A boa e velha cortesia


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Há um livro de HERMAN HESSE, hoje esquecido, O jogo das contas de vidro, onde num hipotético ano 2200 existe uma ordem não religiosa, mas de feitio monástico (opção pela não-posse de bens, celibato, etc.), que ocupa um trecho de terra como país soberano, a Castália. Esta é habitada pelos jogadores do Jogo dos Avelórios, pensadores totalmente dedicados somente ao que concerne ao Espírito (outra palavra quase esquecida). Pois bem, num certo trecho do livro narram-se os processos de escolha,  eleição e deposição do Mestre do Jogo dos Avelórios, o soberano de castália. Em tal processo, existem reuniões e discussões de toda ordem entre os membros da ordem. Mas aí nos é explicado que os castálicos, quando em discussão, adotavam a postura clássica chinesa para o comportamento entre pessoas que trocam idéias e discutem pontos-de-vista: a máxima polidez. Polidez tanto maior quanto maiores forem as divergências entre as partes. Quer me parecer que o atual momento pelo qual passa o país se sente a falta de tal postura. Não estou falando de outrem ou para outrem, falo de mim. Nassif, a propósito de tal discussão, sugiro seja este um tema para discussão em todo o portal. Temos a sorte rara, para o bem ou para o mal, de viver um momento histórico.  E não sermos dignos dele tem toda aquela característica de mal-gosto e pequenez tão própria da condição humana (mas que  pode ser controlada e temperada pela boa vontade). Não se está exigindo perfeição moral, seja o que seja isso, mas somente e simplesmente cortesia. As velhas e antigas boas-maneiras. Você acha que uma discussão sob este tópico pode prosperar?

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