Da arte de contar mentiras dizendo apenas a verdade, por Sérgio Saraiva

Nas manchetes abaixo temos notícias boas e ruins. Mas, diferente do que está escrito, “o mal é bom e o bem cruel”.

A primeira página da Folha de São Paulo de sábado, 24/01/2015, destaca duas manchetes.

Com destaque maior, a má notícia:

”Geração de empregos em 2014 foi a pior dos anos PT – com demissões da indústria e na construção, mercado de trabalho tem pior ano de geração de emprego desde 2002”.

Com um destaque menor a manchete que traz, pelo menos, uma boa notícia:

”SP tem recorde de roubos e a menor taxa de homicídios – roubos no Estado de SP subiram 21% em relação a 2013, no maior aumento anual já registrado, taxa de assassinatos por 100 mil habitantes cai para 10,06, no melhor resultado desde 2001, quando era 33,3”.

A manipulação da informação não está apenas em que a má notícia sobre a geração de empregos é atribuída ao PT enquanto a má notícia do aumento de roubos é atribuída a “SP” sem citar que é o PSDB que cuida da segurança pública do Estado de São Paulo há 20 anos. Isso é apenas mais um caso de “seletividade” da nossa grande imprensa.  

Ocorre que a “má notícia” é na verdade uma boa notícia. Mas a boa notícia está embalada em uma redação ambígua:

“Refletindo a desaceleração da economia, as contratações de trabalhadores com carteira assinada superaram as demissões em 396,9 mil vagas, um terço do dado de 2013 e o pior resultado desde 2002, o início da atual série histórica”.

Ou seja, ao final do ano, o país possuía cerca de 400 mil pessoas empregadas a mais. Isso em um ano de muitos problemas na gestão das contas públicas. Na verdade, até que o 2º mandato Dilma desse a sua guinada neoliberal, o ano de 2014 havia sido muito bom para os trabalhadores, com uma taxa de desemprego girando em torno de 5%.

Já a “boa notícia” esconde um dado preocupante, a deterioração da segurança pública e o aumento da violência em São Paulo. Mas para percebê-los é necessária uma informação que o jornal não nos dá.

Na parte boa, ficamos sabendo que

“os dados divulgados pelo governo também mostram que em 2014 os homicídios dolosos, praticados com intenção de matar, caíram 3,4% na comparação com 2013. Na capital, os índices foram ainda melhores: 9,83 casos por 100 mil -no total, foram 1.132”.

Boa notícia sem dúvida, ainda que empanada pelo fato número dos roubos ter subido.

“O Estado de São Paulo registrou em 2014 a maior quantidade de roubos dos últimos 14 anos – desde que a série histórica do governo paulista adota os mesmos critérios. Os assaltos, segundo dados divulgados nesta sexta (23), cresceram 20,6% em relação a 2013 -maior aumento anual já registrado. O percentual de crescimento na capital foi ainda maior: 26,5%”.

Esses dados podem ser relativizados, no entanto:

“Alexandre de Moraes [Secretário da Segurança Pública], disse que os resultados podem ser explicados em parte pela explosão de celulares (150%) e de documentos (186%) roubados.

“O que mostra que isso é que puxou esse índice para cima”, disse. Ainda de acordo com Moraes, 70% dos roubos envolveram celulares e/ou documentos, dos quais 53% das vítimas eram pedestres.

 Outro fator que explica parte desse crescimento foi a possibilidade de registrar roubos pela internet”. 

Podemos ficar tranquilos? Os roubos são de pouca monta (celulares e documentos) e o aumento é, em alguma parte, relativo, pois se dá também devido a melhoria da comunicação dos casos para a polícia. Além do que, como vimos, os crimes mais violentos, os homicídios, estão em queda. Certo?

Errado.

Casos de pessoas assassinadas em assaltos não contam nos índices de homicídios.

Homicídio, por incrível que pareça, não inclui casos de latrocínio. Homicídios são assassinatos, crimes de ódio, por vingança ou passionais. Ainda que a polícia nada tivesse feito para reduzi-los, o simples envelhecimento da população já seria uma boa explicação para sua queda.

O latrocínio, roubo seguido de morte, é considerado crime contra o patrimônio. E, portanto, computado não diferentemente da subtração “cometida com violência ou grave ameaça” de um celular ou de uma carteira de documentos. Interessante essa fixação dos assaltantes paulistas por documentos e não pelo dinheiro contido nas carteiras roubadas.

Quantas pessoas foram assassinadas por assaltantes no Estado de São Paulo? Esse número cresceu proporcionalmente ao número de roubos? Vivemos um momento de aumento da violência? 

Não saberemos disso lendo a Folha de São Paulo, ela  sequer trata do assunto latrocínio em sua reportagem.

Mas saberemos que, em relação à crise hídrica, o governo federal, ou seja o PT, aponta para o colapso das represas, que “Dilma” , do PT, se cala sobre o assunto, mas que o “governador Geraldo Alckmin (PSDB)” tem a solução.

Redação

22 Comentários

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    1. A mídia coxinha tupiniquim

      A mídia coxinha tupiniquim vai convocar rede nacional de rádio e TV para declarar o O RACIONAMENTO DE ÁGUA em São Paulo.

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      Dilma, aproveita e tira uns dias de férias neste carnaval, o carnaval sem água dos paulistanos.

    2. A mídia coxinha tupiniquim

      A mídia coxinha tupiniquim vai convocar rede nacional de rádio e TV para declarar o O RACIONAMENTO DE ÁGUA em São Paulo.

      ====

      Dilma, aproveita e tira uns dias de férias neste carnaval, o carnaval sem água dos paulistanos.

  1. Ai, ai

    A notícia boa é ruim e a ruim é péssima…

    O aumento do número de roubos, considerando a sua figura típica, demonstra que aumentou a violência urbana, isto me faz acreditar que devem estar ocorrendo subnotificações dos casos de homicídio. Com certeza estatística criativa do anestesiologista de Pinda. O careca narigudo Alckmin.

    De 2011 a 2014 quantos brasileiros chegaram a idade de procurar emprego? Digamos que ela seja em média de 21 anos, logo pegaremos os nascidos de 1990 a 1993 (inclusive) dá algo em torno de 10.000.000 de pessoas , para cerca de 5.000.000 de empregos criados no primeiro mandato da Dilma. Somando o deficit ao estoque de desempregados existentes antes, a taxa de desemprego está fora da realidade, escondendo os números. Sem falar que este ano, com o pacotão do Levy Infidelix, já está perdido.

    Quanto a energia. Por quê ninguém fala dela, a cara de mogno, a santinha do jacarandá oco, a cria da cruza infame dos Mountbatten Windsors com os Setúbal? Ela mesma: Marina Silva. Afinal durante o seu tempo como ministra petista do meio ambiente, seguindo o receituário dos antecessores, Gustavo Kruz Credo e Zequinha Sarnaei, impôs ao país as hidrelétricas a fio d’água. Tudo obedecendo aos ditames do Greenpeace e demais ongs financiadas pelos globalistas do Soros, como o MAB e o MST. Se a maior culpada não é a Dilma o PT também não pode ser eximir dela. A coisa ruim não pertencia ao partido?

    Quanto a água de beber a conta em São Paulo é dos tucanos com nariz de defunto, em Minas do Aeciopórto e no Rio do descerebrado e sua trupe de cagões.

     

  2. Parece-me que a midia ideal,

    Parece-me que a midia ideal, segundo o autor do post,seria a de jornais de bairros, institucionais, de sindicatos, associacoes, de partidos, de campanhas, etc,etc. A imprensa seria composta por jornais de amiguinhos a falar bem de outros amiguinhos. Só que o encalhe seria monumental, o que seria suprido por verbas governamentais. Sonhos de verão do autor.

    1. Já é feita de jornais de

      Já é feita de jornais de amiguinhos: amiguinhos do PSDB. Folha, Estadão, TV Globo, O Globo, revista Veja etc.

      Quanto a isso você não se queixa, porque os amiguinhos estão do seu lado.

      Pluralidade na mídia, outros pontos-de-vista,  nem pensar. O armandolo não quer.

  3. Tem mais…

    E tem mais Xará, por aqui os boletins de ocorrência precisam de muita confirmação das vítimas, pois costumam sumir… A “mitigação” já começa na adiministração do titio Alckmin, a imprensa sabe disso, mas nunca vi ela gastar uma linha com o assunto.

    Um abraço.

  4. Se fosse só a Folha que

    Se fosse só a Folha que fizesse isso vá lá. Seria um jornal a serviço do PSDB e nada mais.

    O problema é que TODA a imprensa brasileira faz a mesma coisa.

    Quem assiste um telejornal na TV percebe que essas duas manchetes, (emprego e violência), foram dadas da mesma maneira. A notícia boa virou notícia ruim e a notícia péssima virou até uma coisa legal. Não sei se existe um comando central (SIP, Millenium, etc) que uniformiza essa perspectiva ou nossos intrépidos jornalistas vivem na base do Control C, Control V.

    Na imprensa escrita e nas rádios a mesma toada. Não há divergência. É como o Jabá  que faz a mesma música ruim ser “sucesso” em todas as rádios.

    Então a manchete sobre esse assunto ficaria assim na Folha e em todas as repetidoras:

    “Jornalismo brasileiro na era PT sofre apagão. Dilma quer controlar a mídia.”

    Ou

    “Jornalismo brasileiro piora, mas Governo do Estado de  São Paulo tem projetos para investir mais nas empresas e comunicação.

  5. APESAR DE VOCÊ

     

    Folha amplia liderança multiplataformas

    À frente em circulação, jornal tem 1 em cada 4 assinantes on-line no Brasil; formas de acesso se diversificam

    ………………………………………………………………………………………………

    A Folha ampliou o leque de caminhos para acessar seu conteúdo, com novas versões de aplicativos para as lojas da Apple e do Google, e passou a enviar uma newsletter diária e gratuita para centenas de milhares de pessoas.

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/205438-folha-amplia-lideranca-multiplataformas.shtm

     

      1. Eu também

        De 2004 pra cá,  passei a dispensar a leitura. O Globo também. Já fui até assinante.

        Graças a Deus que existe a pluralidade da internet

  6. MAIS VERDADES?

    Omissão criminosa

    Dilma e Alckmin ainda terão de prestar contas de suas condutas que deixaram sob ameaça o fornecimento de água e de energia

    O jogo de azar no qual o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT) lançaram a sorte dos cidadãos e da economia de São Paulo e do Brasil encerra-se por estes dias em que se tornou notório que o milagre dos céus não compensará anos de inépcia, negligência e demagogia.

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/205396-omissao-criminosa.shtml

    1. Troll, quer responsabilizar a Dilma pelos erros de Alckmin?

      Foi o governo de Sao Paulo que nao tomou nenhuma providência, numa crise de água anunciada desde 2003, que deixou de fazer o racionamento oficialmente (extra-oficialmente, nos bairros pobres, fazia sim) para nao prejudicar sua eleiçao, deixou a Sabesp distribuir lucros para acionistas em vez de fazer obras necessárias, e você quer culpar a Dilma? Toma vergonha! 

  7. Sempre que vejo/ouço

    Sempre que vejo/ouço notícias, e semelhantes, que tratam de latrocínio, vem associada à frase: “…roubo seguido de morte”.

    O Código Penal, artigo 157, trata de Roubo, suas características e agravantes. Não fala, explicitamente, de latrocínio. Fala de violência, uso de arma, lesão corporal grave, restrição de liberdade, etc. Não fala de a violência ser antes, ou depois, do ato criminoso. 

    Então, pode ser antes, não?

    1.    O roubo é a subtração de

         O roubo é a subtração de coisa alheia móvel com emprego de violência ou grave ameaça. A violência ou grave ameaça exercida é nada mais que um meio utilizado para provocar temor suficiente na vítima, de modo que esta entregue seus bens ao criminoso. A violência ou grave ameaça pode ocorrer antes, durante ou após a subtração (para impedir que a vítima entre em contato com a polícia, por exemplo), mas deve sempre ser o meio que possibilita o fim, que é a subtração.

        O latrocínio (parágrafo 3º do artigo), nada mais é do que o roubo cuja violência exercida contra avítima provoca sua morte. Se a violência ocorreu antes ou depois da subtração não importa, desde que se comprove que a intenção final da conduta era a subtração, sendo a violência apenas o meio empregado para realizar a conduta. Asim, de fato é um equívoco falar-se em roubo seguido de morte, mas na imprensa convencionou-se utilizar esta expressão para “facilitar” a compreensão geral.

  8. esta é uma entre as dezenas

    esta é uma entre as dezenas de formas dessa

    grande mídia manipular as infromações.

    note, que eles fazem questão de culpar 

    o pt sempre na manchete.

  9. Pelo que ando sentindo

    Pelo que ando sentindo ultimamente,  a nova ordem dada aos trols é diminuir ou mesmo eliminar a imensa colaboração da imprensa a tudo o que acontece de ruim no Brasil, como  nas manchetes apresentadas no Post. E imputar tudo ao PT diretamente. Tenho percebido a estratégia até entre trolls antigos do Blog e comentaristas contrários ao Partido dos Trabalhadores. A mídia não induz a nada, os erros são do PT no duro, que não sabem gerir o país e as cidades, ao contrário de outros partidos. Penso que deve ser o início da estratégia contra a Lei de Imprensa. Aos pouquinhos vão introduzindo nas cabecinhas sua falta de culpa e ainda  diminuindo a importância  da crise mundial e a responsabilidade dos “irmãozinhos do Norte”, and outros mais,  na crise da Petrobrás. Tudo não passa de corrupção e incompetência da petralhada. E temos dito! Não é mesmo AA, Sotto e alguns outros ?

  10. Existe ainda muita, mas muita

    Existe ainda muita, mas muita gente besta que lê a Folha.

    Mas eu sinto que cada vez existe menos. Cada vez tem mais pessoas se libertando dessa lavagem cerebral promovida pelo PiG.

    Não perdem por esperar. O PiG confia demais na ignorância do povo. A CASA VAI CAIR.

  11. O FHC

    O Período FHC deve ter sido tão insignificante que a folha nem mostrou, 15% de desemprego. Mas deveriam mostrar sim, pois o Armínio Fraga que era escudeiro do tucano tentou concorrer em 2014 com a mesma política de aumento de desmprego, sorte do país que não ganhou.

    A disputa real do segundo turno não tem sido entre Dilma e Lula, mas sim entre PT e PSDB

    No texto da folha tem um elogio oculto ao Lula, não foi a Dilma que foi tão ruim, mas o Lula que foi ótimo.

    Compara Dilma com Lula é fácill, o Lula não pretende voltar mesmo. Queria ver eles compararem Dilma com FHC. Principalmente no ítem nível de desemprego.

  12. Imparcialidade da Mídia

    PARA UM MUNDO MELHOR QUE PODEMOS FAZER.

    Lamentavelmente a quase totalidade das pessoas leem apenas as manchetes, não têm tempo, ou interesse, em aprofundar a leitura para, muitas vezes e, com espanto, perceber que o corpo da manchete (seu texto), contradiz totalmente o que a manchete busca fazer acreditar.

    Não percebem quando o interesse é provocar sensação de mal estar contra alguns, mesmo que estes estejam fazendo algo bom, mas, contraria os interesses desta corporação e/ou de seus anunciantes.

    Não observam quando tentam proteger outros, mesmo quando suas atitudes provocaram ou provocarão algo de dimensões catastróficas. Para isso buscam outros fatores para justificar os problemas encontrados, tentando desviar o foco do fator que provocou tal problema.

    Se um partido é, ideologicamente, alinhado aos interesses da empresa, 
    protege-se. A má administração dos recursos públicos, corrupção, incompetência, ou qualquer outro problema que se lhe apresente, alega-se que foi provocado pela crise na Conchinchina, ou outro lugar qualquer, pelo clima que gerou prejuízos, seja seca ou enchente, mesmo que este fator não seja o principal, e, sob qualquer hipótese, teria contribuído” com mais de dez por cento com o tamanho do problema.

    No caso do TRENSALÂO de SP, onde sucessivos governos do ESTADO DE SÃO PAULO, administrados pelo PSDB, partido da grande mídia brasileira, tem feito fraude na contratação de empresas para o metrô da capital, cobrando propina alta a estas empresas, o que temos a dizer?.

    Se o interesse de uma empresa de comunicação qualquer, é proteger os bandidos corruptos deste partido, basta ignorar a notícia e não divulgá-la, e, quando não tiver jeito, e tiver que registrar o fato, fazê-lo invertendo a lógica da coisa e noticiar com menor destaque (menos tempo de exposição do fato).

    Por exemplo, ao invés de informar o que aconteceu de forma direta, ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DO PSDB NO METRÔ DE SÃO PAULO, podemos dizer, propinas no cartel do metrô de SP, talvez nem precise dizer que isto aconteceu em sucessivos governos do PSDB, e, talvez, nem seja preciso citar o partido querido.

    Quando se quer tirar um grupo político, ou partido, que não nos interessa que esteja à frente nem de um condomínio, e busca-se destruí-lo, mostra-se o quanto imparciais são: MENSALÃO DO PT (é do PT, claro) MENSALÃO DE MINAS (do PSDB, claro, mas a gente pode fazer entender que seja do povo de Minas ou do Estado, dá no mesmo, já desviamos o foco).

    Procurar saber quais os interesses que movem uma corporação de mídia qualquer, é algo obrigatório, se queremos ser cidadãos bem informados, e não queremos ser manipulados, e induzidos, por estes interesses, pois eles, na esmagadora maioria das vezes, irão nos fazer trilhar um caminho contrário ao que queremos para o nosso país, para a nossa religião, para o nosso planeta, ou para a humanidade.

    Diversificar as fontes onde buscamos as informações, observando os diversos matizes em que elas são apresentadas e buscando nossa própria opinião acerca do assunto, é uma exigência para todos nós.

    Somente quando analisamos a notícia com a criticidade que ela merece, e que precisamos exigir de nós mesmos, somente quando busquemos entender o que realmente está acontecendo à nossa volta, para além daquilo que nos é dito, é que estaremos protegidos daqueles interesses que não são exatamente os nossos, mas que pretendem que tenhamos 
    atitudes para proteger os interesses deles próprios e nos posicionemos contra aquilo pelo qual deveríamos lutar.

    Precisamos, antes de tudo, decidir se seremos aquela pessoa que irá repetir, divulgar, aleatoriamente, as manchetes que vemos por aí, ou iremos respeitar nossa inteligência, nossa cidadania e Nosso Pai, nos aprofundando nas “notícias e reportagens” buscando superar este clima de BA-VI, de FLA-FLU, GRE-NAL, e nos posicionar ao lado dos 
    oprimidos e das pessoas que necessitam de nós, ou iremos defender o opressor, como dizia, aliás, MALCOLM X: “Se você não for cuidadoso a imprensa fará você odiar os oprimidos e amar os opressores”.

    Na vida, queiramos ou não, é preciso nos posicionar. Antes de escolher uma notícia, ou texto, em que acreditar, antes de escolher UMA PESSOA em quem confiar, precisamos escolher um lado.

    Se, do contrário, não o fizermos, podemos deixar de ser apenas uma pessoa equivocada, para nos transformarmos em pessoas de má fé, acostumadas a cometer equívocos e dar de ombros, como se nada que afete aos outros nos dissesse respeito.

    Joseph Pulitzer, um dos maiores jornalistas já conhecidos, e que dá nome ao maior prêmio de jornalismo que se conhece hoje, dizia: Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta, formará um público tão vil como ela mesma.

    Fábio Murilo Gil Brito.

    Itarantim-BA, 25/01/2015

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