Desde o início, o clima é de tensão na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia. Tropas venezuelanas jogaram bombas gás lacrimogêneo contra manifestantes que protestam contra o fechamento da fronteira, o que impede a passagem de ajuda humanitária internacional. Os manifestantes reagiram atirando pedras.
Um dos locais onde ocorreram os confrontos foi na Ponte Francisco de Paula Santander, que liga o estado venezuelano de Táchira com o colombiano Norte de Santander.
O governo de Nicolás Maduro mandou fechar as fronteiras em uma área onde grupos ligados a Juan Guaidó, deputado que se autoproclamou presidente e é reconhecido como presidente interino do país por grande parte da comunidade internacional, preparam o envio de doações de alimentos e remédios para os venezuelanos.
Deserção
De acordo com a agência argentina Télam, quatro militares da Guarda Nacional Boliviarana desertaram, cruzaram a fronteira e foram a cidade de Cúcuta, na Colômbia. Ele pedem proteção ao governo de Iván Duque.
Três militares atravessaram a Ponte Internacional Simón Bolívar em dois tanques e entregaram-se aos militares da Colômbia. Um quarto militar atravessou a Ponte Santander que liga Ureña, na Venezuela, a El Escobal, na Colômbia.
Pelo Twitter, Juan Guaidó disse que as deserções são justificadas. De acordo com ele, os militares se colocaram ao lado “do povo e da Constituição.”
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E uma ingenuidade do GGN ficar publicando informações sem fontes sobre o que está ocorrendo, a Agência Brasil chegou a publicar que a “ajuda humanitária” brasileira tinha entrado na Venezuela, mais tarde o correspondente do UOL, citando uma deputada da Venezuela, disse que as camionetes que carregavam uma “ajuda humanitária”, mais triste e desmilinguida do que mudança de pobre, foi simplesmente recolhida para um local mais abrigado no Brasil.
A Agência Brasil chegou a noticiar uma nota da Presidência da República: VGoverno informa que dois caminhões com ajuda entraram na Venezuela. Uma verdadeira Fake News (mais uma do Bolsonaro).que mostra a quantidade de mentiras que estão noticiando.
Um cidadão venezuelano tuitou o seguinte: “o que aconteceria com um político americano caso resolvesse autoeleger-se presidente dos EUA, disputando o poder com o Trump?”
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Os EUA e países aliados querem defender a Democracia mas reconhecem como presidente o Guaido, um sujeito que não teve um voto sequer….
Os EUA querem levar ajuda humanitária à Venezuela necessária porque nada chega ao país por conta dos embargos…. promovidos pelos EUA.
E o Brasil faz o papel de quê neste jogo? … de trouxa!
Houve uma cerrada provocação de uma “horda de elite” de blackblocs contra a guarda nacional venezuelana, que permaneceu firme com seus escudos, formando uma barreira intransponível. Os mesmos blackblocs que atuaram aqui no Brasil, na revolução colorida que deu início a nosso processo golpista de mudança de regime, com a camisa fechando o rosto e deixando apenas os olhos de fora. Jogaram paus, pedras e tudo o que puderam encontrar contra a guarda nacional. Incendiaram, o que é seu método preferido, vários objetos inflamáveis. E a guarda permaneceu impassível em sua posição. Nem na França a gendarmerie seria tão paciente. Mas o ponto alto foi o sequestro de dois pesados veículos policiais blindados que foram dirigidos em alta velocidade contra os próprios manifestantes no lado colombiano, em uma tentativa de causar um sério desastre que depois deveria ser imputado à polícia venezuelana. Um atentado de falsa bandeira, como é seu nome técnico, e que como tal foi denunciado depois pelo governo venezuelano. Mas os veículos foram barrados por um mar de cercas metálicas móveis de contenção. Feriram com certa gravidade uma oficial da guarda nacional, e atropelaram uma jornalista chilena. Os dois motoristas foram recebidos como heróis pela turma de Guaidó-Duque. Não foi à toa que foram atiradas alguma bombas de gás lacrimogênio contra uns poucos bárbaros. Acompanhamos tudo por três emissoras diferentes que estavam transmitindo do local. Em dias atuais, quem viu de fato o que se deu, não pode aceitar como sérias quaisquer informações forçadas por agentes que têm interesse político em distorção dos acontecimentos. Não chegou nem perto de haver qualquer qualquer repressão policial condenável.