Mantega confunde apreciação com fortalecimento do real

Jornal GGN – Guido Mantega, ministro da Fazenda, criticou relatório do Fundo Monetário Internacional que diz que o Brasil é um dos paíes emergentes mais vulneráveis às mudanças econômicas globais. Para ele, em uma instituição financeira respeitável não há esse tipo de avaliação. Mantega destacou a baixa volatilidade do câmbio e que, também, o real foi a moeda e mais se valorizou (9,4%) em relação a todas as outras.  “Portanto, se fortaleceu”, afirmou o ministro.

Do Estadão

Instituição ‘respeitável’ não faria avaliação como a do FMI, diz Mantega
 
Renata Veríssimo e Adriana Fernandes
 
Ministro desqualificou relatório do fundo que aponta o Brasil como um dos emergentes mais vulneráveis às mudanças da economia mundial

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, desqualificou nesta terça-feira, 29, o relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmando que o Brasil seria um dos países emergentes mais vulneráveis às mudanças da economia mundial. O ministro disse que em uma instituição financeira respeitável não há esse tipo de avaliação como a do FMI.

Por mais de uma vez, Mantega disse não ter informação sobre “o escalão” dentro do FMI responsável pelo relatório. “O relatório é de uma equipe do FMI que não sei quem é. Não é o diretor para o Hemisfério Sul”, afirmou. 

Mantega disse que o FMI comete o mesmo equívoco perpetuado por outros no passado, quando afirmaram que o Brasil enfrentaria uma tempestade perfeita ou estaria entre as cinco economias mais frágeis. Segundo o ministro, ninguém mais falou nesse assunto e nada aconteceu.

Mantega destacou que, nos últimos seis meses, o câmbio teve uma baixa volatilidade e o real foi a moeda que mais se valorizou (9,4%) em relação a todas as moedas. “Portanto, se fortaleceu”, disse. Ele ressaltou ainda o aumento das bolsas de valores de 21,5% nos últimos seis meses. Além disso, segundo ele, o Brasil teve, de janeiro a junho deste ano, uma conta financeira melhor que nos seis primeiros meses de 2013, quando já foi bom. Ele enfatizou também a entrada de investimento estrangeiro direto desde 2011. “Portanto, é um país atrativo”, comentou. 

O ministro lembrou a emissão externa feita na semana passada pelo Tesouro Nacional do Global 2045, um título com 30 anos de vencimento e taxa de retorno de 5,13%. “São sinais de que o Brasil tem a confiança do mercado internacional e é sólido do ponto de vista cambial.”

O ministro sublinhou que o Brasil tem reservas internacionais altas, a quinta maior do mundo, o que deixa o País numa situação confortável. Ele citou ainda a pequena dívida externa de curto prazo que, segundo ele, é de apenas 7,6% de um total de US$ 330 bilhões. 

Mantega disse que o Brasil tem um sistema financeiro sólido e pouco alavancado. “O Brasil tem uma situação bastante sólida, que nos permitiu atravessar as turbulências causadas pela retirada dos estímulos pelo Fed e isso foi superado e nos colocou à prova. Então, não faz sentido a conclusão desse relatório. Eu não li o relatório. Só nos onlines”, disse, segurando uma notícia do Broadcast. “Com seis meses de atraso, o FMI repetiu o erro cometido no passado por outros analistas”, declarou. 

O ministro afirmou que a avaliação feita no relatório não tem sido incluída nas análises das instituições financeiras respeitáveis. Ele disse que o déficit em transações correntes no ano passado foi afetado negativamente pelo déficit da conta petróleo, que, segundo ele, este ano, está melhor. Mantega afirmou que a Petrobrás está aumentando a produção de petróleo, o que vai melhorar o déficit comercial da conta petróleo. Ele disse que, se houver uma melhora da economia mundial, também será sentido nas contas externas do Brasil. “Estamos no pior momento do comércio internacional”, disse. 

 

Redação

9 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. nem a Grécia considera o FMI

    Ainda da série :” Tudo que é negativo ao Brasil agente abraça” , a mídia vira lata abre amplo destaque ao relatório do FMI, organsimo que não é respeitado nem pela falida Grécia. Certissímo o ministro Mantega.  

  2. cuidado com as críticas ao

    cuidado com as críticas ao Mantega … Ninguém é perfeito .. Mas o Mantega tem mais é que colocar sob suspeita este relatório do FMI (ainda mais se como ele diz não sabe o autor interno ao FMI).

    A nível internacional os EUA e a UE estão DOIDOS para que os investidores saiam dos emergentes (BRICS) e voltem a comprar titulos do Tesouro Americano. E para isso precisam detonar as expectativas da nossa economia.

  3. As vezes acho realmente que o

    As vezes acho realmente que o Nassif acha que o Mantega eh burro, que foi pego na Rua pela Dilma tipo: “Ei, vc? Quem, eu? Eh vc mesmo, quer ser Ministro da Fazenda?”. Tudo bem vc ter criticas ao Mantega, mas eu quero ver no ano que vem quando ele sair  quem eh que vai ter forca pra fazer as coisas intelegentes que parecem simples de fazer.

    1. Vejo genialidade em Guido Mantega, Luis Nassif vê ingenuidade

       

      Francy Lisboa (quarta-feira, 30/07/2014 às 11:08),

      Não compreendi bem o seu comentário. Salvo engano meu, você tem-se colocado favorável à saída de Guido Mantega. Se você pensa assim, o que você quis dizer com o seu comentário?

      Eu sou favorável a que Guido Mantega permaneça. Penso que Guido Mantega tem algum “plus” que falta e faltou a todo mundo que foi para o Ministério da Fazenda. Este “plus” é algo incompreensível e que é de difícil percepção. Talvez se pudesse ilustrar isto com o exemplo de um comerciante de sucesso e que se conhece e para o qual não se dá nada. Sem instrução, sem muito conhecimento do mundo, deixa qualquer um admirado pelo sucesso que ele faz. No entanto, na avaliação precipitada sobre o sucesso do comerciante, ninguém leva em consideração a administração que o comerciante faz do seu ponto de comércio. Com uma logística impressionante, onde os clientes não sentem falta de produto, ele consegue administrar o estoque com uma mínima área de depósito. Para alguns, os produtos são distribuídos no estabelecimento sem muito critério, mas todos compram os produtos que pensaram em comprar e mais alguns. Os funcionários não reclamam e sabem atender as reclamações. Talvez algum gerente bem capacitado com muito conhecimento de lay out, de marketing, de administração de pessoal e de logística e com algum programa informatizado e de última geração pudesse chegar ao mesmo gerenciamento que ele adota. Sem equipamento algum, a não ser para fazer funcionar os ECF, tudo ali é perfeito. E é originado de um homem tosco e sem instrução. No fundo deve existir ali alguma genialidade que aos nossos olhos não é percebida.

      É isso que eu penso do Guido Mantega. Dai talvez o trecho que eu vou transcrever aqui de comentário que eu enviei terça-feira, 01/07/2014 às 18:20, para Luis Nassif junto ao post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” de quinta-feira, 26/06/2014 às 06:00. O meu comentário e o post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” podem ser vistos no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/a-teimosia-quase-insuperavel-de-dilma

      E no meu comentário para Luis Nassif lá no post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” na parte que interessa aqui eu digo o que se segue:

      – – – – – – – – – – – – – – –

      Não importa como, mas você sempre encontra um jeito de criticar o ministro Guido Mantega.

      Fiz a indicação do post “As discussões sobre a taxa Selic” porque pretendo ainda enviar para lá uma série de comentários em que eu faço críticas a você e aproveito para, contrapondo às suas críticas, fazer o elogio a Guido Mantega.

      Por fim há também o exemplo deste post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma”. Se aqui não há uma crítica direta a Guido Mantega, pode-se ver em alguns comentários seus que você foi longe demais para criticar Guido Mantega. Neste sentido vale aqui transcrever sua resposta enviada quinta-feira, 26/06/2014 às 19:13, para o comentário de MauroBrasil enviado quinta-feira, 26/06/2014 às 14:08, para junto do comentário de Assis Ribeiro enviado quinta-feira, 26/06/2014 às 14:04, aqui neste post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” e, havendo 178 comentários, se encontra no final da primeira página do post.

      Para MauroBrasil, você seria parecido com o Mantega que seria, segundo MauroBrasil: “apesar de inteligente, uma mistura de ingênuo com prepotente!”

      A sua resposta é a seguinte:

      “O Mantega não é nem inteligente nem prepotente. Ingênuo, talvez”.

      É, talvez você esteja certo em falar assim de Guido Mantega. É fácil ver que Guido Mantega não tem as características de um economista tucano que podem ser expressas em algo como sendo alguém impregnado da vaidade pretensiosa de arrogante dogmática do autoritarismo prepotente, ou então, impregnado do orgulho presunçoso da soberba empáfia de petulante sapiência. Decididamente esta não é a característica de Guido Mantega.

      Guido Mantega parece aqueles PTistas de antigamente. Alguém despojado e que se expõe de coração e só é apegado às idéias mais simples que aprendeu no caminho. Enfim não há necessidade de rebater qualquer acusação que se faça a Guido Mantega de não possuir inteligência superior. Pode ser, entretanto, que se demonstre que a qualidade para ser ministro da Fazenda não é propriamente a inteligência, mas algum tipo de genialidade que os QIs não revelam. E há alguma coisa em Guido Mantega que parece mostrar que ele tem esta capacidade, em grau bem maior que quase todos os críticos que o combatem diretamente ou indiretamente.

      Guido Mantega faz-me lembrar do filme “Rain Man” ou daquelas figuras especiais que o neurologista Oliver Wolf Sacks descreve com freqüência nos seus livros. E certamente no futuro, quando alguém, aqui no Brasil ou alhures, comentar a respeito dele, haverá ao fim que dizer que “Nunca houve um ministro da Fazenda como Guido Mantega”.

      – – – – – – – – – – – – – – –

      Bem, atualmente há 179 comentário junto ao post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” e o comentário de MauroBrasil ao qual eu aludo se encontra no início da segunda página.

      E quanto a este post “Mantega confunde apreciação com fortalecimento do real” de quarta-feira, 30/07/2014 às 09:17, tratando de matéria de Renata Veríssimo e Adriana Fernandes no Estadão e intitulada “Instituição ‘respeitável’ não faria avaliação como a do FMI, diz Mantega”, não havendo, portanto, razão para a assinatura de Luis Nassif reivindicando a autoria, há que se questionar o título que foi dado ao post. Quanto ao título, entretanto, não é preciso atentar para a resposta de Luis Nassif em comentário enviado quarta-feira, 30/07/2014 às 10:41, para junto do comentário de Renato Kern, enviado quarta-feira, 30/07/2014 às 10:07, para saber que o título é de autoria de Luis Nassif.

      Não é preciso atentar, mas eu penso que vale bem reproduzir tanto o comentário de Renato Kern em que ele diz: “a manchete parece ser de O Globo”, como a resposta de Luis Nassif em que ele passa a responsabilidade do título para Guido Mantega como se pode ver pela reprodução da resposta dele a seguir. Diz lá Luis Nassif:

      “É do Mantega mesmo. Infelizmente, neste caso, o FMI está certo”.

      Título tão canhestro que o próprio Renato Kern deu ao comentário dele a seguinte qualificação: “Nassif, para com estas matérias do pigs”.

      O que é triste é ver um articulista com a inteligência do Luis Nassif assumir a presunção pretensiosa de que Guido Mantega fez a declaração de que, por ter valorizado 9,4% em relação a todas as outras moedas nos últimos seis meses, o real “se fortaleceu” para os que tem amplo e profundo conhecimento de economia como o Luis Nassif. Não, a declaração tem destinatário político. É ao povo, que nos últimos vinte anos foi desinstruído e acabou por entender como natural este discurso do fortalecimento do real, que a declaração foi destinada. A lembrar que talvez Luis Nassif tenha sido induzido de que a declaração era para pessoas com amplo e profundo conhecimento em economia se a notícia publicada no Estadão estivesse tão completa como a publicada no Valor Econômico de hoje, quarta-feira, 30/07/2014, em que, com o título “Documento “não faz sentido”, diz Mantega”, há a seguinte declaração dele: “Se vocês não tivessem dado importância, eu não estaria aqui”.

      Na parte do meu comentário que eu transcrevi acima a frase inicial diz respeito à prática comum de Luis Nassif em criticar o Guido Mantega. Reproduzo mais uma vez a frase. Disse eu lá:

      “Não importa como, mas você sempre encontra um jeito de criticar o ministro Guido Mantega”.

      O Luis Nassif não baixa a guarda. Há os que ele protege de antemão e há os que ele critica de antemão. Um exemplo de proteção é a que ele dá às manifestações de junho de 2013. Exatamente o oposto do meu posicionamento. Comento as manifestações de junho de 2013 com o refrão: “as manifestações não trouxeram nada de novo, exceto as redes sociais na internet, e nada de bom, exceto as manifestações em si, que são uma demonstração de vida do sistema democrático”. As manifestações de junho de 2013 são para mim um reflexo do obscurantismo que ronda a sociedade. Desinstruída, sem nenhuma fonte que preste ao esclarecimento da realidade brasileira e mundial, muitas destas manifestações crescem e inflam no desconhecimento. Os manifestantes de junho de 2013 não sabem como funciona o regime democrático, não sabem como funciona o sistema capitalista, não sabem como funciona o processo orçamentário, não sabem como funciona o modelo de controle dos gastos públicos para evitar e para combater a corrupção. Vivem na escuridão.

      Luis Nassif, entretanto, trata com atenção redobrada os manifestantes de junho de 2013 e as manifestações que eles fizeram. Não há nenhuma crítica aos manifestantes, a não ser nos casos extremos de violência. Que ao meu ver nem era a direção inicial das manifestações. E, sem tir-te nem guar-te, ao ler um texto dele, a gente tem a oportunidade de depara-se com um contorcionismo espevitado como ele faz no post “Brasil 2015: a importância das políticas metropolitanas” de quarta-feira, 30/07/2014 às 06:00. O endereço do post “Brasil 2015: a importância das políticas metropolitanas” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-2015-a-importancia-das-politicas-metropolitanas

      E lá ele inicia o post falando no primeiro parágrafo sobre Erminia Terezinha Menon Maricato, que foi quem formulou a proposta de criação do Ministério das Cidades onde foi Ministra Adjunta (2003-2005), e já parte no parágrafo seguinte para uma conclusão grandiloquente. Diz ele lá:

      “Erminia Maricatto é um dos principais nomes de um grupo de arquitetos urbanistas que se empenharam a fundo nas questões metropolitanas.

      Fez parte da equipe da ex-prefeita Luiza Erundina e da primeira equipe que criou o Ministério das Cidades, no governo Lula. Saiu quando o Ministério foi loteado para o PP (Partido Progressista) em um momento crucial na vida das grandes metrópoles – cujos problemas acabaram desembocando nas manifestações de junho de 2013.

      Trata-se de uma das grandes vulnerabilidades dos governos Lula-Dilma”.

      No fundo, o máximo que se podia dizer é que Erminia Terezinha Menon Maricato não foi competente para formular uma proposta de Ministério que fosse capaz de dar perenidade às políticas públicas para este setor. No entanto, não foi por este lado a análise de Luis Nassif. De modo quase explícito ele considerou que as manifestações de junho de 2013 foram decorrentes da saída de Erminia Terezinha Menon Maricato e do loteamento do Ministério das Cidades para o Partido Progressista (PP).

      Não é por nada, mas será que o que foi feito nas cidades brasileiras nos últimos quatro anos não teriam contribuindo de amenização dos problemas urbanos e, portanto, serviram mais no sentido de refrear as manifestações de junho de 2013? Eu tomo como exemplo Belo Horizonte onde eu vivo e onde presencio muito do que foi feito para melhorar o urbanismo da cidade.

      Trouxe este assunto sobre as manifestações de junho de 2013, porque além do meu refrão eu tenho avaliado outros efeitos das manifestações. Houve outros efeitos bons e outros efeitos ruins. No post “Brasil 2015: a importância da comunicação pública” de terça-feira, 22/07/2014 às 06:00, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele eu comento que talvez possa se atribuir positivamente às manifestações de junho de 2013, o fato de os governantes se mostrarem mais comedidos na divulgação dos seus feitos. Falta de divulgação que, por sinal, para Luis Nassif é demérito. O endereço do post “Brasil 2015: a importância da comunicação pública” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-2015-a-importancia-da-comunicacao-publica

      Há, entretanto, uma crítica que mais recentemente eu tenho feito às manifestações de junho de 2013, tendo com base a análise que eu faço das contas trimestrais do IBGE sobre o PIB em um gráfico mostrado em geral na página 16, ou 17 ou 18 o texto do IBGE. Pelo gráfico se verifica que o PIB depois de uma inflexão para baixo no final de 2010 faz uma inflexão para cima no final de 2012 e começa a se recuperar. E pela primeira vez tanto a inflexão para baixo como a para cima foram suave. Só que depois das manifestações de junho de 2013, a inflexão para cima foi estancada. Já era para se ter feito um estudo sobre os efeitos das manifestações de junho de 2013 na economia brasileira. Falo isto desde o final do ano passado. Hoje, quarta-feira, 30/07/2014, há também no Valor Econômico uma primeira matéria que faz alguma relação, ainda que não seja direta, entre as manifestações e a economia. Trata-se de matéria “Ciclo atual de pessimismo começou em junho de 2013” e que pode ser visto no seguinte endereço:

      http://www.valor.com.br/brasil/3631496/ciclo-atual-de-pessimismo-comecou-em-junho-de-2013

      O texto do Valor Econômico publicado na terceira página do caderno A, não traz dados da economia, para verificar se a produção realmente caiu a partir de junho de 2013, mas já é um início de conversa. E penso que Guido Mantega tem um pouco de culpa pelas manifestações na medida em que elas têm muita origem na inflação mais elevada que existia no período. Inflação mais elevada que normalmente significa juro real mais baixo. E que significa crescimento menor da dívida pública e também da dívida das famílias. O que é de certo modo bom para o país, mas que não é assim entendido pela população. E aqui deve-se ressaltar que se a meta fosse 6%, o teto 6,5% e o piso 5,5%, alguém iria dizer que a precisão do Banco Central com a ajuda do ministério da Fazenda é milimétrica.

      Disse isso tudo porque acho incorreta a avaliação de que Guido Mantega deva sair pela má condução da política econômica. E disse isso para você porque penso que você solidariza com esta opinião de Luis Nassif. Opinião da qual eu evidentemente discordo e penso que bem vale este contraponto.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 30/07/2014

  4. Em matéria  de

    Em matéria  de  confusão,Mantega  perde e feio para  o PIG,oposição e o viralatismo  ativo que assola o país.

    Imagine quando estivermos em pleno outubro! 

    Qualquer  alfabetizado funcional,  ao folhar a primeira página  de qualquer veículo se vê  compelido a reler as anteriores,por absoluta incoerência entre as  seções.A econômica discrepa da  política,que por sua vez  apresenta

    dados  contraditórios com o cotidiano das cidades e a opinião das pessoas.

    Então?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador