Bolsonaro promete Bolsa Família 50% maior. Guedes diz que privatizações são para “transferir renda ao povo”

Governo entrega à Câmara a MP do novo Bolsa Família e PEC para "disciplinar" o pagamento de precatórios

Jornal GGN – Na manhã desta segunda-feira (9), ao lado de Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara, Arthur, Lira, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que o governo está promovendo uma “transformação do Estado” e vai transferir “renda e riqueza” ao povo a partir das privatizações. A declaração ocorreu durante a cerimônia de entrega da Medida Provisória apresentada pelo governo Bolsonaro para reformular o programa Bolsa Família.

“Bolsonaro está conduzindo uma transformação do Estado. O Estado brasileiro, através das desestatizações, vai começar a transferir ao povo o que é do povo. Os recursos, os dividendos sociais, os desinvestimentos que aconteçam… de modo que haja não só transferência de renda, mas de riqueza, aos mais frágeis e mais vulneráveis da sociedade brasileira”, disse Guedes.

Bolsonaro, por sua vez, fez um discurso atribuindo a crise econômica de seu governo ao novo coronavírus. “A pandemia trouxe inflação dos alimentos para o mundo todo. Não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis.” Ele afirmou que sua intenção é aumentar o valor do Bolsa Família, mas com responsabilidade fiscal. Segundo ele, a previsão é de majorar em pelo menos 50% o valor do benefício em relação ao montante atual – que, em média, paga R$ 190.

Para Bolsonaro, o encaminhamento da Medida Provisória e da PEC dos precatórios mostra que seu governo tem “visão social” e compromisso com a “transparência”. Ele ainda agradeceu a harmonia na relação e a produtividade de Arthur Lira.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que a ação de Bolsonaro era há muito esperada e que o governo contará com “urgência” na Casa para aprovar suas iniciativas. Para o deputado, o momento é de “retomada econômica”.

PEC DOS PRECATÓRIOS. O governo também entregou uma proposta à Câmara para negociar o pagamento de precatórios, que são dívidas do Estado cujo pagamento já foram ordenados pela Justiça. Bolsonaro disse que a PEC (proposta de emenda à Constituição) vai dar transparência ao assunto. Guedes afirmou que sua intenção é “disciplinar” a execução dos pagamentos, “em vez de negociar com uma massa de precatórios aqui e ali”.

Redação

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