MPL confirma participação em reunião de conciliação no Ministério Público

Jornal GGN – Os líderes do Movimento Passe Livre, contrário ao aumento do valor da passagem no transporte público em São Paulo, confirmaram ao Jornal GGN que estarão presentes a uma reunião de conciliação convocada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para esta quarta-feira (12), às 14h.

A iniciativa é do Promotor de Justiça Mauricio Antônio Ribeiro Lopes, responsável por procedimentos nesta área, que pretende estabelecer a primeira mesa de diálogo entre os representantes do movimento e as autoridades, segundo a assessoria do MP-SP. O objetivo é chegar a um consenso amigável e assim deter a onda de protestos que tem causado transtornos na cidade desde a semana passada.

Para os manifestantes que organizaram os protestos, a disposição de participar do encontro represente uma mudança de orientação, já que durante a manifestação desta terça-feira (11),  os mesmos líderes afirmavam que o diálogo com as autoridades do estado e do município só seria possível após a redução da tarifa do transporte público.

Manifestação de terça-feira

Na noite desta terça-feira o Movimento Passe Livre organizou uma manifestação pelas ruas do centro de São Paulo. Durante a marcha até pelas ruas da capital (Paulista, Consolação, Radial Leste, Av. Liberdade, Praça da Sé, etc.), até a descida da Rua Rangel Pestana, poucos confrontos foram registrados. Nessa via, um ônibus elétriico que estava parado foi incendiado por um grupo de manifestantes. Outro jovem, que também participava do protesto, apagou o incêndio.

Em frente ao terminal D. Pedro II, os manifestantes detiveram a marcha e, durante vários minutos, com palavras de ordem, convocavam os passageiros a integrar o protesto. Nesse momento, a tropa de choque iniciou a dispersão dos manifestantes, que foram empurrados para a região da Praça da Sé.

Após esse protesto houve um novo confronto na região da Avenida Paulista, que novamente resultou em prisões, agressões e vandalismo. Diversos manifestantes foram presos e devem responder por formação de quadrilha e destruição de propriedade.

Redação

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