Eleitores estão mais preocupados com desemprego, inflação e impostos altos, aponta pesquisa FSB/BTG

A carga tributária imposta aos contribuintes é o primeiro ou o segundo maior problema da economia para 29% dos entrevistados

urna eletrônica brasileira
Foto: Agência Brasil

Imposto alto é um dos principais problemas da economia brasileira para os eleitores, segundo recente pesquisa de intenção de voto para a eleição presidencial deste ano realizada pelo Instituto FSB Pesquisa para o banco BTG Pactual. O objetivo da pesquisa era saber as intenções de votos para a eleição presidencial deste ano e, ainda, as maiores preocupações econômicas que a população brasileira tem atualmente.

De acordo com a pesquisa, a carga tributária imposta aos contribuintes é o primeiro ou o segundo maior problema da economia para 29% das pessoas entrevistadas, independentemente dos candidatos nos quais elas pretendem votar. À frente dos impostos aparecem apenas o desemprego e a inflação alta. A pesquisa ouviu mais de duas mil pessoas entre os dias 24 e 26 de junho.

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Segundo especialistas, os altos impostos abrem espaço para a concorrência desleal dos produtos contrabandeados ou pirateados, que não pagam qualquer tributo nem respeitam leis trabalhistas, por isso podem arcar com preços muito menores do que as companhias legais no país. Os altos impostos impõem custos pesados às empresas nacionais, reduzindo a competitividade e limitando a capacidade de geração de empregos. No último ano, o Brasil perdeu R$ 300 bilhões com o mercado ilegal, segundo levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP).

Entre os setores mais afetados pela ilegalidade estão vestuário, combustíveis, cosméticos, defensivos agrícolas e cigarros. O impacto da tributação na ascensão do comércio ilegal pode ser visto no cigarro ilícito – no Brasil a carga tributária para o setor de tabaco pode chegar a até 90%, enquanto no Paraguai, de onde vem a maioria desses produtos ilegais, é de apenas 20%. O mercado ilegal de cigarros ainda impede a criação de cerca de 173 mil novos empregos, segundo a consultoria Oxford Economics.

Com informações da FSB

Redação

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