Mercado reduz prognósticos para PIB e inflação

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Quanto aos juros, sinalização para taxa Selic foi mantida em 13,25%

Jornal GGN – A projeção das instituições financeiras para a inflação apurada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi reduzida pela segunda semana consecutiva e passou de 7,27% para 7,26%, segundo dados divulgados pelo relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. A projeção para 2017 também caiu pela segunda semana, de 5,43% para 5,40%. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,50%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano, e 6% em 2017.

Os analistas ampliaram pela sexta semana seguida os dados para o fechamento do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) em 2016, passando de 8,61% para 9,60%, e os dados para 2017 subiram de 5,56% para 5,57%. No caso do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a estimativa para 2016 caiu de 9,32% para 9,23%, e os números para o próximo ano subiram de 5,62% para 5,66%. Quanto ao IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a sinalização para 2016 passou de 7,30% para 7,54%, e a variação para 2017 caiu de 5,50% para 5,30%.

De acordo com os dados divulgados, a sinalização para a meta da taxa básica de juros em 2016 foi mantida em 13,25% pela segunda semana consecutiva (a média do período foi mantida em 14,06%). Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. A expectativa para a taxa em 2017 foi mantida em 11% pela segunda semana (média do período continuou em 11,67% pela terceira semana).

Quanto à dívida líquida do setor público, os números para 2016 subiram pela quinta semana consecutiva, de 43,90% para 44% do PIB, e os números para 2017 avançaram pela segunda semana, de 48,31% para 48,66%. O déficit em conta corrente foi mantido em -US$ 15 bilhões pela terceira semana consecutiva, ao passo que os dados para o próximo ano sofreram seu segundo ajuste consecutivo, de -US$ 12,60 bilhões para -US$ 15,09 bilhões.

A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi reduzida pela segunda semana seguida, de 3,35% para 3,30%. Para 2017, a sinalização de crescimento é mantida em 1%, há quatro semanas. Os dados para a queda da produção industrial neste ano passaram de -5,90% para -5,80%, e o dado projetado para 2017 caiu de 0,90% para 0,67%.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada pela segunda semana seguida e passou de R$ 3,46 para R$ 3,40, ao final deste ano (média do período caiu pela quarta semana, de R$ 3,51 para R$ 3,47), enquanto os dados de 2017 passaram de R$ 3,70 para 3,55 (média do período foi reduzida pela quinta semana, de R$ 3,61 para R$ 3,53). Os números para a balança comercial neste ano foram reduzidos de US$ 51,05 bilhões para US$ 50,44 bilhões, e o total para 2017 caiu de US$ 50 bilhões para US$ 49,88 bilhões.

O volume de investimento direto no país neste ano desacelerou de US$ 64 bilhões para US$ 63,50 bilhões, ao passo que a variação para 2017 subiu de US$ 60 bilhões para US$ 65 bilhões.

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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