A harmonia entre Paes e Cabral

Por Luiz Gonzaga da Silva

A partir desse exato momento passará a existir um comentário com pretensão de se fazer justiça ao governador e ao prefeito.

Para começar,  nunca, desde que dei meu primeiro voto em eleição direta para governador, prefeito e presidente, vi uma harmonia tão boa entre os entes federados como na atualidade. Talvez, somente em Pernambuco tenha havido tanta cooperação. Os entendimentos entre Lula , Cabral e Paes beneficiaram muito o estado e a cidade. Para quem acompanha a política fluminense sabe o mal que a desunião entre União, Estado e Município causaram ao desenvolvimento da região. Essa guerra vem desde a transferência da capital para Brasília. Para tentar “domar” a cidade, por exemplo, o regime militar promoveu a fusão Guanabara/Estado do Rio. Brizola,Garotinho e governo federal se opuseram, em alguns casos de maneira radical. Moreira Franco e Marcelo Alencar governaram com aliados no Planalto, mas não tiveram competência de  conseguir vantagens para a cidade e/ou estado. O resultado foi um brutal esvaziamento da cidade e do estado.

Isso começou a mudar, primeiramente, com a parceria Lula/Cabral e, mais tarde, com a adesão de Paes. A região se tornou grande polo de investimentos federais e privados. Com grande empenho dos três políticos ganhamos o privilégio de sediar as Olimpíadas e a final da Copa do Mundo. No estado foi implantado a mais consistente política de segurança pública em andamento na país, com destaque para as UPP’s. A  revitalização da região portuária, projeto que parecia uma quimera, todo mundo prometia e, não saia do papel, esta em pleno andamento. As trans carioca, Oeste e Olimpica já estão sendo construidas. É evidente que sempre vão se encontrar falhas, dependendo do crítico pode-se até dizer que está tudo errado, tem gente que diz que Lula não fez nada, por exemplo. Mais muito está sendo feito.

Como eleitor carioca só votei uma vez em Sérgio Cabral, exatamente na eleição de 2010. A coligação refletiu a boa convivência e o bom senso de PMDB/PT. Em Paes, um político da qual tinha uma rejeição que parecia insuperável, votei no segundo turno em 2008. Prevaleceu em mim o desejo de continuar a harmonia, em prol da cidade, entre os entes federados. Torço para que em 2012, ao invés de coligação PMDB/PDS, prevaleça uma em torno de PMDB/PT. É até uma questão de bom senso porque, pelo o que está mostrando até agora, Eduardo Paes é pule de dez.

Luis Nassif

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