É hora de abrir espaço para o novo

Pré-candidato do PSOL ao governo de São Paulo, com escassíssimas possibilidades de êxito, o professor Gilberto Marignoni tem diagnósticos claros sobre o país, embora as propostas estejam muito mais do terreno da idealização do que de objetivos práticos.

Indaguei dele quem são as figuras referenciais para se entender o Brasil de hoje. Ainda não tem, mas estão sendo formadas, respondeu-me ele.

Praticamente durante todos os anos 90 não houve concurso para admissão de novos professores universitários. Criou-se uma lacuna entre a geração de 50 a 70 anos e a nova geração, de trinta e poucos anos.

Sem sangue novo, a academia se fechou em torno de teses antigas, superadas pelos tempos e pelos fatos.

Agora, tem-se uma nova geração de professores arejando o pensamento acadêmico e empenhando-se diria furiosamente em entender os novos tempos. Neste momento, estão sendo cinzelados os futuros Gilberto Freyre, Sérgio Buarque, Caio Prado do Brasil do terceiro milênio.

***

Mas não é apenas nas Universidades que houve estratificação.

Nas entidades de classe, nas lideranças empresariais e jurídicas e, principalmente, nos partidos políticos, houve uma enrijecimento amplo e generalizado.

Nos anos 80 nasceu uma nova geração política forjada na luta contra a ditadura. A imagem pública de todos eles  – das lideranças do PT ao PSDB – foi forjada pelos grupos de mídia, depois que entenderam a importância das diretas.

Nos últimos anos, o PT conseguiu lançar alguns nomes novos – Dilma Rousseff, Fernando Haddad e, agora, Alexandre Padilha – por conta do poder de mando de Lula, não de um modelo eficiente de democracia interna. Mas houve uma perda de representatividade geral, seja no movimento estudantil, seja no bojo das novas organizações sociais.

Por seu turno, o PSDB tornou-se um partido autofágico, fuzilando novas lideranças e impedindo a renovação dos seus quadros. Em São Paulo, a aliança pesada entre José Serra, os grupos de mídia  e procuradores estaduais promoveram a queima de Gabriel Chalita e Gilberto Kassab – alvo de vazamentos de supostas denúncias, que jamais foram comprovadas, mas que bastou para queimar parte do seu cacife político.

Em 20 anos, o PSDB de São Paulo revelou apenas Mário Covas – o grande nome -, Geraldo Alckmin – que embarcou de carona no mito Covas – e José Serra e o inacreditável Geraldo Alckmin, talvez intelectual e gerencialmente mais frágil governador da história de São Paulo. Em Minas, nem isso. No Paraná, muito menos.

O Judiciário padece de pobreza igual. Nos últimos anos, as únicas novas referências surgiram recentemente, os Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, além da envergadura moral de Ricardo Lewandowski.

***

São momentos de transição, de travessia. Há um novo pujante batendo à porta, uma rapaziada com todo gás querendo abrir espaço, novas formas de comunicação quebrando as barreiras, uma insatisfação geral pressionando todos os poderes.

A maior contribuição que Dilma Rousseff, Aécio Neves, Eduardo Campos, dariam ao país seria começar a apostar pesadamente no novo, no âmbito dos seus partidos, dos governos que influenciam, dos movimentos que comandam.

Luis Nassif

65 Comentários

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  1. Universidades

    Sem falar que as UFs estao politizadas ao extremo. O sangue novo da academia nao está lá, mas nos IFs (Institutos Federais, antigas Escolas Técnicas), com professores jovens, salas modernas (climatizadas, com multimidia e computadores novos) e espaço para se criar.

    Esperemos que nao sigam os passos das Universidades Federais e façam nova greve só por salários e cargos comissionados, ou que usem os alunos como massa de manobra para projetos políticos individuais de seus reitores e diretores.

  2. O “professor” FHC queria acabar com tudo

    Da matéria acima: “Praticamente durante todos os anos 90 não houve concurso para admissão de novos professores universitários”.

    Isto é verdade. Mas sabe porque isto acontecia, Gilberto Marigne? Porque FHC queria acabar com  a Universidade Pública.

    Veja como o desmonte ocorria. Morria ou se aposentava um professor e não era contratado um outro para substitui-lo. E essa política de NÃO substituição tinha um objetivo muito claro: acabar com a Universidade Pública.

    E como ia a pesquisa? Eu e meus colegas de curso elaborávamos dezenas de pequenos e médios projetos de pesquisa que eram enviados aos órgãos de fomento da época, mas que NUNCA eram aprovados. E a resposta era sempre a mesma e mais ou menos nos seguinte termos: seu projeto é de boa qualidade, esta bem elaborado, a área de pesquisa é relevante, mas não temos dinheiro para financiá-lo.

    Ora, sem dinheiro para a contratação de novos professores e para a pesquisa, como estariam hoje as Universidades Federais se o Lula e a Dilma não tivessem sido eleitos? Resposta: FECHADAS.

    E quando me perguntam em quem eu vou votar em outubro próximo, eu respondo que numa dessas cinco candidatas:

    Dalma, Delma, Dilma, Dolma, Dulma.

    1. E acrescento

      E ainda acrescento Notivago, o governo FHC simplesmente abandonou a contratação de mão de obra formal via concursos. Ocorreu também na administração direta e nas estatais. Na administração direta encheu o governo com mão de obra temporária, com direitos trabalhistas rebaixados, e claro, sem concurso. Nas estatais simplesmente não pôs ninguém, e hoje elas vivem um problema funcional técnico devido a esse hiato.

      Um abraço.

  3. Chalita e Kassab são as

    Chalita e Kassab são as novidades políticas. Mas representam nenhuma novidade. Chalita é a encarnação de Tricretim, personagem impagável da peça As Sabichonas, de Molière. Recomendo a todos que a leiam – principalmente na tradução-adaptação de Millor Fernandes. 

    Kassab é o mais hábil político da nova geração. Fez um partido que não se esconde em ideologias, mas sim em copiar o modelo do PMDB= onde há poder, eu posso estar. Faz tudo pra agradar Deus e o Diabo ao mesmo tempo. Kassab deve se deliciar quando apoio o governo federal e vê a mídia não lhe meter o cacete – afinal, o PSDB paulisa precisa do partido dele. 

    Enfim, esses dois novos personagens políticos não são muito animadores sobre o futuro político do Brasil. Talvez nos façam ter saudades das atuais figuras políticas. 

    Agora, pra encerrar, uma observação sobre Alkimin = a vida é incrível. O nosso general Dureza ( vejam os personagens do Recruta Zero) está muito perto de se tornar o político que, por via democrática, mais tempo governará o estado de SP.

     

    Mas o PT não deve achar isso de todo ruim = tenho quase certeza de que Alckimin ajudou, indiretamente, a eleição do PT do governo federal. Pois seu governo provinciano conseguiu a façanha de não criar projetos inovadores em SP. Imagine se SP tivesse, na gestão dele, tornado o sistema de saúde e de educação e transporte bem eficientes. Isso teria uma repercussão nacional que forçaria o PT federal a , no mínimo, melhorar os projetos sociais. Mas seria esperar demais do mais provinciano dos políticos que chegaram ao palácio dos Bandeirantes. 

    1. É uma pena…

      Joel, concordo com você: se o governo de São Paulo não tivesse ficado por tanto tempo nas mãos de uma leva de governadores medíocres, Alckmin e Serra, não só SP estaria muito melhor do que está hoje, mas isso obrigaria o governo federal a sair da zona de conforto em que se encontra há muito tempo.

      Quem perdeu com isso foi o Brasil.

  4. Caro Gilberto
    A Dilma quer

    Caro Gilberto

    A Dilma quer apostar no novo, mas ela tem claro, o que significa a a necessidade dos votos, que é dentro do esquema que estamos.Eu também quero mais, e muito mais, assim como outros comentaristas daqui. O seu grupo partidário, fazia parte desse esquema de mudanças. Mas agora, vocês fazem parte dos freios.

    Saudações

     

  5. Na política brasileira, quase

    Na política brasileira, quase sempre,  “o novo”  nos leva ao abismo (vide Collor, Moreira Franco”Governador do RJ”, Pitta e Kassab “Prefeitos de SP”, Edurina, Aécio etc….)

    Por isso, eu sou, Dilma em 2014  !!

     

     

  6. O fato é que,

    O fato é que, não só no Brasil, se vê a escassez de lideranças novas e isso se dá em todas as áreas, salvo nas áreas de tecnologias.

    Essa é a primeira constatação para se avalar o que aconteceu com o mundo.

    A segunda informação é que esse vazio surge a partir dos movimentos da década de 60 e a batalha da guera fria.

    Com essas pistas pode-se notar que se formou uma cultura que reprime a ideologia e a substitui pelo pragmatismo que engessa a política como forma de se buscar o novo; novas propostas são consideradas “desestabilizadoras” do sistema.

    Nessas condicionantes acima é que durante as últimas décadas se debate, ou se ouve falar, mais de “gestão”, “tecnologias governamentais”, “fim da história, de Fukuyama”, “mercado”, “experiência” e o  “político experiente”, do que em politica. Uma outra determinante foi a economia vitoriosa da turma dos “Chicago boys” que parece ter condensado essas máximas no princípio do “estado mínimo”.

    Essa nova cultura tornou o mundo velho, sem a visão juvenil que impulsiona mudanças, daí a percepção da falta do “novo”, da falta de lideranças que proponham mudar algo.  O mundo passou a ter medo de fraturas em seu sistema e passou a seguir bovinamente a rigidez da ordem incapaz de insuflar qualquer renovação.

    O que ocorreu pós década de 60 dito por Luiz Carlos Maciel serve como parámetro para se entender o imobilismo criativo e a falta do “novo”:

    “Hoje, as manifestações juvenis de nosso passado recente, depois de domadas, assimiladas e distorcidas pelo sistema, foram substituídas por um fetiche abstrato e bastante ridículo que é o jovem tal como é definido pelas agências de publicidade, delineado pelas pesquisas de opinião, incensado pela mídia, tomado por paradigma de eficiência empresarial (o tal do Yuppie) e, o que é pior de tudo, imposto como modelo aos ainda mais jovens, ou seja, nossas crianças. Esse “jovem” é o que, no meu tempo, chamávamos de alienado e, depois, de careta. Trata – se de uma domesticação dos instintos naturais da juventude em função dos interesses do sistema.”

    Por outro lado esse imobilismo de criatividade contou com a ajuda da mídia de massa quando determina quais os valores a serem seguidos, e dentro da sociedade de consumo  transforma tudo em mercadorias e estabelece hegemonia da economia sobre a politica. Na esfera política, a grande mídia desempenhou um grande papel na dissociação das pessoas das suas raízes culturais e participação politica, substituindo-as com necessidades criadas a partir dos espelhos e das vitrines dos shoppings.  O efeito político foi o de alienar pessoas dos vínculos interpessoais e participativos, atomizando e separando os indivíduos um do outro.

    Por tudo isso passamos a ser uma sociedade pragmática, do ser prático que segue uma praxe estabelecida e não inova.

    Segundo Mannheim: “A desaparição da utopia ocasiona um estado de coisas estático em que o próprio homem se transforma em coisa. Iríamos, então, nos defrontar com o maior paradoxo imaginável, ou seja o do homem que, tendo alcançado o mais alto grau de domínio racional da existência, se vê deixado sem nenhum ideal, tornando-se um mero produto de impulsos. (…) o homem perderia, com o abandono das utopias, a vontade de plasmar a história e, com ela, a capacidade de compreendê-la”

    Este estado de politica estático engessa a democracia como instrumento de renovação e avanço das relações em sociedade e por isso, e não raro, é que ouvimos as pessoas afirmarem que “não gostam de política”, ou quando observamos a cristalização de um conjunto de noções antipolíticas no senso comum.

    Essas expressões de tendências indicam fenômenos bem mais amplos do que a simples falta de renovação de políticos, ou surgimento de novas lideranças, ou, ainda, do surgimento do “novo”, como consequência de um quadro da politica; trata -se um um problema de cultura.

    E, dentro desse quadro, nada mais novo, do que as politicas do PT nestes 12 anos de governo pois mesmo com as resistências culturais conseguiu avançar, modificando a nossa politica antiga e fazendo surgir novos nomes mesmo que impostos por Lula e novas ideias. A formatação do ENEM e a obrigatoriedade do ensino de folosofia nas escolas irão mudar no Brasil essa cultura estagnatória do pensamento.

    1. Gostei da análise até o

      Gostei da análise até o penúltimo parágrafo. O fato de o Lula ter imposto nomes que nunca teriam aparecido em condições normais mostra que o PT ficou tão esclerosado e alheio às aspirações das novas gerações quanto os outros partidos.

      No caso do PT é ainda pior, uma vez que foi criado como um partido de massa, enquanto os outros partidos no Brasil nunca tiveram apelo nem participação popular. Hoje o PT virou um partido de quadros, que pode até implantar medidas em favor da maioria da população mais carente e desassistida, porém isso está sendo feito sob a forma de um “despotismo esclarecido”, onde os quadros do partido definem o que acham melhor para o povo, sem a participação mais direta dele.

      Quais eram os nomes que o PT cogitava para as eleições, seja nacionais, estaduais (São Paulo) ou municipais (São Paulo)? Os mesmos de sempre – Mercadante, Marta,… Sempre os mesmos nomes, todos da geração dos fundadores do partido, que relutam em deixar o palco para novas gerações. Não fosse pelo Lula, que forçou a barra de todos, não haveria Dilma, Haddad, Pochmann, Padilha, etc. Nisso também ele tem mostrado uma visão que nenhum outro político no Brasil tem demonstrado.

      Um partido que fica preso às figuras históricas, que naturalmente se agarram aos seus postos e poderes (faz parte da natureza humana, raríssimas são as pessoas que têm o despreendimento para sair de cena depois que passou sua hora), corre o risco de definhar e desaparecer. O caso do PSDB é emblemático nesse sentido.

      1. Contrassenso

        Querer que um político que se preocupa com a reeleição a partir do primeiro minuto após a apuração das urnas tenha um mandato eficiente é sem lógica. Sua atuação será sempre medíocre.

        Administração pública, como o Vargas percebeu, ensina-se na escola para os mais capacitados do Brasil.

        Aqui, no patropi, uma política só dá certo por acaso e põe acaso nisto.

        1. Isso é defesa disfarçada de uma espécie de ditadura

          Muito pouco democráticas essas “idéias”, retiram da populaçao o direito de escolha, substituída por critérios “técnicos” (definidos por quem?). Bem dignas de quem se orienta pela Astrologia, pelo Tarô ou pela Geometria (como?!!!). 

          1.  Analu, eu gosto mais qdo vc

             Analu, eu gosto mais qdo vc escreve assim; bem mais divertido e na veia.

          2. Bom, a gente faz o q pode, Cristiana, nem todo dia é d festa, rs

            Leveza varia conforme o humor do dia. Confesso que nao é o meu forte, rs. Mas às vezes dou uma idéia de ser mais ácida do que realmente sou. Escrita nao tem entonaçao. 

  7. Nassif, confesso que me sinto

    Nassif, confesso que me sinto batante decepcionado com a juventude que habita algumas salas de aula das nossas universidades. Creio que o que eu percebi em quatro anos de doutorado em administração na UnB não está distante da realidade que outros colegas acadêmicos percebam em suas trajetórias, pelo menos nas pós de Administração.

    Participei de um grupo de pesquisa em que os doutorandos eram convidados a apresentar os seus trabalhos para todo o grupo lá presente. Isso era feito semanalmente. O que eu percebi era que havia muito pouco engajamento no sentido de se formar um corpo de conhecimento conjunto. Os colegas que apresentavam seus trabalhos não eram ouvidos já que a plateia de doutorandos estava sempre grudada nos seus notebooks e nem de perto acompanhava o que estava sendo discutido. Somente os professores e um ou outro doutorando, nesse caso eu me incluo, participava trazendo alguma crítica ou contribuição. Fico portanto com os dois pés atrás sobre que tipo de novo nós vamos construir tendo como referência esse tipo de comportamento individualista ao extremo.

    Por outro lado, vejo também uma luz muito forte ao fim do túnel e não é um trem. Como já tive oportunidade de indicar aqui, aliás virou até um post, participei do hackathon sobre as OSCs. Esse evento era povoado principalmente por jovens, aliás muito jovens, com muito pouca experiência profissional ou vivência em administração pública. Esses sujeitos estavam extremamente concentrados em desenvolver soluções sobre um tema que eles pouco conheciam. Estavam imbuídos principalmente em colocar para a sociedade alternativas tecnológicas de inovação que pudessem trazer benefícios coletivos, independentemente de qualquer vantagem pessoal. Parece-me ser esse um movimento importante, para além das universidades, que vale a pena se investir. O que move essas pessoas? Onde encontramos esses jovens? Como fazer para que mais deles se juntem a essa visão de colaboração e participação em políticas públicas? Essas são boas questões para construir o espaço para o novo.

  8. O mal estar que não nos abandona.

    Nesses últimos tempos, no Brasil, em termos de Governança Pública, as novidades positivas vêm, inacreditavelmente, do Congresso Nacional. Estamos assistindo à aprovação de Leis, em tempo hábil, de excelente qualidade: O marco civil da internet, Pec do trabalho escravo, Lei da Palmada, Lei da Educação.

    No Judiciário, a boa novidade foi o pedido de saída do Barbosão, e a possibilidade de substituição da vingança e perseguição pelo comportamento racional-republicano. No resto, lentidão, burocratismo e comportamento parcial. Enfim, um País onde Maluf está solto e Genoíno, preso.

    E no Executivo? decepções.

    A UPP que parecia ser um novo paradigma de pólítica pública de segurança, vai se borrando na atuação policial, a despeito da pessoa do Secretário de Segurança do Estado, alguém que demonstra espírito republicano e seriedade. Inclusive os problemas com a UPP demonstram que o desenho institucional da Polícia, com origem na Ditadura, é estorvo no processo de construção de uma sociedade democrática.

    A presidente Dilma, que a despeito de sua seriedade e capacidade de trabalho, se cerca de nulidades ministeriais.

    Os executivos estaduais e municipais, que, com raras exceções, são uma lástima.

    Uma polícia federal que não diz à sociedade quem o dono da cocaína encontrada no Avião dos Perrela. Mas que em off abastece a midia de informações ad hoc para o assassinato de reputações.

    Um Ministério Público, estadual e federal, também usado para perseguições políticas.

    O insulamento de orgáos e instituições: Universidades que vivem pra si mesmas, Associações médicas e órgãos de classe presos a um corporativismo pra lá de rastaquera….

    Serviços públicos privatizados desregulados. Essas agencias nacionais e estaduais de regulação são nulidades. Por que deixaram Cantareira chegar ao ponto que chegou.

    Se a sociedade, recém saída da miséria, almeja outro padrão de serviços públicos, essas disfuncionalidades estão a demonstrar o acirramento de tensões, inclusive reforçadas pela atuação irresponsável da grande midia, que, almejando, no curto prazo, a derrota eleitoral do PT não tá nem aí para o Monstro que ajuda a nutriir.

    Enfim, as tensões sociais estão no ar: sem tetos, sem mobilidade, sem, sem, numa sociedade em que uma boa parte da juventude é nem nem. Muita palha de um lado e muito combustível do outro.

     

    1. Concordo contigo em vários

      Concordo contigo em vários aspectos, mas, veja, as tensões não são necessariamente negativas, penso eu. Os conflitos, o afloramento das diferenças, até mesmo problemas e violência mais generalizada são sinal de transformação. O novo não se impõe sem resistência e, feliz ou infelizmente, ainda tem muito jogo a ser jogado. Entendo que vivemos uma época interessantíssima que, acredito, só o distanciamento histórico vai confirmar. Ou não, como dira Caê – hehehe- !!! Um abraço 

      1. É isto aí, Flávio. Esta busca

        É isto aí, Flávio. Esta busca do novo, estes discursos de mudança são processos sociais e políticos normais e não ocorrem por decreto. Brasileiro ainda tem mania de planos, choques, decretos. Querem mudanças na marra, mas…

        O Brasil viveu nos últimos 30, 40 anos diversas transformações por Decreto, especialmente na área econômica (anos 80 e 90 – planos de controle da inflação, privatização etc.) e agora na área social (anos 2000, programas sociais no campo, na educação e de renda). Medidas de impacto mudam o cotidiano, causam furor de debates, mobilizam os agentes sociais e econômicos, embates políticos são frequentes… Os jornais adoram, estão sempre alardeando que algum plano está sendo forjado (invasão cubana de médicos, ditadura de participação social (sic), tarifaço 2015).

        Mas a verdade é que estamos de fato num momento de calmaria nestas áreas. Quem bota terror é a mídia partidária e os partidos midiáticos. Não há mais espaço para planos milagrosos na economia, e as políticias sociais vieram pra ficar. Isto não vai mudar. Apesar de incompreendido, o PT no Governo sempre demonstrou abertura para diálogo, mesmo que as vezes teimando demais em alguns pontos, como nas concessões de infraestrutura e nos ajustes necessários do setor elétrico. Mas vem acertando seguidamente nas pequenas transformações, como o Marco da Internet, nos royalties do pré-sal, PNE, além do que retomou para o governo o papel central de planejador e estimulador de investimentos. Os serviços públicos precisam melhorar, mas depende de vários níveis de governo olharem juntos a questão. Tudo que foi feito teve como base a Lei e foi negociado e aprovado no Congresso.

        Por outro lado, em outros setores, a sociedade reclama por mudanças de impacto e são realmente necessárias: a reforma política (financiamento público de campanha, ajustes radicais nos privilégios dos cargos públicos e redução drástica de custos), tributária (imposto progressivo na fonte, menor imposto na produção, acabar com o ICMS etc), da segurança pública (acabar com a PM, qualificar os agentes de segurança) e do sistema judiciário (reforma total, acabar com todos os privilégios, reduzir custos, novos códigos penal, civel etc). Ah, claro, e a regulamentação da mídia, urgente.

        Isto sim são as mudanças de impacto que o Brasil precisa hoje, são as medidas de impactos que gostaríamos de ver. Mas a conquista delas será suada e eu diria até sangrenta politicamente. Não vai sair barato. Eu diria que elas virão nos próximos 10 a 20 anos, desde que se mantenha a estabilidade econômica, o emprego e os avanços sociais conquistados, permitindo à sociedade tranquilidade para discutir mais a fundo as outras questões.

    2. Belo texto, um ótimo contraponto

      ao do Nassif. Sem dúvidas nada do que você escreveu é desligado da realidade.

      Mas acho que tem um viés pessimista que faz abstração das capacidades de mobilização da sociedade brasileira.

      Mas assim mesmo parabéns pela participação. É raro ter novo participante nestes anos eleitorais que não seja pittbull mal amestrado.

  9. Na China , onde as coisas funcionam, político é profissional

    Num planeta competitivo como o que frequentamos hoje, deixar na mão de amadores a condução política do Brasil é de uma irresponsabilidade sem limítes.

    Pensar que um concursado de ministério, porque passou dez anos lá é profissional é de uma ingenuidade de dar dó.

    Formação para valer exige estudo com professores habilitados, este negócio de apreender na prática, nem para servente de pedreiro hoje cola.,

    Falta responsabilidade e discernimento para os que hoje estão em posição de decidir o futuro do país, para entender o capital humano que é necessário para vencer o atoleiro em que o Brasil se meteu.

    A banca que nos explora e expolia sem dó, penhoradamente agradece.

    1. A que ponto chegamos…

      A que ponto chegamos… Aculturados que fomos para idolatrar os EUA e simpatizar com a Europa, pegamos hoje como exemplo, a China. Lá, onde predomina um regime de força contam com a vantagem de não terem sido aparelhados por PSDB ligado ao PIG e estruturas judiciais e que não deixa ninguém governar. Sem contar que lá os bandidos unidos tem que pedir licença ou não?

      Quanto aos letrados, olhando o que fez o Príncipe e sua troupe e comparando-o aos que o sucederam, fico em dúvidas se concordo contigo. Uma coisa é certa, os engenheiros e economistas de hoje, prefiro os de antigamente.

    2. Formalismo

      Não concordo. O ambiente político é um ambiente de “travessia” das atividades humanas. Não há esse profissionalismo tecnocrático que você fala e a história esta coalhade de exemplos que refutam sua tese.O mais recente é LULA quer você goste ou não que se revelou um político infinitamente mais habilidoso que alguns antecessores. O que faz o bom político é o ambiente sem dúvida nenhuma e Nassif está absolutamente correto em pedir para apostar no novo. Lula tenta e foi no seu caminho ao procurar pessoas “formadas” mas, aparentemente politicamente são “fracas”, sem o jogo de retórica necessário da politica que cria a cristalização de um movimento virtuoso. Ainda é tempo de mudarem….Lula mudou…e já tinha uns bons anos na política. Enfim este seu filtro “profissional” da forma como coloca, se forma sim na prática. Política é sim uma atividade prática e dinâmica. Esquecer isto é viver platonicamente.

      1. Tá bom, agora dá os exemplos!

        Se fosse assim, a escola de administração chinesa com 5.000 anos não estaria formando os profissionais mais eficiêntes do planeta. A banca que administra o dinheiro do mundo também é profissional.

        Não é assim que funciona e consegue-se excelência na política, duvido que você consiga provar o contrário. 

         

         

    3. Alezandr, como tens tanta

      Alezandr, como tens tanta certeza que as coisas na China funcionam? Vira e mexe vc vem com essa. Quais sao suas fontes? Esteve conhecendo a China nos ultimos anos? Coletou dados estatisticos do partido Comunista ou por vc mesmo?

      1. The Economist
        The Economist
        The EconomistWeekly DigestIssue #30This week we bring you the results of the “industry dynamism” barometer in Asia; we examine SMEs’ access to finance; and we challenge you to come up with a $10,000 idea to bridge the skills gap between higher education and employment.AnalysisAsia stands out as the most exciting region of the world for engineering firms, thanks to its impressive economic growth. The “industry dynamism” barometer, developed by the EIU and sponsored by InvestKL, proves that the engineering sector is succeeding in capturing the opportunity presented by Asia’s growth.

        Download full report →flu image
         Fraud reportThe impact of cloud
        Download →report imageDecisive action: how businesses make decisions and how they could do it better
        Download →report imageClosing the skills gap
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        Sara Mosavi, Editor, Economist Intelligence UnitRead the full article>>report imageWhat business leaders really think about IT
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  10. Incrivel a desfaçatez da análise

    Lula seria o agente de mudança na politica nacional. Incrível. O cara que insiste em não sair de cena, que opina e enfia “guela abaixo” do seu partido os nomes que lhe interessa, que mata lideranças novas como no caso de MG onde atropelou o partido em nome de alianças nacionais.

    Justo lula que é o maior politiqueiro do pais, que esta em aquecimento para retorno em 2018. Justo ele é o agente de mudança. Incrível. Justo lula que forja uma candidatura presidencial de alguem que nunca tinha tido um cargo publico (que exigisse habilidades politicas), que endossou e assinou um cheque em branco “a la Maluf com Pita”.  Alguem que era e é ainda contestada pelo próprio partido.  Incrível a análise. 

    Acaso lula não estaria mais para ditador? Interferindo, forçando, oprimindo e impondo as suas vontades? Isso é “arejar” a politica nacional?

    Acaso não seria lula o responsável por dissidencias históricas e de gente séria como Helio Bicudo, Francisco Wefort, Sandra Starling e tantos outros? 

    Lamentável Nassif.

     

     

     

     

  11. Incrivel a desfaçatez da análise

    Lula seria o agente de mudança na politica nacional. Incrível. O cara que insiste em não sair de cena, que opina e enfia “guela abaixo” do seu partido os nomes que lhe interessa, que mata lideranças novas como no caso de MG onde atropelou o partido em nome de alianças nacionais.

    Justo lula que é o maior politiqueiro do pais, que esta em aquecimento para retorno em 2018. Justo ele é o agente de mudança. Incrível. Justo lula que forja uma candidatura presidencial de alguem que nunca tinha tido um cargo publico (que exigisse habilidades politicas), que endossou e assinou um cheque em branco “a la Maluf com Pita”.  Alguem que era e é ainda contestada pelo próprio partido.  Incrível a análise. 

    Acaso lula não estaria mais para ditador? Interferindo, forçando, oprimindo e impondo as suas vontades? Isso é “arejar” a politica nacional?

    Acaso não seria lula o responsável por dissidencias históricas e de gente séria como Helio Bicudo, Francisco Wefort, Sandra Starling e tantos outros? 

    Lamentável Nassif.

     

     

     

     

    1. Desperta Márcio 100 !

      Quem nunca deixa o Lula fora, são justamente o sr. e seu partido ! Ou não? Ele não é candidato a nada, no entanto o que mais se vê são pessoas que ainda postam charges e vídeos infames contra o ex Presidente na internet e os Jabores e Reinaldos da vida, sempre martelando contra ele.  Logicamente jamais noticiam tantos prêmios e menções honrosas recebidas pelas universidades mundo afora, pq isto não lhes convém. Só convém mentiras e suposições contra ele. Ele não enfia “goela abaixo” nenhum candidato, como faz o PSDB c/ o Serra ou vice-versa. Ele é ouvido pelo partido do qual é presidente honorário, simplesmente pq é um cara de visão política, que há muitos anos não aparece outro igual no cenário. Não seria melhor p/ os srs. falar bem de seus candidatos ? Ou não tem como? Tá duro mesmo falar bem do Alckmin, do Aecinho, do Alvaro Dias, do Agripino Maia e nisto concordo c/ os srs.

  12. Há, também, a necessidade de

    Há, também, a necessidade de se renovar os serviços públicos estaduais e municipais. Eu tenho para mim que grande parte dos atrasos e mal feitos nas obras da copa foi resultante de um quadro técnico deficiente, para estabelecer o planejamento, os projetos e a fiscalização das obras. Não foi um cronograma fácil de cumprir e era necessário muito comprometimento pessoal para colocar para andar. Imagino gestores arcaicos tendo que lidar com problemas socioambientais para cumprir o tal cronograma: daí so pode ter surgido a lei do mais forte.

    Se há algo que os MPs devem cobrar dos governos é a renovação de pessoal.

     

  13. O rapaz não mencionou a forma

    O rapaz não mencionou a forma de financiamento de campanha. Quem não for cobra criada não tem acesso ao cofre. Daí que ‘os bons” se afastam ou são afastados, ficando somente os espertos.

    No comentario do Marcio100, é impressionante como ele se arrepia com possivel volta de Lula em 18. Que se esclareça que poucos ou quase ninguem nesse Brasil de hoje de ontem tem de forma tão aguçada o sentido da História como o Lula. Então o marcio100 não precisa se preocupar quanto a isso. Esse volta Lula, sendo este um tremendo gozador, é usado somente para sentir o ‘arrupio’ desses carinhas.

  14. Quem está com a razão?

    O Nassif quando escreve:

    “Nos últimos anos, o PT conseguiu lançar alguns nomes novos – Dilma Rousseff, Fernando Haddad e, agora, Alexandre Padilha – por conta do poder de mando de Lula, não de um modelo eficiente de democracia interna. “

    Ou os que denunciam as práticas anti-democráticas do Lula e sua ação nefasta, castrando o processo eleitoral e impingindo um candidato alinhado com os juros pornográficos que estão ai  desde que o PT assumiu e não fêz ou pretende fazer nada, com o fim da indústria nacional, com os lucros astronômicos dos bancos e este câmbio criminoso?

    Para mim fica claro que o blog têm lado, O errado.

  15. o novo vem vindo, sempre….

    O novo vem vindo, sempre…. Mesmo que em velocidades às vezes diferentes daquela que desejamos.

    E além do mais, para mim, a geração que se aglutinou em torno do PT a partir dos anos 80 ainda não se exauriu. Ainda tem pujança e um papel a cumprir. Digo isso por crer que as coisas que vêm sendo feitas desde 2003, com a posse de Lula no governo federal, estão no meio do caminho. Há um projeto político em curso. Um projeto político necessário para se cumprir uma etapa de resgate da Nação brasileira. Sair esquisofrenicamente atrás de “novas lideranças”, sem reconhecer a importância e o que de bom há nas atuais é o mesmo que dar um tiro no pé.

    Meu País ter níveis de desemprego na casa dos 6% é muito novo. Meu filho poder estudar custeado pelo Poder Público, mesmo numa faculdade privada, é muito novo. O Brasil estar tirando dezenas de milhões de brasileiros da miséria é muito novo. O País estar prestes a receber injeções bilionárias de recursos financeiros na educação por conta da exploração de petróleo no pré-sal é muito novo. Ver um sem número de grandes obras de infraestrutura  e de habitação popular Brasil afora é muito novo pra mim, que tenho 48 anos.

     

    O novo vem vindo, sempre….

  16. Luis Nassif

    Excelente texto do Luis Nassif, que quando se desveste da roupa governista, volta a ser o melhor leitor da cena brasileira que se pode ter na mídia.

    PS: Dilma e Haddad que até agora, embora novos nomes, ainda não deixaram claro a que vieram.

  17. Acho que é tarde para os partidos políticos brasileiros

    Observando o que ocorre agora em Recife, onde o #ocupeestelita se insurge de uma forma aparentemente transformadora, diria que não haverá espaço para nenhum desses partidos. Além de organizados, os rapazes e moças, juntos com os velhos e maduros, os remediados e pobres, classe média e alguns mauricinhos ou patricinhas, estão travando uma experiência acima de tudo de troca. Além de tudo, estamos conseguindo passar por cima da mídia local que como de praxe abre o microfone e as tintas apenas para o lado “bom” da história. O movimento em curso no antigo Cais José Estelita é para mim, revolucionador em vários aspectos. Não seria a melhor pessoa a relatar. Apenas digo que no momento ocorrem ações solidárias de várias espécies, como atesta a postagem no grupo Direitos Urbanos pedindo quadro negro e giz para ações de alfabetização da população abandonada do entorno. Muito feliz de ter ajudado um pouquinho. E grato aos ocupantes in loco. Portanto, partidos como os em que voto, PT, PSOL, PSTU, terão uma boa dificuldade para entender o processo e ajustar-se a ele. Quiça o resto?

  18. “…Em Minas, nem isso. No

    “…Em Minas, nem isso. No Paraná, muito menos…”

    E quando revela ninguém vê., porque a partir da hierarquia de todas as coisas os paulistas vão enxergar São Paulo e dizer – complementarmente – que nada acontece no resto.

    Não vejo tanta graça no Anastasia, mas põe no bolso facilmente tanto o Alkimin quanto o Serra.

    Então, como assim “nem isso”.? Eu mesmo respondo: o sistema solar paulicêntrico.

    .

    A orquestra filarmônica de Minas passou por mudanças, cresceu, aperfeiçoou-se.

    Pergunta se alguém de fora conhece alguma coisa, da mídia à blogosfera progressista?

    Ninguém.

    Não é porque os considero ótimos, mas porque mesmo sendo um exemplo de trabalho bem feito não fazem parte da ribalta.

    Qualquer mediocre situado no centro terá destaque mil vezes maior que um talento da periferia. Acontece todos os dias.

    .

    Então, sabe quando diria que há em Minas um quadro político que se destaca.?

    Nunca.

    .

    O pior de tudo nem é isso. E aí a teclinha manjada de sempre:

    Tem dificuldade de aceitar a hierarquia de poder, principalmente no que toca o arranjo político federativo.

    E aí essa naturalidade que observa a força do quadro ministerial como corriqueira.

    .

    Não é assim, longe disso:

    Um ministro de estado tem projeção grande e imediata no centário nacional.

    Nem governadores de Estado conseguem isso, principalmente de regiões com pouca expressão.

    E o que aconteceu com as preferências do Lula não foi apenas revelar pouco, o que já é péssimo..

    Mas fazer da esplanada um paulistério…

    Pegue e veja, por exemplo, quem ocupou as principais pastas nos últimos 12 anos.

    Educação, Justiça, Saúde e Fazenda.

     

    1. Chico
      o artigo fala da supina

      Chico

      o artigo fala da supina mediocridade de Alckmin e você o acusa de supervalorizar São Paulo. Me passe a marca da cana que você está bebendo. Se bem me recordo, o Nassif sempre enalteceu a capacidade do Anastasia e dia sim dia não mete o relho no Serra e no Alckmin.

  19. Na minha opinião ha um erro

    Na minha opinião ha um erro na analise, e mais uma vez vem do novo. E mais uma vez a questao que se levanta eh: o que eh novo? O Dudu Campos queria se apresentar como novo e ha algum tempo tem parado de usar essa palavra e derivadas. Ele percebeu que esse lance de novo nao cola mais, nao tem significado pratico.

    Com relação a Dilma, Haddad e Padilha, indicações de Lula, eles sao novos? Sim, na politica sao novos, mas nao ha como querermos que pessoas nasçam “eitas” para a politica. Se tornar habilidoso nas palavras, como Lula, requer tempo, requer sobretudo apanhar e responder. Eh esse exercício diário que vai fazer com que em alguns anos, Dilma, Padilha e Haddad, se tornem mais calibrados do que hoje. Particularmente nao ha duvida nisso.

    A necessidade de se aprimorar a retorica pode surgir como demanda a defesa contra ataques pessoais, e nisso o PT sofre pressão seleção natural. Quanto mais a mídia bate no partido ela sem querer vai exercendo essa pressão natural dentro do partido. Lula pode ter exercido essa pressão de seleção ao escolher os três, mas depois de escolhidos, ele vem sendo politicamente forjados pelos adversários. 

    Eh coisa muito diferente daquele que ocorre no PSDB. Nao ha seleção, nem pelo FHC, nem pela mídia. Obvio que nao, ela nao aperta, nao agride, nao cutuca, nao os tira da zona de conforto. Tanto eh que uma simples pegunta: “vc usa cocaína”? Deixo o mineiro baratinado.

     

    Assim, nao ha como negar que o PT hoje eh mais apto a ter novas lideranças do que o principal adversário rio politico. 

  20. coisas novas

    Creio que nunca houve tanto espaço para coisas novas como agora. Em todos os campos da atividade humana. Espaço nao serão dados, precisam ser conquistados. 

  21. Gostaria que esse novo fosse

    Gostaria que esse novo fosse instalado e o presidente seria Dilma, ou, Lula. Mas este ainda tem que receber muitas honras por aí.

    Esse novo tem que ser a bandeira do pt !

    Já vai caminhar para 16 anos o governo do partido dos trabalhadores. a coalisão e a descoalizão, as políticas sociais e políticas democráticas

     

    Chega de anacronismo!. 

  22. É tudo o que a Dilma quer,

    É tudo o que a Dilma quer, que se abram novos horizontes para deixar o novo respirar, nascer e crescer. Seu governo tem sido uma luta incessante e diária contra a persistência do velho.

  23. Segue a ideologia turvando o

    Segue a ideologia turvando o debate!

    Todo mundo fala em mudança mas só no dos outros!

    O PSDB sofreu em seu governo com a oposição feroz do PT.

    A midia golpista (PIG) abria generosamente seus espaços ao PT e suas declarações bombásticas.

    Ou ninguem se lembra mais do Lula em cadeia nacional no Jornal Nacional desancando qualquer medida anunciada dizendo que o “Trabalhador é que iria pagar a conta”, ou do Jasé Dirceu dizendo que o Governo Fernando Henrique “deixava roubar”.

    O PT assume o governo e abandona o discurso ético e se alia a Collor, Sarney, Renan, Maluf e toda mauta que o proprio Frenando Henrique falou a Lula, “Para Governar voces vão ter de se aliar ao que há de mais atrazado”.

    Quer mudar o Pais? Poderiam os Senhores do PT e do PSDB acabar essa briga paroquial de São Paulo e começar a trabalhar.

    Está a hora dos nossos principais partidos crescerem e se tornarem adultos.

    O Pais agradece se livrar dos mais mediocres e inéptos poiticos agrupados sob o manto do Governo de Coalizão!

    E ao mesmo tempo acabaria essa disputa eleitoral absolutamente mediocre que nos metemos!

    Está na hora de acabar o Século XX, o XXI já começou e perdemos os primeiros quinze anos!

     

     

  24. Na mosca!

    “… a geração de 50 a 70 anos….Sem sangue novo…se fechou em torno de teses antigas, superadas pelos tempos e pelos fatos”

    Minha nossa! Uma descrição precisa da maioria dos comentaristas do blog!

    Agora, ignorar a passagem de Barbosa no STF é como ignorar o Messi nessa Copa porque é de outro time…

  25. Bom, das últimas gerações,

    Bom, das últimas gerações, a única que lutou pró BRASIL foi a geração petista, aqueles que carregavam bandeiras sem nem conhecer os políticos do partido, mas conheciam seus planos para o país. Hoje, a geração face, é altamente alienada sobre qualquer história, mesmo recente, do seu país. É uma geração de “pedegree” vira-lata. Não  ouvem e não vêem nada que não seja eletrônico e que necessite de algum esforço para ter conhecimento fora de sua “bíblia” com teclas, telas. Engolem tudo sem nenhum questionamento e só falam mal do Brasil. Essa geração, já acorda conservadora, tendo vergonha de falar de amores, mas amam falar de terrores, debochar do diferente, atacar e, até, matar sem qualquer “time” cerebral para poder colocar as coisas nos devidos lugares. É a geração tupinica sem limites e a base da democracia saudável é o limite. Careta, eu? Se amar meu país, se deixar o sol brilhar para todos, se cumprir meus deveres de cidadã para tornar meu país uma potência justa e igualitária, quero ser caretona até morrer.

  26. CONDIÇÕES PARA NASCER O

    CONDIÇÕES PARA NASCER O NOVO:

     

    O ser no interior da ideologia 

    Objetivo

    O gênero humano

    Trabalho

    Projeto para além de si mesmo

    Divisão

    As relações sociais

    Formula da riqueza

    Exterioridade

    Ponto de apoio

    Espaço

    História

    tempo

    Fato

    Valor

    Inversão da formula

    Unidade

    Natureza exterior

    Ponto de Partida

    O mundo real é o sistema

    Atributos

    Independência pública

    Transcendência

    Imagem

    realidade

    Determinação mensurável

    Estado

    Origem nacional

    Sujeito decifrado

    Reflexão

    Razão de referência

    Riqueza

    Desenvolvimento privado

    Produto

    Operação neutra

    Poder

     

     

     

  27. Lendo quase tudo acima

    Lendo quase tudo acima concluo que a questão “Velho x Novo” é uma falsa questão. Há velhos que são novos e há novos por demais velhos ou caducos.

    Penso que a renovação de ideias e práticas não surgem com o estalar de dedos simplesmente, ainda mais quando se trata de que o novo precisa da aceitação, no caso de parcela ou de boa parte da sociedade, para que assim – como novo – possa ser reconhecido. Por outro lado, a novidade que poderia ser, por exemplo um Kassab ou um Padilha, depende do referencial social que os vêm. Basta comparar os comentários. Ou seja, um novo pode ser do Bem ou do Mal.

    Para mim, e do meu ponto de observação, me interessa o novo para a libertação e a derrocada do capitalismo. Sei que é muita pretensão e só a História responderá por mim, mas assisto e vivo apenas um pedacinho dela que, segundo os sábios é contada em décadas, centenas e até milhares de anos. Ainda assim, para mim a novidade mais nova no Brasil é o PT que, a cada dia, dá provas ao mundo que é possível ser diferente, apesar das adversidades impostas.

    1. Também acho!

      Estou beirando os 50, no entanto estou me sentindo um moleque.

      Vê aê se sou novo ou velho…Sou simpatizante e tenho sido eleitor do PT, mas me reservo o direito de votar em outro candidato desde que não seja um representante da direita reacionária.

      Sou a favor do combate à discriminação de gênero, a favor das cotas sociais e raciais como forma de buscar corrigir injustiças históricas, a favor da criminalização da homofobia, pela regulação da mídia para acabar com o oligopólio da comunicação e a manutenção da propriedade cruzada dos meios de comunicação.

      Ainda… sou a favor do financiamento público de campanha e do controle de doações como forma de conter e disciplinar a influência do poder econômico nas eleições. Sou a favor da reforma política que acabe com as legendas de aluguel e fortaleça os partidos políticos ideológicos.

      Sou contra a concentração (excessiva) de renda e abomino a desigualdade social e econômica.

      Considero o aborto uma questão de saúde pública e assim deve ser tratada, reconheço o direito da mulher de dispor de seu corpo e de decidir o que fazer de uma gravidez, desejada ou não, embora em fóro intimo considere uma lástima alguém abdicar do direito (olhando para o futuro) de ser mãe em que pese as dificuldades momentâneas.

      Considero que a única alternativa à ignorância é a educação, e que todos devam lutar por uma escola e uma educação (são coisas diferentes) de qualidade, porém este embate deve se tratar muito mais perto, no nível municipal, depois estadual e por último no nível federal.

      Sou a favor da extinção gradual de todos os planos de saúde particulares e migração de todo o sistema de saúde para o SUS.

      Considero um absurdo, no século XXI, a existência de empresas que visem “lucrar” através do equilíbrio entre cobrar mais dos clientes (vide o plano de saúde de um idoso, algo na faixa mínima de R$ 1000,00) versus pagar menos aos médicos versus investir maciçamente em publicidade versus suprimir atendimentos aos assistidos.

      Sou a favor da jornada de 40 horas de trabalho para todos e dao esforço para propiciar uma vida de mais cultura e entretenimento para as camadas mais (trabalhadores) humildes da população. Considero um acinte as tentativas de retirar dos trabalhadores direitos adquiridos através da CLT, a conversa de “flexibilização” é papo pra levar bovinos para a cama. 

      Sou a favor da extensão de direitos como licença maternidade.

      Sou a favor da bandeira do MPL, e acho que foi a única coisa boa daquela manifestação de coxinhas de 2013. Além do fato de mostrar às pessoas que tirar a buzanfa da poltrona da sala pode ser uma atividade interessante e mais politizante que ficar sendo hipnotizado num processo de alienação bárbara diante da TV aberta com seus heróis do BBB.

      Sou a favor sim, da passagem de ônibus, metrô, bracas, trem, o que for, de transporte público urbano praticamente gratuito, ou de cobrança quase simbólica. A livre circulação das pessoas garantiria ganhos astronômicos em mobilidade a favor de trabalho, estudo, assimilação cultural, tratamento de saúde, intercâmbio social e entretenimento. Sem esquecer dos ganhos para o comércio. Considero uma miopia dos governos e empresários não terem percebido a verdadeira revolução para o país se esta bandeira do MPL fosse emcampada.

      Não sou estatizante nem privatizante, mas reconheço que a presença de um estado forte, investidor e interventor nas obras de nossa infra-estrutura é fundamental pelos próximos 20 anos, ao menos.

      Neste campo econômico é mais ou menos…” não me importo se alguns com seus negócios conseguem seus castelos e mordomias, DESDE que todos tenham o básico e necessário para viver bem”… e desde que os donos dos “castelos” paguem seus justos impostos sobre a renda para a manutenção de todos.

      Sou a favor da desmilitarização das polícias, em termos de século XXI é revoltante a abordagem do policial ao cidadão. Completo desconhecimento de quem é o servidor e quem é o contratante, na verdade o patrão, que leva a uma inversão completa da atuação de ambas partes. Polícia é pra dar segurança e proteger aos cidadãos, a atuar sempre dentro da lei.

      Sou a favor de se reformar tanto o Judiciário, que é preciso reinventá-lo, pois ele falha nas duas pontas. Não há justiça para o cidadão simples, pobre…por penalização excessiva e carência de funcionamento dos defensores públicos e nem há punição aos cidadãos da elite por recursos exagerados propiciados por sobra de dinheiro para bons advogados.

      Sou a favor e reconheço a necessidade de uma reforma tributária, pois abrir uma pequena empresa aqui nestas terras, em que pese as simplificaçoes recentes, ainda é um desafio para qualquer empreendedor. Além tributar menos a produção e mais a especulação deveria ser prioritário.

      Enfim, sou a favor das manifestações de todos no Blog, até mesmo dos trolls de plantão, em que pese a chatice monocórdica dos tais. COnsidero um privilégo poder acompanhar o pensamento de lgumas pessoas notaveis deste Blog e sinto-me grato ao Nassif por isto.

      Abraço

  28. o tema sobre o “novo”

    Realmente o tema foi é bastante intrigante, pois, enquanto os paradigmas se movem, é necessário verificar que os hiatos constituidos ao longo do tempo e de nossa história, especialmente aquelas, que remontam aos descalabros patrocinados pelas elites impatriotas, reclamam pela visão critica e pela busca da renovação. Vejo atualmente um processo em andamento exatamente nos entes e governos que se antenaram no periodo anterior, coincidentemente os governos do PT, como se pode observar os caminhos palmados pelos governos do Rio Grande do Sul, do Acre, em tempos que implanatou mudanças para afastar exatamente o dominio do crime organizado, o Distrito Federal, além de outras experiências que poderiam ser mencionadas. Vemos a remodelação implantada no cenário federal, pelo governo da União neste século, especialmente nos ultimos 12 anos, porém, verificamos que os entraves atuais do país, que necessita do novo, mas que não o consegue realizar, se pkantam efetivamente nos Estados e Municipios, onde o arcismo é ainda dominante. 

  29. O pessimismo estah a contamonar ateh o Nassif

    O trabalho que a a grande imprensa e a CIA vem fazendo eh realmente notavel, contamina a todos. Nassif , problema eh que a Oposiccao eh tao ruim, tao ruim que soh nos resta votar no PT. O Maringoni eh uma bela figura, mas o PSOl eh um arremedo de partido. Ao longo do tempo o PSOL vem fazendo frente uhnica com a direita contra o PT. Veja o comportamento daquele senador do Amapa! Ateh no STF foi, para exigir a intromissao no Congresso. Isto eh ofim da picada. Se o que o Marngoni vem falando fosse uma representaccao da prahtica do PSOL, seria bom, mas ele eh uma voz isolada no Partido.  

  30. a emergencia do novo

    A análise é inspiradora e desafia a analises mais profundas, que foquem mais e mais a sociedade do que as figuras mais visiveis da política institucional

  31. Marignoni x Safatle

    Sem ironia, gostaria de saber mais sobre o imbróglio PSol x Gilberto Marignoni x Vladimir Safatle.

    Li a declaração do Safatle e não vi nenhuma resposta do PSol.

    Isto é o novo na política? 

  32. Bem, não entendo mesmo essa

    Bem, não entendo mesmo essa tal de crise de representatividade; até pq ela não me afeta em nada. Se, já me sentia representada, antes, agora então mais ainda. Além dos representantes de sempre, vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, prefeitos, governadores, presidente da República, movimentos sociais,etc… Agora, tb me sinto representada por blogueiros e, posso representar-me a mim mesma nas redes sociais. Até no STF, eu tenho representação. Acho que a questão é saber se as pessoas desejam ser representadas; de repente, está na hora, delas pararem de resmungar e partir pra luta. Qdo eu acho que ninguém está me representando eu mesma faço. Esse grupo de acadêmicos aí é que parece ter perdido o trem da História; viviam de uns clichês que já não enrolavam nem criança de 5 anos. Gente eu tenho quase 50 anos; saí da Universidade há quase 30 e os caras falam a mesma coisa até hoje… Não é possível. Aí a culpa é do governo. Ora, se internauta, pode chegar aqui e colocar a boca no trombone pq razão uma cara desses fica tentando salvar um discurso que não cabe mais em lugar nenhum. São super conservadores e não querem admitir isso. O mundo mudou; o país mudou. Hoje, apenas instituições ultra-consevradoras, abonam o discurso acadêmico. Não por acaso, a grande amplificadora desses anseios é a mídia velha. Tanto o Gilberto qto o Safatle são excelentes quadros mas não dá para adaptar 200 milhões de habitantes a leitura de mundo de 100 pessoas. O mundo não é o universo acadêmico e ainda bem; é a maior concetração de pessoas autoritárias por metro quadrado que eu já vi. O país não tem que se adaptar ao PSOL ou a qq outro partido; os partidos é que tem que se adaptar aos anseios das pessoas.  Não acredito mesmo em crise de representatividade; acredito mais em arrogância patológica de micro grupos que amplificados pela mídia, acreditam poder submeter uma nação a seus interesses, eu vou repetir, seus INTERESSES. Espero sinceramente que os dois, tanto Gilberto qto Safatle não caiam na besteira de seguir os passos histéricos de HH, Luciana Genro e Marina Silva ou no moralismo de Chico Alencar. O fim, os dois já conhecem.  Existe um ponto de equilibrio até para o PSOL, Jean Willys é prova disso. Aqui no RJ, já tá a maior confusão por conta de um pastor ( acho que é isso ); Claro que é Chico Alencar, o recalcado e o Freixo, embarcando… A Janira é gato escaldado, já sabe como funciona o PSOL, o cara tá na friagem, eles abandonam mesmo para ficar bem na mídia mas o Freixo, já deveria saber que qdo foi ele que se ferrou, foi uma parte do PT que brigou por ele. Se depender de Chico Alencar o PSOL não sai do mesmo lugar pq qq um que se destaque vai ser alvo de denúncias, fundadas ou não. Vão ficar espremidos entre PSTU e PT pq tem medo de virar partido. Se tem medo de virar partido, não pode falar em crise de representatividade. Para o PSTU esse discurso do sem partido funciona pq não tem votos mesmo mas o PSOL poderia ter mas tem medo de virar vidraça; não tem jeito vai ter que virar. Não adianta dizer que os partidos não representam ninguém só pq não tem coragem de virar partido e querem uma alternativa para isso. Fazer como a Marina e inventar um nome ” Rede”, achando que isso credencia o grupo a fazer as mesmas coisas e alegar que não são as mesmas coisas pq Rede não é partido, é achar que o povo é idiota. Um partido do tamanho do PSOL num país do tamanho do Brasil, não precisa escolher entre o Gilberto e o Safatle; tem todas as condições de sair com os dois, conhecidos e respeitados por toda a esquerda. Se continuarem com guerra de egos ( não acredito que tenha partido de nenhum dos dois; isso é disputa interna do mesmo jeito que faziam qdo estavam no PT e que ainda existe dentro do PT, tb ) vão perder os dois. Quem pensa que o PSOL não tem cacique, ou é ruim da cabeça ou doente do pé.

    1. ô gata…

      Cris,

      Amo ler tudo que vc escreve, mas hj faltou cerveja aqui em casa e tô *u*o….hehehehehe.

      Então deixa eu ser chato contigo…

      Aê gatíssma pôe uns parágrafos no teu texto, pq tô veinho e  a vista tá cansada…

      Fica mais fácil de acompanhar.

      No mais, mandou bem, como sempre.

       

  33. Os gagás e os bebês

    “Praticamente durante todos os anos 90 não houve concurso para admissão de novos professores universitários. Criou-se uma lacuna entre a geração de 50 a 70 anos e a nova geração, de trinta e poucos anos.”

    Quem dera fosse só na universidade! O funcionalismo público paulista está gagá e já esqueceu tudo que sabia.

    Os poucos jovens acham que sabem tudo por que ninguém ensinou nada pra eles… 

  34. Gritar pra quem?

    As caras novas devem sim renovar tudo o que for possível: o TSE que está muito omisso e recebendo muitas críticas, o judiciário, a imprensa escrita, falada, informatizada e televisada, os políticos, as autoridades federais, estaduais e municipais, a polícia, o sistema de educação, da saúde, do comércio, dos transportes e da indústria.  Devem fazer essa renovação, não caírem no mesmo erro egoísta do passado e prepararem o terreno para as próximas gerações, que idem, idem… Sem humildade, sem planejamento e sem uma justa estrutura moral, social e empresarial, correremos o risco de mais cedo que se possa imaginar jogar fora todo esse esforço que já está sendo executado. Todos nós, temos a obrigação de lembrarmos diariamente, que se acontecer de perdermos o tempo nessa velocidade alucinante que domina os assuntos do mundo nos dias de hoje nos condenaremos a um atraso tão trágico, que nosso país parecerá ter voltado à época colonial, porém sem mais ter a quem endereçar o brado de independência ou morte. 

  35. Do PiG-psdb é que não vai nascer o novo…

    … aécio never e cia vão tentar é ressucitar um defunto: fhc.

    Voltar atrás, nunca mais!

    Retrocesso de jeito nenhum… vamos explodir a casa-grande e derrubar o Apartheid Social.

  36. Sem os covardes da mídia que

    Sem os covardes da mídia que sabem e acobertam que não somos sociedade coisa nenhuma, vai ser difícil fazer uma sociedade do povo.

    O novo, mas novo mesmo, virá  se a pseudo sociedade surgir emancipada da opção da sociedade entre os bancos que nos domina.

    O espaço do novo crescimento econômico irá para qual sociedade nós queremos. 

  37. Quais os “novos” que prometem ?

    Nassif, o Gilberto Marignoni tem uma cabeça aberta e luz própria, porem está numa legenda que desmerece-o, e tem entre seus programas posições extremamente xiítas, e contra-producentes numa democracia.

    Assim como ele, que numa legenda de porte, seria um excelente quadro, por ter ideias inovadoras e visionárias, o PSOL tem outros correligionários de relativo pêso, como o Dep. Jean Willis, porem tem muitos extremistas, que usam o partido, apenas para agitar e desconstruir, “tudo o que está aí”  como eles dizem.

    Uma pena !

  38. Pra convidarmos novos participantes

    Quem visitar, assistir, ou quem tenha vontade de participar do Blog pode pensar (se não pensa, mesmo) que é de um grupo fechado, onde umas mesmas pessoas intervêm em quase tudo, sobre vários assuntos (sob vários Posts). Isto , então, inibe e contribui pra que novas pessoas venham a entrar e participar e dar suas colaborações. Parece, até, um campo exclusivo. Nas seções em que o tema é política no sentido estrito, futebol, copa do mundo, ap 470, e afins, então… podem se assustar e, se alguém com outra visão se manifestar (ou mesmo com visão semelhante, mas nuançada por ousar dar um toque de humor ou um toque provocativo contra o risco de unainimidades, aí, então, surgem quase xingamentos, tom de agressividade ou armadilhas de argumentação). Evito, não entro mais na quase totalidade dos Post, por isso , não tanto porque levei uma lapadas e incompreensões, parece até que o pessoal não consegue parar pra pensar um pouco que aquela voz por vezes dissonante não está fazendo um tratado pra poder justificar um simples , repito, toque de humor (o exemplo que já usei foi o humor dos judeus contra si mesmos), ou uma provocação pra vermos se saímos do pensamento único, das unanimidades (ou quase), pra ver se incentivamos mais gente a entrar e contribuir com pontos de vistas mais diversificados, pra compensar, enfim, os bons colaboradores que foram embora, desistiram.

    Isto também é um protesto, nesta seção.

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