Jornal GGN – Nesta quinta-feira (1º) os governos do Brasil e Paraguai decidiram tornar sem efeito a ata bilateral sobre compra de energia da represa de Itaipu. O documento foi assinado por ambos países em maio e gerou uma crise política depois que a oposição do país vizinho expôs que a ata elevaria em US$ 350 milhões (R$ 1,3 bilhão) o custo pela energia vendida por Itaipu à Administração Nacional de Eletricidade (Ande) paraguaia.
Segundo informações do blog de Teles Faria, no UOL, o Ministério das Relações Exteriores informou ao comando de Itaipu e à Eletrobras que a posição expressa de Bolsonaro foi: “A nossa prioridade, neste momento, é manter o mandato do presidente paraguaio”.
Logo em seguida, o embaixador do Brasil no Paraguai, Carlos Alberto Simas Magalhães, assinou em Assunção, capital daquele país, um documento em que o Brasil acatava a decisão paraguaia de anular a ata de maio. Os dois países agora precisam fazer uma nova negociação do preço da energia.
O levante que colocou em risco o governo de presidente Mario Abdo Benitez começou rápido, ainda na semana passada, quando os jornais paraguaios passaram a repercutir os termos da ata assinada entre os dois países.
No Paraguai, o processo de impeachment tem trâmite de apenas três dias na Câmara dos Deputados. Com a anulação da ata, os governistas que tinham se juntado à oposição voltaram atrás.
“Benitez é um paraquedista militar que se tornou presidente com uma campanha de cunho conservador. Ele e o presidente Bolsonaro se tratam como amigos e aliados”, pontua Tales Faria. Para ler sua coluna na íntegra, clique aqui.
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