A Crise no RJ nos diários impressos: Manchetes triunfais, leituras embaçadas

Manchete síntese do exagero noticioso feito apenas para vender mais

Após o desempenho “espetaculoso” da cobertura da TV aberta sobre os combates e ataques do crime organizado no Rio de Janeiro, ao vivo, na quinta-feira, sexta-feira começou com outro tipo de campanha jornalística, que não informa e, pior,  ilude os leitores em geral.
Os jornais impressos do Rio de Janeiro trataram o tema com apelo, exageradamente, ufanista, de vitória, digno de algo como o “dia da vitória” dos aliados ao fim da segunda guerra mundial.
Criaram, com suas chamadas e imagens, um clima de “já ganhou” em uma batalha que só está começando. 

O Estado reagiu e está em vantagem, numérica, logística e psicológica, neste momento. 
A batalha será longa ainda, porque o problema do crime organizado na cidade está enraizado, vem de décadas e não será resolvido, simplesmente, ao fim deste conflito no Complexo do Alemão.  Ainda existem outros pontos delicados na cidade e no entorno metropolitano para serem confrontados pelo poder público.  Vender informações com intuito de enganar as pessoas e criar um ambiente que ainda não se vislumbra, demonstra, mais uma vez, que, infelizmente, a grande mídia não se preocupa em informar as pessoas, cumprir seu valioso papel social, colocando os fatos sob análise e discutido, com espaços generosos qualquer contexto social, econômico ou cultural do que se apresenta.
Mas, para variar, gera uma campanha editorial voltada para a venda de exemplares com “manchetes maquiadas” e sem conteúdo significativo para o que momento impõe.
Desperdício de papel e tinta.

O Estado ao confrontar e afugentar aqueles bandidos cumpriu, com sucesso, seu papel repressor, desceu seu punho forte sobre a criminalidade.  A sociedade terá também papel fundamental no pós-conflito do Alemão, porque o fim do crime organizado não está tão próximo, como as manchetes de hoje dos impressos cariocas levam a entender e, categoricamente, induzem as pessoas a crer em algo ainda distante.

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Redação

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