Caso BTG: Repórter Patricia Faermann fala à Telesur sobre censura ao GGN

Patrícia e Luis Nassif assinam 11 reportagens que foram retiradas do ar no último final de semana por determinação do juiz da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que acolheu o pedido do BTG

Jornal GGN – A repórter do GGN Patrícia Fermann foi entrevistada na manhã desta terça (1/9) por Nacho Lemus, correspondente da Telesur no Brasil, sobre a censura judicial imposta ao site pelo banco BTG Pactual.

Patricia e Luis Nassif assinam 11 reportagens que foram retiradas do ar no último final de semana por determinação do juiz da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que acolheu o pedido do BTG.

Sem analisar o mérito das reportagens, o juiz demandou a remoção do conteúdo sob pena de multa diária de R$ 10 mil por dia. Segundo o magistrado, a imprensa deve ser livre, mas não para “causar danos à imagem de quem quer que seja”. O GGN “transbordou os limites da liberdade de expressão”, anotou.

A censura judicial do BTG foi o assunto mais comentado no Twitter ao longo da segunda-feira, 31 de agosto.

Patricia, Nassif e a equipe do GGN receberam apoio e manifestações de solidariedade das principais entidades de classe – ANJ, ABI, Abraji, Sindicato dos Jornalistas de SP, Fenaj – dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, de políticos, juristas, artistas, acadêmicos e milhares de seguidores.

O GGN vai recorrer da decisão.

Confira a entrevista à Telesur:

 

Grupo Prerrogativas: Censura judicial ao GGN é “autoritária e sem nenhuma fundamentação”

 

Juiz ordena que GGN tire do ar todas as matérias sobre o BTG

“Em vez de pedir censura, BTG poderia ter respondido às matérias no GGN”, diz Nelson Barbosa

Grande mídia deveria dar sequência às matérias do GGN sobre o BTG, diz Fernando Haddad

Lula condena censura judicial ao GGN: “Veneno para a democracia”

Dilma repudia censura do banco BTG ao GGN: “afronta a Constituição”

 

Redação

2 Comentários

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    1. “Brasíndia” e sua elite bem-nascida junto aos oportunistas de plantão (ainda que não tão bem-nascidos assim) vendo se saem com alguma migalha da mesa dos verdadeiros golpistas, a saber, a turma do dólar privado.

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