O efeito delay no Datafolha: a diferença pode ser ainda maior

Vox Populi e Sensus, apontaram as tendências bem antes

Pesquisa Datafolha aponta um rumo cada vez mais cristalizado: a vitória do projeto de continuidade do governo Lula, Dilma Roussef a primeira mulher a presidir o país.
O problema do Datafolha, sem se ater sobre os candidatos, é que o Datafolha vem sempre atrás, colhendo resultados com delay, logo superados por outros institutos de pesquisas, até mesmo pelo Ibope, que também apresenta as tendências depois de Vox Populi e Sensus.
O Datafolha é um instituto de pesquisas de opinião pública, vinculado ao jornal paulista, Folha de São Paulo, suspeitíssimo em seus editoriais conservadores, muito próximos das administrações tucanas em São Paulo, destacadamente de Alckmin até o governo Serra.

Crer que exista certa edição dos números poderia não ser um exagero, mas identificar que, nestas eleições, o Datafolha está com números publicados caducos, isto com certeza todos podem testemunhar.  Foi o último órgão a mostrar Dilma a frente de Serra, até cerca de um mês atrás a oposição estava liderando e com perspectivas de vitória.  Mas nos outros institutos esta perspectiva era quase nula, compare os resultados de final de julho e inicio de agosto dos quatro principais institutos de pesquisa:

Fonte Portal IG

 
 
Metodologia também capenga

João Francisco Meira, presidente do Vox Populi, aponta que a diferença entre os resultados dos institutos pode estar na metodologia e na amostra de entrevistados escolhidos. Vox Populi, por exemplo, as pesquisas são feitas através de parâmetros censitários apontados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística). O Vox Populi e o instituto Sensus chegam aos eleitores de áreas rurais no Brasil, Ibope e Datafolha não possuem tal alcance.

O Datafolha escolhe áreas onde existe maior circulação social, como uma padaria, uma praça ou uma zona comercial. Não fazem pesquisas domésticas, as entrevistas do Datafolha são feitas na rua, durante o horário de maior circulação de pedestres. “Pode parecer uma bobagem, mas num cenário de disputas ideológicas, o entrevistado está muito mais a vontade em responder uma pesquisa política em casa do que no meio da rua”, afirma Meira.

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Redação

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