Pesquisas eleitorais devem refletir escândalos e campanha de Bolsonaro teme abstenções

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Pesquisas devem mostrar impacto dos escândalos do MEC e abstenções com fuga de eleitores de Bolsonaro

Fotos: Divulgação

As pesquisas eleitorais dessa semana devem trazer os impactos do escândalo do MEC e da Caixa no desempenho de Jair Bolsonaro na tentativa de reeleição. A sua equipe de campanha, ainda, teme aumentar a saída de apoiadores que aumentaria a abstenção nas eleições.

Nesta semana uma nova sequência de pesquisas eleitorais será divulgada: do Ipespe na terça-feira e Quaest, PoderData e Exame/Ideia na quarta-feira (06).

Os números que estão sendo coletados entre ontem e amanhã devem espelhar o escândalo de corrupção no Ministério da Educação, com a prisão do ex-ministro e os áudios divulgados, além das denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente da Caixa, também ligado ao presidente.

Fuga de eleitores

Mas as notícias ruins esperadas pela equipe de campanha do mandatário ainda vão além. Segundo coluna de Mônica Bergamo, os marqueteiros acreditam que haverá um alto índice de abstenção, com a fuga de eleitorado do mandatário.

“Há um temor de que, imaginando que o presidente tem poucas chances de vencer, seu eleitorado, em parte, se desmobilize”, escreveu a colunista.

A suspeita teria sido levantada pelo que ocorreu nas eleições da Colômbia, com alta abstenção. No país, contudo, o voto não é obrigatório.

A abstenção no Brasil seria motivada, contudo, por quem apoiou Jair Bolsonaro e, agora, está em dúvidas. A menor quantidade de eleitores presentes nas seções eleitorais também impactará, diretamente, no resultado, aumentando o peso individual de cada voto, o que favorece o candidato preferido.

Aumenta votos válidos

A última pesquida divulgada, do Datafolha, na semana passada, mostrou Lula com 47% das intenções de voto, contra 28% de Jair Bolsonaro, 7% informando voto em branco ou nulo e 4% informando que “não sabe”.

Nestes últimos dois grupos, a soma é de 11%, o que eleva a porcentagem dos candidatos para os votos válidos, como é feito na contagem de votos, e Lula garantiria a vitória ainda no 1º turno com 53%.

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

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  1. 0 povo de São Paulo, tem a obrigação moral de Tirar da política Paulista, esses três vermes, por favor , número 1 dudu bananinha que o número 2 , Tarcísio Freitas , que nunca administrou uma quitando,e é carioca, o número 3 é a zambelle que não fez nada a não ser votar a favor do fundão e fazer fofoca nas escadarias do Planalto.

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