Taxa média dos juros do crédito perde força

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As taxas médias de juros para famílias e empresas chegaram ao final de 2013 em queda. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (29), a taxa média de juros do crédito para pessoas físicas caiu 0,5 ponto percentual (p.p) para 38% ao ano, de novembro para dezembro. No caso das empresas, a queda ficou em 0,1 ponto percentual e a taxa em 21,4% ao ano.
 
Considerando as operações com recursos livres e direcionados, a média dos juros das operações com recursos livres e direcionados alcançou 19,7% em dezembro, após recuo de 0,3 p.p. no mês e elevação de 1,7 p.p. no ano. No crédito com recursos livres, a taxa média situou-se em 29%, com recuo mensal de 0,4 p.p. e crescimento de 3,7 p.p. em relação a dezembro de 2012. No crédito direcionado, o custo médio situou-se em 7,5%, após manter-se estável em relação a novembro e elevar-se 0,5 p.p. em doze meses.
 
Já a taxa do cheque especial subiu 1,5 ponto percentual, de novembro para dezembro, ao alcançar 147,9% ao ano. A taxa do crédito para a compra de veículos permaneceu em 21,3% ao ano. No caso do crédito pessoal (desconsideradas operações consignadas em folha de pagamento), houve queda de 0,3 ponto percentual para 86,1% ao ano. A taxa do crédito consignado, com desconto em folha de pagamento, caiu 0,1 ponto percentual para 24,4% ao ano.
 
De acordo com o BC, as taxas divulgadas são do crédito livre, em os juros e a destinação de recursos são livremente definidas pelos bancos. No caso do crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa média de juros subiu 0,1 ponto percentual para 7,7% ao ano para as empresas. As famílias pagaram taxa média de 7,3% ao ano em dezembro, estável em relação a novembro.
 
O spread bancário das operações de crédito, consideradas as operações com recursos livres e direcionados, alcançou 11,1 p.p., após decrescer 0,4 p.p. no mês e na variação interanual. Os spreads relativos aos segmentos de pessoas jurídicas e físicas corresponderam a 6,9 p.p. e 16,4 p.p., respectivamente.
 
A inadimplência do sistema financeiro (que representa operações com atrasos superiores a noventa dias) recuou 0,1 ponto no mês, situando-se em 3%, o menor patamar da série histórica iniciada em março de 2011. O indicador refletiu as quedas de 0,1 p.p. nos segmentos de pessoas jurídicas e de pessoas físicas, que alcançaram 1,8% e 4,4%, respectivamente. Nas operações com recursos livres e com recursos direcionados, o indicador alcançou 4,8% e 0,9%, na ordem.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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