O candidato do PSDB posando de vítima em um fato nebuloso, de difícil interpretação e com uso eleitoral ostensivo pelas supostas vítimas, no horário eleitoral, tal como ocorreu em 2006, se repete agora em 2010.
Acusa-se o adversário de tramar contra sua candidatura, por usar de informações obtidas ilegalmente para vencê-los. Mas o que se vê é justamente o contrário: um grupo político ostentando o suposto fato, com uso eleitoral explícito do vazamento dos dados fiscais de várias pessoas, para dizer ao eleitor que a campanha de Dilma está fazendo isso para derrotá-los, ilicitamente…Cola?
Mas só isso não basta, é preciso o auxílio devotado de alguns órgãos de comunicação, como a Globo, na TV, e os jornais O Globo, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, além das revistas semanais, Época e a Veja, adicionam-se alguns nomes do jornalismo conservador para tentar “legitimar o fato” e pautar a reta final da campanha.
É tudo igualzinho, o roteiro obedece uma cronologia idêntica, a maneira de atuar também. Os personagens também são os mesmos. Em 2006 conseguiram levar a eleição para o segundo turno, chegando ao cúmulo da edição do JN da véspera do primeiro turno ignorar a maior tragédia da aviação brasileira até então, a queda do avião da Gol, para não comover o eleitor com informações que poderiam desviar o foco do objetivo maior: derrotar Lula.
Tiveram menos votos no segundo turno que no primeiro turno, fato inédito nas eleições!
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