Centrais sindicais tentam avançar pauta de reivindicações

Por Marco Antonio L.

Da Rede Brasil Atual

Centrais se reúnem nesta terça com governo e tentam fazer avançar pauta trabalhista

CTB, CUT, Força, Nova Central e UGT discutem com Secretaria-Geral e Ministério do Trabalho reivindicacões apresentadas em março à presidenta Dilma Rousseff 

por Redação da RBA

São Paulo – Dirigentes de CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT fazem amanhã (14) a primeira reunião da chamada Mesa de Diálogo entre centrais e o governo federal. Os sindicalistas vão se reunir com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na reunião serão discutidos sete temas definidos pelo governo a partir das reivindicações entregues pelas centrais à presidenta Dilma Rousseff, em reunião realizada em 6 de março, após marcha das centrais em Brasília.

Os temas definidos pelo governo são a terceirização de mão de obra, combate à informalidade, redução da rotatividade no trabalho, regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT, sobre negociação coletiva no setor público), fortalecimento do Sistema Nacional de Emprego (Sine), participação dos trabalhadores no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e no Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo) e o desenvolvimento de um política de medicamentos, especialmente para aposentados. A reunião foi acertada na véspera do 1º de Maio.

Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a formação da mesa e a reunião de amanhã são vistas como boas medidas. “Um canal de negociação é sempre bom”, afirma. “O mais importante é que o governo se comprometeu a levar para a mesa de negociação questões muito caras para o movimento sindical, como a regulamentação da terceirização e da Convenção 151”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas. Sobre outros itens da pauta, não contemplados pelo governo, como redução da jornada e fim do fator previdenciário, ele afirmou que as centrais continuarão pressionando para que esses temas sejam discutidos.

Luis Nassif

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