Transações correntes tem déficit de US$ 10,7 bi em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As transações correntes foram deficitárias em US$ 10,7 bilhões em janeiro, acumulando, nos últimos doze meses, déficit de US$ 90,4 bilhões ao longo dos últimos 12 meses, equivalente a 4,17% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pelo Banco Central. O balanço de pagamentos registrou superavit de US$562 milhões em janeiro.

A conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$10,8 bilhões, destacando-se os investimentos estrangeiros em carteira, com um total de US$ 9,7 bilhões, e os investimentos estrangeiros diretos, no valor de US$ 4 bilhões.

A conta de serviços apresentou deficit de US$ 3,6 bilhões no mês, 8,3% acima do registrado em janeiro de 2014. As despesas líquidas com transportes somaram US$670 milhões, recuo de 9,6% na mesma base de comparação. O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 1,7 bilhão, acréscimo de 11,9% comparativamente ao ocorrido em janeiro do ano anterior.

De acordo com o BC, os gastos dos brasileiros em viagens internacionais cresceram em janeiro deste ano, tanto na comparação com dezembro quanto em relação a igual mês de 2014. Os gastos atingiram US$ 2,207 bilhões em janeiro de 2015 e registraram aumento em relação aos US$ 2,123 bilhões de dezembro e aos US$ 2,12 bilhões de janeiro de 2014. Em comparação aos dois períodos, houve alta aproximada de 4%. A autoridade monetária também destaca as elevações de 27,5% nas despesas líquidas em computação e informações, de 1,6% e em royalties e licenças, e o recuo de 9% nas despesas líquidas com aluguel de equipamentos.

As remessas líquidas de renda para o exterior totalizaram US$ 4 bilhões no mês, recuo de 9,4% na comparação com janeiro de 2014. As despesas líquidas de lucros e dividendos somaram US$ 1,7 bilhão, ante US$ 2,5 bilhões no mesmo mês do ano anterior, enquanto as despesas líquidas de juros atingiram US$ 2,3 bilhões, 20,4% acima do resultado no período comparativo.

As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$ 1,6 bilhão, 31,1% inferiores ao observado em janeiro de 2014. As remessas líquidas de renda de investimentos em carteira somaram US$ 2 bilhões, resultantes de despesas líquidas de lucros e dividendos, no valor de US$324 milhões, e de juros de títulos de renda fixa, com um total de US$ 1,7 bilhão. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$ 405 milhões, redução de 23,4% quando comparado a janeiro do ano anterior.

As transferências unilaterais registram ingressos líquidos de US$ 98 milhões, recuo de 51% em relação a janeiro de 2014. O ingresso bruto de manutenção de residentes somou US$ 136 milhões, redução de 15,5% no mesmo período comparativo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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