Para Mantega, economia mostra sinais de retomada

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Embora tenha admitido que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de 0,9% em 2012 tenha sido fraco, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, enfatizou que a economia está sinalizando que terá um desempenho melhor neste ano. O pronunciamento foi feito durante audiência pública conjunta das comissões de Finanças e Tributação; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Viação e Transportes, na Câmara dos Deputados.

“O País está preparado para enfrentar esse novo capítulo da crise internacional”, afirmou Mantega, destacando que que, no primeiro trimestre de 2012, o PIB teve elevação de 0,6%, o quinto maior crescimento entre as economias mundiais. No segundo trimestre, apesar de os números não estarem fechados, Mantega disse que o crescimento da indústria e do comércio varejista apontam resultado positivo.

Nos últimos dez anos, segundo Guido Mantega, o crescimento médio da economia brasileira foi de 3,6%. “Se não fosse a crise, seria maior”, avaliou. Quanto ao investimento, o aumento entre 2003 e 2012 foi de 6,1%, de acordo com o ministro. Além disso, Mantega disse que as reservas internacionais do país saíram de US$ 37 bilhões para US$ 370 bilhões nos últimos dez anos. Já a relação da dívida com o PIB saiu de 60%, em 2003, para 35% em abril deste ano, segundo o titular da Fazenda.

Sobre a inflação, Mantega afirmou que o País está mantendo os índices dentro da meta. “Ela [inflação] está diminuindo e terminará o ano cumprindo metas de inflação estabelecidas”, salientou o ministro. O centro da meta do governo para o IPCA neste ano é de 4,5%.

O ministro ressaltou que o superávit primário da União para 2013 deve ser de, pelo menos, 2,3%. “Nos últimos dez anos, mantivemos superávit acima de 3% e, em anos de crise, em torno de 2%. O superávit feito pelo Brasil é maior do que o realizado pela maioria dos países”, salientou. Em maio, segundo o ministro, o superávit foi de R$6 bilhões, o maior registrado para o período na série histórica.
 
De acordo com o ministro, o déficit da Previdência está sob controle. E a despesa com pessoal se mantém em torno de 4% do PIB. Guido Mantega reforçou também que, nos últimos dois anos, o governo diminuiu juros e tornou a taxa de câmbio mais competitiva. Além disso, segundo ele, o Executivo Federal implementou um programa de redução de tributos para investimentos e para produção.
 
“Todas as medidas são para reduzir custos na economia e aumentar competitividade. Assim que vamos garantir crescimento maior da economia”, afirmou.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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