as capitais brasileiras, estrade de ferro, idem, hidrelétricas, etc.), nas quais o concessionário ia colocar 100% de seu capital;

    b) para todos os títulos da dívida pública aos quais o governo os remunera, ele cria uma conta no Banco do Brasil para cada credor e deposita nela a totalidade do valor do título, de modo a não mais pagar juros;

    o que aconteceria? Esse item b) poderia ser entendido como uma remonetização? 

    Comenta-se que isso iria gerar uma inflação violenta, mas, considerando que a sua antípoda, a deflação, anda ameaçando a quase totalidade dos países desenvolvidos, talvez a inflação gerada não seria tão forte. 

    Certamente o capital financeiro ia tratar de se arranjar com as possíveis concessionárias de a); ou não? 

    Por outro lado, o governo brasileiro estaria livre da dívida pública, podendo inclusive promover uma redução de alíquotas tributárias. 

    Sei, sou leigo em economia! E acho que há poquíssimos profissionais no Brasil que entendem economia claramente. E alguns vão bradar sobre o efeito inflacionário dessa medida. Tal como sacerdotes messiânicos em relação ao capeta – só que não provam isso, apenas argumentam com teorias econômicas.

    1. Por isso tem que ler o Nassif

      Para não ser pego de surpresa, tem que ler o Nassif.  Ser profeta do ontem é fácil.  É difícil pegar a experiência passada e conhecimento conceitual e projetar o futuro.

      Se for assim, todos falam o que não podem saber, inclusive aqueles que apóiam esse modelo econômico do tripé.

  10. O que pensa a equipe econômica de Marina

    O que pensa a equipe econômica de Marina?

    Lendo os dois economistas que assessoram Marina Silva, Eduardo Giannetti (mais fundamentalista) e Lara Resende (menos fundamentalista), dá para se entender como seria, teoricamente, um primeiro ano de governo Marina e o seu choque monetário e fiscal, choques esses que não dependem de aprovação do congresso. O Eduardo Giannetti preconiza que se faça um ajuste rápido e doloroso, tipo Maquiavel e seus conselhos: O mal você distribui de uma vez, mas o bem aos poucos. Já o Lara Resende é mais ponderado e tenderia a ajuste demorado, mas não menos doloroso. Vou me situar aqui no Giannetti, pois esse já expressou claramente suas opiniões ad hoc.

    Que pensa o Giannetti?

    1. Ajuste fiscal rápido e doloroso das contas públicas que implica em:

    1.a) Desemprego
    1.b) Juros reais elevadíssimos ( Selic perto de 20% aa)
    1.c) Desvalorização cambial (entre 30 a 50%)
    1.d) Aperto no crédito (consequência também de 1.a)
    1.e) Políticas fiscal e monetária contracionistas
    1.f) Privatização selvagem do que resta, o que inclui a Petrobras, BB, CEF.
    1.g) Redução do papel do estado
    1.h) Independência do Banco Central (independência do governo, apenas)
    1.i) Ajuste doloroso na Previdência pública
    1.j) Redução de programas sociais e transferência de renda (bolsa família) etc.
    1.k) Abertura comercial agressiva com morte da já combalida indústria nacional.

    Segundo o Giannetti, após aplicar esses remédios amargos (afasta de mim esse cálice) no primeiro ano de governo, teríamos um segundo ano de recuperação tímida e um terceiro e quarto anos de bonança. Teses que não podem ser provadas a priori.

    O que pensa o Lara Resende?

    Em tese, o Lara Resende pensa o mesmo. Mas como é mais experiente, mais inteligente, mais culto que o Giannetti, que é um paulistano tolo, cheio de autoenganos, pensaria duas vezes antes de tomar qualquer medida.

    De qualquer forma, se Marina não mudar de novo antes de uma improvável posse, teremos muitas greves, muita agitação, falta de mercadorias nas prateleiras, dólar zenitando etc. A negada vai ser jogada ao léu, enquanto o mercado decide quando tudo volta ao normal.

    Por outro lado, todos sabemos que a política econômica de Dilma deu errado. Que ajustes precisam ser feitos. Que uma certa austeridade precisa ser retomada. Faria muito bem à Dilma nomear Lula ou até mesmo Palocci como Ministro da Fazenda. Dilma também fará um ajuste, não tenham dúvidas, mas será muito menos doloroso, cerca de 1/5 menos doloroso do que o proposto pela equipe econômica de Marina.

     

    Ruy Penalva

  11. O que pensa a equipe econômica de Marina

    O que pensa a equipe econômica de Marina?

    Lendo os dois economistas que assessoram Marina Silva, Eduardo Giannetti (mais fundamentalista) e Lara Resende (menos fundamentalista), dá para se entender como seria, teoricamente, um primeiro ano de governo Marina e o seu choque monetário e fiscal, choques esses que não dependem de aprovação do congresso. O Eduardo Giannetti preconiza que se faça um ajuste rápido e doloroso, tipo Maquiavel e seus conselhos: O mal você distribui de uma vez, mas o bem aos poucos. Já o Lara Resende é mais ponderado e tenderia a ajuste demorado, mas não menos doloroso. Vou me situar aqui no Giannetti, pois esse já expressou claramente suas opiniões ad hoc.

    Que pensa o Giannetti?

    1. Ajuste fiscal rápido e doloroso das contas públicas que implica em:

    1.a) Desemprego
    1.b) Juros reais elevadíssimos ( Selic perto de 20% aa)
    1.c) Desvalorização cambial (entre 30 a 50%)
    1.d) Aperto no crédito (consequência também de 1.a)
    1.e) Políticas fiscal e monetária contracionistas
    1.f) Privatização selvagem do que resta, o que inclui a Petrobras, BB, CEF.
    1.g) Redução do papel do estado
    1.h) Independência do Banco Central (independência do governo, apenas)
    1.i) Ajuste doloroso na Previdência pública
    1.j) Redução de programas sociais e transferência de renda (bolsa família) etc.
    1.k) Abertura comercial agressiva com morte da já combalida indústria nacional.

    Segundo o Giannetti, após aplicar esses remédios amargos (afasta de mim esse cálice) no primeiro ano de governo, teríamos um segundo ano de recuperação tímida e um terceiro e quarto anos de bonança. Teses que não podem ser provadas a priori.

    O que pensa o Lara Resende?

    Em tese, o Lara Resende pensa o mesmo. Mas como é mais experiente, mais inteligente, mais culto que o Giannetti, que é um paulistano tolo, cheio de autoenganos, pensaria duas vezes antes de tomar qualquer medida.

    De qualquer forma, se Marina não mudar de novo antes de uma improvável posse, teremos muitas greves, muita agitação, falta de mercadorias nas prateleiras, dólar zenitando etc. A negada vai ser jogada ao léu, enquanto o mercado decide quando tudo volta ao normal.

    Por outro lado, todos sabemos que a política econômica de Dilma deu errado. Que ajustes precisam ser feitos. Que uma certa austeridade precisa ser retomada. Faria muito bem à Dilma nomear Lula ou até mesmo Palocci como Ministro da Fazenda. Dilma também fará um ajuste, não tenham dúvidas, mas será muito menos doloroso, cerca de 1/5 menos doloroso do que o proposto pela equipe econômica de Marina.

     

    Ruy Penalva

    1. Excelente! Só uma correção…

      Onde se lê: “O mal você distribui de uma vez, mas o bem aos poucos.”, leia-se “O mal você distribui de uma vez, mas o bem JAMAIS!”

  12. Então … o que ocorre nesta

    Então … o que ocorre nesta eleição? Dois candidatos defendendo abertamente as corporações financeiras em detrimento da nação brasileira. Será que contam com a desinformação do eleitorado para defender medidas tão impopulares? Ou será que contam com uma bala de prata que lhes dará o poder mesmo com medidas prejudiciais a população e acenam para a banca que detém o poder real do país?

    Porque está tão explicita a defesa dos rentistas no programa econômico de Marina?

    Quais bancos detém o maior número de títulos da dívida pública brasileira?

    A Marina esta pagando o Itaú que lhe deu sustentação econômica nesses anos ou não leu o programa econômico como disse o Lula?

    E antes, o Eduardo Campos encampou a bandeira porque viu como era fácil se apropriar de dinheiro público quando no poder (viva o Porto de Suape e o amigo Paulo) e com este programa ultra radical ia morder o seu?

     

     

     

     

     

  13. A elite do atraso…

    Eu sempre defendi a tese de que o Brasil não é país desenvolvido e que traz bem estar aos seus cidadãos não por causa de seu povo. Mas sim por causa da elite brasileira, que é de péssima qualidade (em todos os sentidos: de inteligência, de honestidade, de competência, de cultura, etc…). O povo brasileiro ao contrário é uma fonte inesgotável de criatividade e inventividade que vem sendo desprezada ao longo dos tempos, como se não valesse nada, por este elite burra e incompetente.

    E mesmo hoje apesar de todos os avanços da era PT-Lula ainda existe este culto imbecil à elite e as grandes famílias tradicionais, o que faz com que um desprezível filhinho de papai cheirador de cocaína mauricinho e extremamente estúpido chegue a ser um candidato a presidente por um dos maiores partidos do país, e ainda tenhamos de ouvir todos os dias que este estrupício em forma de pessoa é um grande político e administrador somente por ser um fidalgo da família Neves, um caso raro de genética plena onde a pseudo-competência e também a safadeza descarada passam de pai pra filho e daí pro neto. Depois dessa campanha duvido que alguém tenha coragem de discordar de mim ao dizer que tal moleque filhinho de papai é um exemplo perfeito da suprema e insuperável incompetência da elites desse Brazil com z !!

  14. O Plano Real tem muito pano para manga

     

    Luis Nassif,

    Um grande texto nos dois sentidos. Fico até com inveja porque no sentido de comprido o seu texto parece com os meus e é muito mais fácil de ser lido. A inveja, entretanto, não é de doer, pois não sou jornalista, nem tenho pretensão.

    É um texto mais fácil de se ler do que os meus pela qualidade da escrita, mas pelo conteúdo ele é até mais difícil, pois ao fazer a comparação de dois momentos tão separados no tempo não há como sem muita atenção conseguir acompanhar o que você diz.

    E sobre a comparação eu faço a seguinte questão. Rui Barbosa não causou um início de hiperinflação ao mandar imprimir dinheiro? A monetização da economia não teria sido feita para alavancar a indústria brasileira? Lembro de ter lido em algum lugar como exemplo do grande absurdo que teria sido a política de Rui Barbosa que com o incentivo que ele dera a indústria até indústria de tampinha de garrafa tinha surgido no Brasil.

    A política posterior a de Rui Barbosa –feita pelo médico Joaquim Murtinho – é que seria mais parecida com a do Plano Real.

    Gostei da parte quando você diz:

    “Nos dois momentos, havia uma economia nacional que começava a se integrar ao mundo, grande liquidez internacional, uma situação excepcional na economia mundial”,

    Não havia ainda a situação excepcional na economia mundial, pois Estados Unidos e Europa vinham de uma recessão que só começou a ser afastada no final de 92. O que eu gostei mesmo foi sua referência a grande liquidez internacional. Coincidentemente, hoje, ainda ao falar sobre economia com ares de professor para um economista, eu, que sou leigo, lembrei de uma conversa que tive há quase 20 anos com um economista com mestrado na UFMG e doutorado em Campinas, em que eu disse para ele após Robert Lucas ter ganho o Prêmio Nobel (?) de Economia que o Prêmio Nobel de Economia é conferido ao autor de uma idéia genial sempre que a idéia genial prova-se equivocada. No caso a recuperação americana se fizera com base na redução do juro pelo FED, no aumento da base monetária (Na época a Gazeta Mercantil publicava os dados dos agregados monetários da economia americana e podia se ver como ela ainda crescia), e no aumento do déficit público americano (Na verdade no governo de George Hebert Walker Bush houve aumento de impostos para cobrir o grande déficit que Ronald Reagan deixou ainda mais que fora preciso de mais de 500 bilhões de dólares para cobrir o problema dos fundos de pensão). Em suma nada do que Robert Lucas profetizava acontecia.

    Agora não gostei da forma como você termina o parágrafo seguinte quando diz:

    “no século 20, os enormes ganhos especulativos proporcionados pela inflação dos anos 80”.

    Esta história de ganhos especulativos proporcionados pela inflação sempre pareceu-me uma grande balela. Em um processo inflacionário o que se sabe é que o preço de bens ou mercadorias e serviços sobem mais rápido do que a taxa de juros. Então quem pode ter grandes ganhos é quem faz estoques. Só que o único estoque que se fazia naquela época em que se tinha inflação elevada era o de terra. Quem compra terra não erra e assim as terras ficavam supervalorizadas. Não se ouvia, entretanto, nenhum analista de mercado informando que as fábricas estavam com problemas de estoques muito grandes. Só ocorria isso quando havia recessão. E embora tenha havido recessão no governo de José Sarney, nunca se deve esquecer que nos cinco anos de governo dele o país cresceu mais do que nos oito de Fernando Henrique Cardoso.

    Não concordo quando você diz que:

    “Nos dois momentos – no “Encilhamento” e no Plano Real –, os interesses individuais se sobrepuseram aos interesses de país”.

    Acho este discurso sobre os nossos homens públicos revelador apenas de uma ideologia com atraso fenomenal. Não imagino que quem esteja na condução do país, em todos os períodos que eu tenho acompanhado possa ser acusado de ter posto o interesse individual acima do interesse do país. Quando há um caso assim ele é fácil de ser pego. A pessoa pode ter a idéia equivocada, mas não procede assim. O caso de André Lara Resende é um caso típico. Nunca gostei dele. Fez um mal danado ao país quando deu suporte intelectual ao Plano Cruzado que destruiu uma recuperação econômica que se fazia com base em um saldo comercial de 1 bilhão de dólares mensais (Corresponderia hoje com inflação do dólar e aumento do PIB brasileiro no período em algo próximo a 3 a 4 bilhões de dólares mensais). Crítica que eu faço com uma observação e que é lembrar que foi o Plano Cruzado que nos deu uma das mais modernas constituição do mundo. Bem, mas o que se pode apontar como inapropriado em André Lara Resende foi a transformação do capital do Matriz que em 1993 abriu com 7 milhões e em 1995 fechou com 140 milhões. Só que ele fez isso na iniciativa privada. Andre Lara Resende teve participação inexpressiva no real. Há o texto dele com a previsão de uma moeda como a URV, mas deve-se creditar a marcha do Plano Real mais a G. Henrique de Barroso F.

    Aliás, a sua avaliação do economista como alguém que, com “o conhecimento que traz de fora, em linha com o último pensamento econômico, ou com a ideologia dominante, fornece o discurso de que carece o político para se legitimar perante a opinião pública”, é fazer pouco caso do político. Há quase trinta anos eu insisto em dizer que “ninguém é mais incompetente do que o técnico e ninguém é mais competente do que o político” e como prova desta afirmação eu lembro que no mundo todo é o político que manda no técnico.

    Quem faz discurso para político é jornalista, e a maioria deles pouco entende de economia.

    Há um pouco de verdade na descrição de Fernando Henrique Cardoso. Junto ao post “O caso Collor” de terça-feira, 26/06/2012 às 17:35, aqui no seu blog e de sua autoria há uma série de comentários meus a partir de comentário que eu enviei terça-feira, 26/06/2012 às 19:00 para você, e em um deles eu relembro um suplemento Mais publicado pela Folha de S. Paulo, domingo, 02/10/1994, antes das eleições que aconteceriam na segunda-feira, apresentando quatro peças de teatro. As peças seriam sobre o dia seguinte de cada candidato na suposição que eles fossem derrotados. Mauro Rasi fez a peça sobre Fernando Henrique Cardoso, Gianfrancesco Guarnieri, sobre a queda de Leonel Brizola, Plínio Marcos sobre a derrota de Enéas e Marcos Caruso e Jandira Martini, sobre a derrota de Lula. Reproduzo o que eu disse nos dois parágrafos finais de comentário que eu enviara segunda-feira, 02/07/2012 às 13:45, para Ivan Moraes que havia comentado um comentário meu. Disse eu lá:

    “Por muito tempo guardei esse suplemento do Mais, mas o perdi. Nunca o consegui encontrar na internet. Vale à pena ler a peça de Mario Rasi que na época achei superficial, mas hoje ela me parece perfeita e a peça de Gianfrancesco Guarnieri em que ele, fazendo mais humor e sendo também crítico, presta uma justa homenagem a Leonel Brizola.

    Plínio Marcos um tanto sofrido e já doente adquirira um triste pessimismo e no final faz uma piada fascista sobre o povo brasileiro. No dia seguinte, na seção de carta, um missivista criticou a piada e lembrou que país com autores tão bons como os que as peças revelavam não podia ser considerado como um país de um povinho”.

    O interesse aqui é lembrar que Mario Rasi apresenta Fernando Henrique Cardoso sem dar a mínima importância para ter perdido a eleição e ao mesmo tempo querer pegar um avião para assistir um ballet em Paris. É um aculturado com a vanglória de cosmopolitano.

    O endereço do post “O caso Collor” é (O 0 no endereço indica existir post anterior com o mesmo título):

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-caso-collor-0

    E deixo aqui o link para o post “Os vinte anos do Plano Real” de quarta-feira, 02/07/2014 às 06:00, aqui no seu blog e também de sua autoria. O endereço do post “Os vinte anos do Plano Real” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/os-vinte-anos-do-plano-real

    No post “Os vinte anos do Plano Real” você dá uma atuação mais destacada a Winston Fritsch no processo de manipulação do câmbio. Eu não considerei válida aquela sua análise. Continuo avaliando que quem manipulou o câmbio foi o G. Henrique de Barroso F. Manipulou-o como você diz em uma decisão solitária.

    Os outros poderiam saber o que significaria a presença de G. Henrique de Barroso F. Sabendo o que ia acontecer com o câmbio arrumaram um jeito de ganhar mais. Só que fizeram isso na iniciativa privada. Filho de pai rico, G. Henrique de Barroso F., pouco lucrou com o Plano Real. Talvez só mais recentemente com a valorização dos imóveis no Rio de Janeiro ele tenha ficado um pouco mais rico. E a censurar os que ganharam porque sabiam o que ia acontecer com o Plano Real, melhor seria censurar o Plano Real porque ao ser lançado já se sabia que ele levaria o pais a ter problemas no Balanço de Pagamentos.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 09/09/2014

  15. UMA AULA MAGISTRAL

    Muito bom, meu caro professor Nassif. Este artigo é uma excelente aula sobre o que de fato move a história moderna. É extremamente precisa e elucidativa a magistral descrição dos mecanismos através dos quais as potencialidades de desenvolvimento econômico são transformadas em expedientes camuflados para o enriquecimento de poucos em detrimento dos anseios da maioria preterida. Muito apropriada a ressalva de que a correção dos descaminhos da política econômica e do poder político exige a atuação decidida e intrépida de verdadeiros estadistas, que tenham de fato como meta prioritária a construção de uma sociedade melhor para todos, e não apenas para alguns. O único reparo que me ocorre destacar é relativo à convicção de que ser economista é adquirir um conjunto de conhecimentos específicos e uma especialização profissional que pode ser utilizada para fins mais louváveis do que o favorecimento inescrupuloso dos interesses de rentistas e de políticos gananciosos. Posso afirmar com certeza que há quem escolha como objetivo da vida conhecer a ciência econômica para auxiliar a evolução da humanidade. E a história caminha para horizontes mais alvissareiros quando a economia se une à política a fim de promover o progresso social.

  16. REELEIÇÃO E EVOLUÇÃO

    Cabe acrescentar que este excelente artigo traz como ideia subjacente a constatação de que o principal fator para o verdadeiro desenvolvimento econômico e social é o estímulo firme e equilibrado do mercado interno, associado a um aproveitamento inteligente e criterioso das oportunidades de relacionamento saudável com o mercado externo. Este raciocínio conduz à conclusão de que a reeleição é, no momento, a melhor das alternativas disponíveis, pois a política implementada pelos governos petistas na Presidência da República tiveram a lucidez de favorecer, na medida do possível, o incremento dos níveis de emprego, e de investir no estímulo à demanda agregada e na melhoria da distribuição de renda. Esta foi a receita que poupou o país dos efeitos devastadores que a crise econômica internacional tem causado mundo afora, especialmente na Europa. E garantir a reeleição é a melhor forma de evitar o sucateamento da economia brasileira, planejado pelo capital financeiro com a cumplicidade da direita golpista.

    1. Ficar longe dos bandidos

      Se manter longe dos bandidos que fraudam o sistema também favorece a saúde financeira do Brasil. Coisa que não tem nada a ver com o mercado interno brasileiro, mas que depende basicamente de uma polícia e da fiscalização efetiva por parte do governo brasileiro.

      Isto face a importância das políticas monetárias e do mercado de crédito, fica claro que o governo que abdica deste controle o coloca nas mãos de terceiros, dando independência para que fiscalizem e controlem o mercado financeiro, abdica de forte instrumento de soberania nacional.

       

      The lawsuit filed by the Alaska Electrical Pension Fund sued 13 global banks including JPMorgan, Bank of America Corp. (BAC – Analyst Report), Citigroup and HSBC Holdings Plc (HSBC – Analyst Report). The lawsuit claimed that banks colluded to rig ISDAfix rates by rapidly executing trades just before the rate was supposed to be determined and delaying the processing of trades until it was fixed. This allowed the banks to manipulate payments to investors on derivative trades. This adversely impacted approximately $170 trillion worth of financial instruments tied to ISDAfix rates.

      The lawsuit seeks unspecified damages for breaking the U.S. antitrust and commodities laws. (Read more: 13 Global Banks Sued by Alaska Fund for ISDAfix Rigging)

       

  17. Fraude, é o que move a Haute Finance

     A prova.

    Não perdem nunca e quando não tem mais alternativas ai imprimem.

    O Citi enfiado até o pescoço nesta falcatrua.

      Forex MagnatesCFTC says it has evidence of price-rigging on ISDAfix benchmark Pensions & InvestmentsThe Commodity Futures Trading Commission, which first sent subpoenas to the world’s largest banks in November 2012 to determine whether ISDAfix …As ISDAFIX Becomes Next LIBOR, Can GOFO Manage To Avoid The Spotlight?Gold SeekCFTC Said to Alert Justice Department of Criminal Rate RiggingBloombergUS CFTC refers alleged rate-rigging to Justice Dept -reportReutersFull Coverage   Top Banks Sued by Pension Fund as Manipulation Mantra Overshadows Banking Industry Forex MagnatesThe charges filed allege the banks conspired to manipulate ISDAfix rates to their advantage – a benchmark used to price various financial instruments …  Bank Stock Roundup: Citigroup Dominates Headlines on Restructuring, Regulations Zacks.comFurther, recent lawsuit related to manipulation of ISDAfix rates against banks has increased legal hassles. Nevertheless, the law-enforcement …

     

  18. Economista

    “É o peão, o sujeito que faz o meio campo entre os interesses dos financistas e dos políticos. Em geral, estudou fora ou tem conhecimento das últimas teorias econômicas, e das últimas práticas regulatórias.” O economista assim como alguns jornalistas (não é o seu caso Nassif), é o filho do coronel ou fazendeiro, que não tem vocação nenhuma para terra e vai para para “estrangeiro” estudar. E volta deslumbrado com o país que não é seu e se depara com o atraso que ele sua familia certamente contribuiram para existir. E o pior; coloca em pratica tudo aquilo que serve muito bem para outras culturas menos para nossa porque eles mesmo não a estruturaram para tanto.

  19. O que pensa o Sr. Henrique Meirelles?

    Estranho como agora existem tantos keynesianos com medo do próximo governo, acho que esqueceram do Sr. Henrique Meirelles, oriundo da direita da direita do PSDB que estragou o PIB do país por quase uma década no comando do BACEN do PT (????). Mas esse não era cabeça de planilha, só um competente representante do mercado, rsrsrsrs

     

  20. Oportunistas

    Muito bem explicado os designios dos que dirigiram a economia-politica do Pais desde Rui Barbosa. Muito do que disse hoje, ja sabiamos e, portanto, dai da-se a ruptura com o PSDB e seus governos corruptos, ligados a financistas. Esse Brasil ai, não queremos mais. Pelo menos muito dos que aqui vêm com frequência, manifestam isso. E se Dilma Rousseff não acertou completamente o passo na economia no seu primeiro mandato, ainda assim, prefiro de longe o estilo austero de seu governo à essas raposas que devoram tudo o que lhes é possivel pegar pelo caminho. 

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