Dois pesos e duas medidas: agora o Egito, mas com a manipulação contumaz da imprensa brasileira

Para a imprensa brasileira, o movimento de seus aliados são plausíveis
Mahmoud Ahmadinejad X Hosni Mubaraki
Irã e Mahmoud Ahmadinejad, ditadura e ditador, apesar de eleito e reeleito em eleições livres.
Egito e Hosni Mubaraki, regime fechado, governado por 30 anos pelo mesmo presidente.  Nenhuma reprimenda, nenhuma notícia, não fosse o inesperado levante popular que trouxe o Egito, forçosamente, a pauta.
Ocorre que as manchetes sobre o Egito não são carregadas de apelo por democracia, mas de temores pelo futuro governo pós Mubaraki.  Ou seja, para a imprensa brasileira, os 30 anos ininterruptos de poder de Mubaraki não são tão importantes, ou mesmo a maneira como governou até então: para poucos, com mão pesada sobre opositores e a serviço de Israel e EUA na região.  O que importa à pauta dos meios de comunicação são “os riscos” de um governo pró-Egito e opositor aos interesses norte americanos naquela região em um presente possível.
 
(…)Chávez, Morales, Correa X Colômbia, Departamento de Estado dos EUA
A imprensa age em consonância com as aspirações dos EUA, lá no Oriente Médio e aqui, no Brasil e na América do Sul.
Chávez, Morales e Correa são constantemente tachados como “projetos de ditadores”, mesmo sendo legítimos governantes vitoriosos em eleições democráticas em seus países, violadores das liberdades, verdadeiros déspotas.
 
(…)MST X Ruralistas
Quando o movimento dos sem terra invade uma propriedade improdutiva para protestar pela reforma agrária, a mídia faz coro com os ruralistas para defender o estado de direito e a ordem no campo, julgam as manifestações como atos de hostilidade ou terrorismo contra democracia do país, independente do contexto social do campo e a miséria que dele resulta.
 
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Redação

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