Jornal GGN – O deputado federal Ivan Valente (PSOL) levou à Procuradoria da República no Distrito Federal, nesta quinta (10), um pedido para investigar Renan Bolsonaro, o filho 04 do presidente Jair Bolsonaro, pelo suposto crime de tráfico de influência. É o que afirma a Folha de S. Paulo.
Mais cedo, o jornal revelou que a empresa que ganhou em 2020 cerca de R$ 1,4 milhão para produzir vídeos e conteúdo digital para o governo Bolsonaro, também fez a cobertura da festa de lançamento da empresa de Renan em outubro, sem ter cobrado nada por isso.
Valente já havia representado contra Renan quando a imprensa noticiou que o filho do presidente estava agendando reuniões de empresas privadas com o pai. As empresas seriam potenciais patrocinadoras de seu novo empreendimento no ramo midiático.
Para o deputado, a nova revelação de relações promíscuas entre público e privado são “extremamente grave, sobretudo porque a empresa de Renan tem atuado abertamente para usar sua influência como filho do presidente para favorecer interesses privados junto ao governo federal”.
O ex-presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Mauro Menezes, disse à Folha que a influência de Renan sobre o governo é uma clara violação ao princípio da impessoalidade.
“O artigo 37 da Constituição sobre a impessoalidade na administração pública traz uma série de diretrizes legais voltadas a impedir que o detentor do cargo público se aproveite direta ou indiretamente, sobretudo do ponto de vista econômico, do prestígio do poder e dos benefícios que o cargo pode trazer”, afirmou.
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