Os ciclos econômicos do Brasil entre 1981 e 2014, por Diogo Costa

RECESSÕES E EXPANSÕES DA ECONOMIA BRASILEIRA – O IBRE (Instituto Brasileiro de Economia), em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), faz um belo trabalho a respeito dos ciclos econômicos do Brasil, através do CODACE (Comitê de Datação de Ciclos Econômicos). O CODACE publicou ontem um comunicado onde demonstra e analisa os ciclos econômicos do Brasil, desde 1981 até 2014, com avaliações trimestre a trimestre dos períodos de recessão e de expansão da economia. 

A recessão atual foi precedida por um ciclo de expansão econômica que durou 20 trimestres. Antes deste ciclo houve também uma recessão, entre 2008 e 2009 (Crash de 2008), precedida por uma expansão ainda maior, de 21 trimestres consecutivos. Para quem gosta de economia e política o trabalho é um prato cheio. E para quem, como eu, é um adepto da tese dos ciclos econômicos do capitalismo, é um prato mais cheio ainda. Os ciclos econômicos não são nenhuma novidade e já foram pesquisados e defendidos há mais de 150 anos por Karl Marx e posteriormente por Rosa Luxemburgo, Nicolai Kondratiev, Joseph Schumpeter, Ignacio Rangel, Ernest Mandel e tantos outros. 

De acordo com o CODACE, temos agora 05 trimestres de recessão – iniciada no 2º trimestre de 2014 – e é bastante provável que um novo ciclo de expansão tenha início no começo do ano que vem. O comunicado está anexado. 

 

 

Redação

2 Comentários

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  1. No futuro, tudo é possível…

    Mas é no presente que devem ser tomadas as atitudes que possam restringir as opções desse futuro, por tudo incerto, a cenários convenientemente plausíveis; pode-se alcançar o norte caminhando para o sul e dando a volta completa ao planeta, ainda que demore bem mais. Mas caminhando para o por do sol nunca se alcançará o norte, então, é necessário um mínimo de critério ao escolher o caminho, além de saber aonde se quer chegar.

    Mesmo nas situações mais adversas da economia do planeta, sempre alguém ganha mais e alguém perde mais. O que determina quem mais ganha e quem mais perde não é o “ciclo”, mas a GESTÃO.

  2. Esssa que é a questão. A

    Esssa que é a questão. A oposição sabe que a infraestrutura está contratada e vive no dilema de não conseguir ver Dilma sangrar até 2018. Por isso todas as fichas pra pegar o Lula desde já e interditar o mandato de Dilma também esse ano.

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