A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner e seu governo deram um exemplo de altivez, coragem política e senso de justiça e acerto de contas com o passado.
Kirchner resolveu enfrentar o maior grupo de comunicação do país, Grupo Clarín, algo como enfrentar a Organziações Globo no Brasil. Isso não é pouco, após bem sucedida ação parlamentar que criou a Ley de Medios, que possibilita a regulação para o setor em bases claras e equilibradas, democratização, amplitude de alcance e permissão para publicidade para as rádios comunitárias, entre outras ações. Pois bem, o governo argentino partiu para o ataque e, munido de um dossiê de cerca de 20 mil páginas acusa a apropriação indébita da empresa fornecedora de celulose, Papel Prensa, por parte do Clarín e do La Nación durante o período de ditadura, além da participação desses grupos de comunicação em crimes durante o regime militar, quando também agiram em sociedade com o regime autoritário no controle social da população argentina, através de seus editoriais partidários da pró-ditadura.
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