Do nada nada virá. Bertolt Brecht

 


Do nada nada virá. Bertolt Brecht.

 

O desfile de incontinências verbais de alguns deputados depõe contra seus eleitores.

Afinal, quais são os critérios de representação utilizados por aqueles que conduzem figuras preconceituosas ao Congresso Nacional e lhes permitem produzir e verbalizar nacionalmente pérolas inimagináveis até mesmo para adultos de mentalidade infantil?

É tarefa árdua admitir o fato de que muitos desses parlamentares espelham visões retrógradas que há séculos não fazem sentido. Mas qual é a surpresa com os correligionários tupiniquins do Le Pen? Do nada nada virá.

Quando vemos perdurar ideias petrificadas —que não acompanham as transformações sociais e que buscam penetrar nos corações e mentes incautos e vulneráveis a propagandas hostis ao convívio civilizado—, é necessário compreender a imensidão do trabalho de conscientização que os educadores precisam enfrentar.

Das mais elementares formas de regressão aos mais sutis processos manipulatórios, nossa atenção redobrada é requisitada para observar e denunciar o dissimulado e o torpe.

As responsabilidades sociais do educador passam por sua consciência de classe, percepção ampliada da realidade e ação refletida no cotidiano.

Seja no micro ou no macro, a interferência para transformar a realidade é premissa para um mundo mais justo e mais fraterno.

Redação

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