FOCUS 02: Mercado baixa Selic para o fim do ano a 8,25%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Os analistas do mercado financeiro moderaram sua perspectiva de elevação dos juros para o fim do ano, de acordo com o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central e divulgado nesta segunda-feira.

No primeiro levantamento feito depois da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de elevar a taxa Selic para 7,50%, na semana passada, o mercado reduziu sua estimativa para o fim do ano que caiu a 8,25% (era de 8,50% na pesquisa da semana passada). A média do período também caiu de 7,88% para 7,81%.

A mudança pode ser interpretada como um sinal de que os analistas de mercado “compraram” o sinal de cautela para a trajetória futura da taxa, dado pelo Copom na nota em que divulgou o aumento. Quanto aos números para 2014, tanto o fechamento como a média do período ficaram em 8,50% pela quinta semana consecutiva.

A estimativa dos agentes para o comportamento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2013 ficou estável em 3% pela segunda semana consecutiva, ao passo que a variação para 2014 foi mantida em 3,50% pela sexta semana seguida.

Quanto a cotação do dólar, o fechamento estimado para este ano manteve-se em R$ 2 pela oitava semana consecutiva, e a média também permaneceu em R$ 2, mas pela terceira semana seguida. A cotação para o fim de 2014 permaneceu em R$ 2,05 pela quinta semana, e a média subiu de R$ 2,03 para R$ 2,04.

No caso da dívida líquida do setor público, o percentual estimado para o fim de 2013 seguiu em 34,50% pela quarta semana consecutiva, ao passo que o total para 2014 ficou em 33,50%.

O levantamento também aponta queda no percentual de crescimento da produção industrial. A estimativa para o indicador ao fim de 2013 caiu de 3% para 2,86%, enquanto o total em 2014 caiu pela terceira semana consecutiva, de 3,80% para 3,75%.

O déficit em transações correntes para o fim deste ano foi alterado de -US$ 68 bilhões da semana anterior para -US$ 68,66 bilhões, ao passo que a variação para 2014 passou de -US$ 72,90 bilhões para -US$ 73,95 bilhões.

O saldo da balança comercial permaneceu em queda: pelos dados divulgados, a estimativa de superávit em 2013 caiu pela oitava semana consecutiva, de US$ 10,64 bilhões da semana anterior para US$ 10,60 bilhões. Quanto ao total de 2014, a variação caiu de US$ 12 bilhões para US$ 11,30 bilhões.

De acordo com o levantamento, o montante de investimento estrangeiro direto (IED) estimado pelos agentes para o fim deste ano permaneceu estável em US$ 60 bilhões pela décima nona semana consecutiva, mesmo valor para a variação de 2014.

O percentual dos preços administrados em 2013 caiu de 2,95% para 2,85%, e o total para 2014 caiu de 4,10% para 4%. 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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