Por Paulo F.
Criando espaço para o petróleo produzido pelos “insurgentes” líbios?
Da Reuters
SOPOT, Polônia (Reuters) – Os governos da União Europeia concordaram na sexta-feira em banir importações de petróleo da Síria, na tentativa de reforçar a pressão econômica sobre o presidente Bashar al-Assad e seu governo, disseram diplomatas e autoridades da UE.
O embargo marca um passo significativo para o bloco, que até o momento havia adotado uma abordagem incremental nas sanções contra Assad, à medida que tentava forçá-lo a interromper a violenta repressão aos protestos pró-democracia ocorridos nos últimos cinco meses na Síria. A ONU diz que mais de 2.000 civis já foram mortos.
A decisão desta sexta também aumenta a lista de entidades sujeitas a proibições de viagens da UE e congelamento de ativos, incluindo três entidades e quatro pessoas, informou uma autoridade da UE à Reuters.
“As sanções foram decididas”, disse a autoridade. As medidas entram em vigor no sábado.
Empresas europeias já estavam proibidas de fazer negócios com dezenas de autoridades sírias, instituições do governo e companhias vinculadas às Forças Armadas sírias e que tivessem relação com a repressão. Até agora, no entanto, essas sanções haviam tido poucos efeitos práticos.
O embargo petrolífero ainda é mais tímido do que a proibição de investimentos imposta pelos EUA à Síria, e analistas dizem que terá impacto limitado no provimento de recursos para Assad.
(Por Gabriela Baczynska e Ilona Wissenbach)
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